tag:blogger.com,1999:blog-32443992164822064272024-02-06T18:14:41.329-08:00ArchiPolarisBruno Lagethttp://www.blogger.com/profile/01598312623075624377noreply@blogger.comBlogger14125tag:blogger.com,1999:blog-3244399216482206427.post-11068305973257529812012-09-16T12:57:00.000-07:002012-09-16T12:57:06.404-07:00PARTE III – OS DOZE SIGNOS E AS SEIS CLARAS LUZES SECUNDÁRIAS<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
A RODA DO
SAMSARA E OS LOBOS QUE WOTHAN DOMOU<span style="color: red;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-size: x-large;">PARTE III
– OS DOZE SIGNOS E AS SEIS CLARAS LUZES SECUNDÁRIAS</span></b><span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: right;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMOiOu2-mhkxGYBZFKXkXr8RHhpr4PrT80Rv5LGEQcOJcvsUtVRBS2DeW97JeC7nGSOMYP-OIF8jO6nnyc-vI2kUPPTJ3UPMtVeBjb4Jqi37iCgYidQVe4dma63HAAuh8c45_Z8dIyZ88/s1600/AVALOKITESHVARA.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="343" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMOiOu2-mhkxGYBZFKXkXr8RHhpr4PrT80Rv5LGEQcOJcvsUtVRBS2DeW97JeC7nGSOMYP-OIF8jO6nnyc-vI2kUPPTJ3UPMtVeBjb4Jqi37iCgYidQVe4dma63HAAuh8c45_Z8dIyZ88/s400/AVALOKITESHVARA.jpg" width="400" /></a><span style="font-size: x-small;"></span><br />
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;"><b>“<i>Mesmo quando teus feitos estejam
sendo contados, não fiqueis apavorado, ou aterrorizado; não mintas, e não
tenhais medo do Senhor da Morte. Teu corpo sendo um corpo mental, és incapaz de
morrer mesmo quando decapitado ou esquartejado. Na realidade, teu corpo é da
natureza do Vazio; não temais. Os Senhores da Morte são tua própria alucinação.
O corpo de desejos é um corpo de propensões, e vazio; o sem-qualidade não pode
ferir o sem-qualidade</i>.” (Bardö Thödhöl)</b></span></div>
<span style="font-size: x-small;">
</span></blockquote>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No Bardö Thödhöl,
o Livro dos Mortos tibetano, existem detalhes minuciosos sobre como é a jornada
do “morto”, desde sua morte até sua próxima encarnação. O povo, e os estudiosos
ocidentais mais superficiais, acreditam nisto literalmente apenas. Sacerdotes
de vertentes do Budismo mais populistas e safadas estimulam o tipo de crença,
nas pessoas, de que seus parentes estão sofrendo tormentos horríveis no Naraka
Loka por exemplo, e na China existe até um comércio de “dólares do inferno”, um
maço de dinheiro falso que compram nos templos e queimam como oferenda ao
parente morto para que ele possa pagar suas contas no inferno, ou mesmo
subornar um Juiz.<span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNDEJKmhlrR10GQyoXvhCrbBcxQfc8CunbD_O9FNVutRFw1QxLVVgqPiJnSddrzTX3eeXTJ6ZMEFzgfX3EnYTkUsZcYc6QPeZcM7hxIe2maWT-8sGRYwT_6weLGrL2CE__qmHLu3SVugg/s1600/purgatory+copy.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhNDEJKmhlrR10GQyoXvhCrbBcxQfc8CunbD_O9FNVutRFw1QxLVVgqPiJnSddrzTX3eeXTJ6ZMEFzgfX3EnYTkUsZcYc6QPeZcM7hxIe2maWT-8sGRYwT_6weLGrL2CE__qmHLu3SVugg/s320/purgatory+copy.jpg" width="213" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Cretinices à
parte... a constituição fractal da realidade material assegura que, pelos
mesmos processos que regem a transmigração da alma (teoria da originação
dependente), também a mente humana transmigra, EM VIDA, entre vários planos
oblíquos de significação da estrutura cultural habitual. Isto acontece com o
trânsito dos astros através dos signos.<span style="color: red; mso-bidi-font-family: Calibri; mso-bidi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">O Samsara, o mundo da dor e da
ignorância, pode se manifestar de uma ou mais maneiras, fisicamente falando,
mas para cada manifestação física deste universo existem seis manifestações
samsáricas (potências interferentes das modalidades estruturais das linguagens
racionais) que determinam como a realidade física será percebida e vivenciada.
No Bardö Thödhöl, descreve-se alegoricamente como a alma do “morto” (viajante,
transeunte, enfim, o que caminha) vê cada um desses </span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> </span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">reinos
ou Lokas, as luzes e paisagens que sobrevirão indicando à alma transmigrante o
seu próximo “mundo” a vivenciar.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Na doutrina budista dos
Rokudō-rinne (os Seis Caminhos), a alma transmigrada encarna em um desses seis
possíveis reinos ou Lokas, planos de realidade ontológica que determinam o viés
com que a realidade sensorial e intelectiva é percebida, atuando na estrutura
cultural habitual. Os seres progridem em Elix por ignorância dos laços que os
prendem ao Maya, segundo o princípio da originação dependente: o desejo-paixão
gera karma, e o karma, alterando a “densidade” da alma num esquema de camadas
que constitui a realidade no Samsara, a faz subir quando fica mais leve e
descer quando acumula mais karma e pesa mais; Avalokiteshvara aparece com um
aspecto próprio em cada Loka, e por seu aspecto de manifestação é possível
deduzir aonde o “morto” se encontra. Como eu já enfatizei, uma interpretação
mais refinada define os Lokas como planos não de manifestação, mas de
significação (ver a esse respeito os comentários de Kazi Dawa Samdup sobre o
Bardö Thödhöl).</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">É perfeitamente possível supor que
no jogo cósmico onde nós, Viryas, seres sencientes E conscientes, combatemos o
Samsara e suas forças geratrizes, o inimigo, por conveniência estratégica,
efetue uma transmigração ontológica para prender ao Karma um Virya que começou
a se mover estrategicamente, e assim anular seu movimento, como os peões no
xadrez se travam quando colocados um defronte do outro. </span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6qhWuuTIPH2-2QW1jYbaXM15Pr7jbz-1PUrpApGYAHvGyKfCWT9G-sDmOa_3vWEu3BoLSjsrlMC5WJZ-8e7ucxq8SxLYWfaew2EBEkWO5UDojxnJi4ObIUTTXiEtIOMhPhmkMeNwZo9I/s1600/wheel_of_six_realms_of_rebirth.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj6qhWuuTIPH2-2QW1jYbaXM15Pr7jbz-1PUrpApGYAHvGyKfCWT9G-sDmOa_3vWEu3BoLSjsrlMC5WJZ-8e7ucxq8SxLYWfaew2EBEkWO5UDojxnJi4ObIUTTXiEtIOMhPhmkMeNwZo9I/s320/wheel_of_six_realms_of_rebirth.jpg" width="228" /></a><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Supondo a possibilidade de, via um
símbolo sagrado simples ou complexo, haver uma transmigração ontológica do
microcosmo do Virya para um Loka distinto, a consciência não o perceberia, pois
suas funções internas (as esferas de sombra, os sentidos) permaneceriam
inalteradas, e a mente humana não tem uma auto-consciência imanente e perene o
bastante para perceber uma alteração de enfoque intelectivo ou plano de
significação (da mesma forma, é impossível à razão vivenciar a continuidade da
significação a não ser pela instância de significados sucessivos, como exposto
exaustivamente nos FSH1). A consciência imanente dos planos de significação e
da estrutura cultural habitual é impossível de se atingir para os que não
ascenderam ao Arayashiki, o oitavo sentido da consciência imanente e
verticalizada (curiosidade: na série de anime Saint Seiya, os guerreiros
precisaram desenvolver o Arayashiki para conseguir entrar e sair com vida e
consciência do mundo dos mortos... na verdade, tal estado permite entrar e sair
vivo e consciente de qualquer plano de significação, de qualquer exploração de
registros necessária). E exceto na hipótese de uma fagocitação da consciência
por um símbolo sagrado, uma psicopatologia neurótica ou um esforço consciente
da vontade, tal transmigração do plano de significação do Ego é possível de
acontecer por um segundo grau de determinação.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Um ataque deste grau de sutileza,
impossível de prever e pressentir, tem a virtude de capitalizar a Vontade
Egóica do Virya para uma porta falsa e mantê-lo longe de Thule. Sabido isto, é
óbvio deduzir que a transmigração, SE em S.G.D., é operada de acordo com o que
mais vai fragilizar o Virya em questão. Quando segue a sequência harmônica do
trânsito dos astros, o processo é mais linear, e eu exporei a seguir como seria
a jornada do primeiro ao último dos infernos, e o que isto tem a ver com os
Signos.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSF671Aahyphenhyphenc_ulBgQ0lpNVDBew8XmPslGDl-2v1pUGyC2RUldbMZsua_clPZfMd7AuC3uEG-IT0xzngQJfjDmXBVuK-rBBxJ-UCMikq8BSrwhm1ai-PaKN5ZKU7v-no6c73k2qs9IXpKw/s1600/X-The-Wheel-of-Fortune.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiSF671Aahyphenhyphenc_ulBgQ0lpNVDBew8XmPslGDl-2v1pUGyC2RUldbMZsua_clPZfMd7AuC3uEG-IT0xzngQJfjDmXBVuK-rBBxJ-UCMikq8BSrwhm1ai-PaKN5ZKU7v-no6c73k2qs9IXpKw/s400/X-The-Wheel-of-Fortune.jpg" width="228" /></a></div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">O contato inicial com a Opus de
Nimrod de Rosario costuma produzir um Kairós, uma instância onde é possível se
iniciar auxiliado pelo impulso de uma energia espiritual aterradora que se
liberta no instante do choque psicológico que tal Opus propicia. Digo “costuma”
produzir um Kairós, pois nem sempre é o caso; de todas as formas, é uma
experiência espiritual muito forte, que temporariamente multiplica a energia
psíquica e a canaliza para uma vontade expressa, a de libertação. Dado isto, a
reação da Alma, e a reação dos senhores do Karma, NA FORMA DE MECANISMOS
PREEXISTENTES NA NOSSA ESTRUTURA PSÍQUICA, começam a se articular.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Diz o Bardö Thödhöl,
alegoricamente, que o morto (alma confrontada com o labirinto) encontra a
“Clara Luz Primordial”, a própria não-substância do corpo de Vajra do Buddha
Amitayus; se o Virya reconhece essa luz como sendo a própria substância dele,
ele abandona o Samsara e jamais volta a encarnar nos mundos ilusórios da dor. Se
ao contrário ele teme a luz fulgurante, então a Clara Luz Secundária se faz
presente em seis diferentes tons, e o tom que mais atrair o morto determinará o
Loka onde deverá reencarnar. Isto quer dizer que o Virya pode sublimar a alma
no momento do contato com o Espírito, no furor inicial – perdida a chance,
vítimas da nostalgia ou de outro sentimento, ele recai no Karma e precisa
recomeçar a luta pela libertação, como o rei da Bavária que John Dee tentou
iniciar.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><span style="font-size: large;">DEVA LOKA – O
PLANO DOS DEUSES – EIXO VIRGEM/PEIXES</span></span></b><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8TPVPUWCr1O2NrXyFx7Zmn8CoxFXS9LxbZ4TCz6gJ6FuXIHxqd77K2kp5ToyS0UiaOFpIqqLttbuV8Mpv6Yb11pk0FeV9VB9c60fmx45jJt5_DAK74CnGc9Fvw3OmQtYl8K9Wrydxor8/s1600/DEVA_LOKA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8TPVPUWCr1O2NrXyFx7Zmn8CoxFXS9LxbZ4TCz6gJ6FuXIHxqd77K2kp5ToyS0UiaOFpIqqLttbuV8Mpv6Yb11pk0FeV9VB9c60fmx45jJt5_DAK74CnGc9Fvw3OmQtYl8K9Wrydxor8/s400/DEVA_LOKA.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Quando o Virya toma contato com
seu poder espiritual e se sente um Deus invencível, lembrando em seu Sangue que
o é, o karma começa a enredá-lo invisivelmente, de forma que pareça dobrar-se à
vontade do Virya enquanto na realidade o cerca e enreda. Se toda a energia
desenterrada da incipiente esfera Ehre não é canalizada em Tergum Hostis, ela
toda se dissipa em desejos – mesmo o desejo da libertação, o da vingança e a
vontade de poder e potência, são racionalizados e, portanto aumentam a energia
Kármica. “A César o que é de César”: todo pensamento racionalmente construído
prende ao mundo e gera karma.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">O primeiro passo do Karma, que
chamaremos “Inimigo” posto que é a vontade do Rex Mundi, é transmigrar
ontologicamente o Virya, ou seja, envolver sua alma na esfera do Deva Loka, o
mais alto dos seis mundos do Samsara, onde os deuses e semideuses se deleitam
com sua própria glória. Atraído por uma terna luz branca (similar, mas inferior
em brilho e intensidade, à Clara Luz Primordial), o morto encontra templos e
mansões titânicas construídas de pedras e metais preciosos – tal é seu estado
mental. Quando isto acontece, o Virya se torna cada vez mais seguro de si e de
sua jornada espiritual, queimando todo o Vril em desejos do devir, e buscando
poder no mundo ao invés de transcender e escapar do mundo.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfDbztx52CW36GyabezagKboUKWBK1kU091V3TC3ckuvW04iQTHuhtEGUbTRinq-8Y0VgG4Cd3AG2jTeB6uOn7afL15d-YRTkPSiGZL8lJ8x7dd7a1zo9fEdl1BJan_al8NlC1Y0nQl94/s1600/AS-IT-IS.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="199" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjfDbztx52CW36GyabezagKboUKWBK1kU091V3TC3ckuvW04iQTHuhtEGUbTRinq-8Y0VgG4Cd3AG2jTeB6uOn7afL15d-YRTkPSiGZL8lJ8x7dd7a1zo9fEdl1BJan_al8NlC1Y0nQl94/s200/AS-IT-IS.jpg" width="200" /></a></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">As pessoas tanto de Peixes quanto
de Virgem tem traços em comum. Retraídas, introspectivas e altruístas, são o
aspecto feminino da dedicação e do cuidado aos outros, puxando respectivamente
para o emocional ou para o racional essa missão inata do auto-sacrifício
ordenador do mundo. Indo mais fundo, Virgem e Peixes são as duas forças primárias
de dispersão da energia egóico-volitiva. Virgem peca pelo excesso de
detalhamento e racionalização, e Peixes por recolher todas as impressões para o
subconsciente profundo da esfera emotiva – em ambos os casos, a energia
psíquica é impedida de se transformar em ação imediata, por sentimentalismo ou
racionalização excessivos. </span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Signos femininos, Vesta e Derceto,
são ambos os mitos de Virgem e Peixes mitos que aparentam uma fragilidade
exterior, mas representam uma força interior de resiliência e ordenação
harmônica do microcosmo (aqui, tomar “harmônica” no sentido original de
sincronização ao plano entelequial). Se um astro está em Virgem no mapa astral,
a tendência será de uma harmonização criteriosa e racional daquele astro à sua
função arquetípica; em Peixes, se dará uma sincronização arquetípica por um
processo mais subconsciente e apaixonado, com resultados opostamente similares.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Por causa disso, este eixo
equivale ao Deva Loka, pois diz a doutrina budista que o céu dos Devas é o pior
dos infernos: um pensamento dissonante da onda harmônica pode aniquilar o
indivíduo eternamente, ou seja, estamos diante de uma poderosa força
restauradora do trânsito da alma pelos Elix. </span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">O objetivo do Karma nessa etapa
inicial é duplo. Por um lado ele deseja justamente que o Virya em vias de
despertar adquira uma confiança imprudente e pense dominar a situação para não
perceber que sua vontade está sendo canalizada para o cognoscível e o mundano
pela racionalização típica de Virgem, mesmo com toda a roupagem espiritual que
o poder de auto-ilusão netunino de Peixes fará crer autêntico. Acontece que,
mesmo que seja uma fase de vitórias e avanços para o Virya, todo desejo
aplicado ao mundo causa energia kármica, e o segundo objetivo do inimigo é
fazer acumular energia kármica o bastante para tornar o corpo astral mais denso
e causar o afogamento gradual nas camadas inferiores do Samsara: aqui se
acumula a energia kármica para impulsionar a descida-armadilha até o Inferno.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia898wsynfuj9v9OnAKdDbTXvJQKy2ue7OqboqtRxbbyKV06gDM1wQelOZeaCYX_MHtN8TrVchVwoFdWQhyphenhyphenIT99yto6hyyAvHNneLEdgrPqucm8BS6yQH6jZDt1PxcywdN8aU7ETyGQos/s1600/07-Major-Chariot.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEia898wsynfuj9v9OnAKdDbTXvJQKy2ue7OqboqtRxbbyKV06gDM1wQelOZeaCYX_MHtN8TrVchVwoFdWQhyphenhyphenIT99yto6hyyAvHNneLEdgrPqucm8BS6yQH6jZDt1PxcywdN8aU7ETyGQos/s320/07-Major-Chariot.jpg" width="184" /></a></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Mas nesta fase inicial o Virya
ainda se sente importante. O próprio Belicena Villca instila nas mentes a
nostalgia pelo passado, nossas civilizações guerreiras e heróicas e a forma
injusta e maligna com que foram derrotadas, e toda a decadência do Kali Yuga.
Se o Virya não sublima essa nostalgia incorporando em si as qualidades dos
nossos antepassados, desejará recriar, recuperar, vingar ou ao menos prantear o
passado (quando o passado deveria ser na realidade incorporado e sublimado); é
esse desejo-paixão subconsciente pela própria Minne que é o primeiro extravio,
propiciando a vivência do Deva Loka e o acúmulo de Karma. Neste plano,
Avalokiteshvara aparece como Buddha brGya-byin com a flauta doce dos prazeres,
ensinando aos devas que não devem se orgulhar em demasia por sua posição no
mundo mais alto, pois eles também deverão eventualmente reencarnar. Neste Loka
o veneno agregado é o Orgulho, e pela imprudência da arrogância muitos
hiperbóreos caem no Karma.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Esta é a forma de sofrimento,
pisciano, oculto, dos Devas, deuses e semideuses do Samsara: o passar do tempo
que indica a proximidade inevitável de seu fim, a agonia das areias do tempo
fluindo rumo ao esgotamento... no subconsciente de cada Deva, no fundo das
cavernas de Derceto, existe a finitude como último pavor. O Virya preso neste
plano também começa a sentir essa agonia na forma da urgência da ação, da
necessidade de agir, e conforme o próprio mundo-Deva o rejeita por sua postura
luciférica, pervade nele um sentimento de impotência, de que deve arrumar uma
Estratégia para guerrear contra os Devas, mesmo antes de sua individuação completa.
Tal urgência imprudente desvia o foco da Gnosis do micro para o macrocósmico, e
cada vez mais se fará essencial para o Virya um tipo de “espiritualidade”
racionalmente inteligível. Ele se sentirá subitamente impotente frente aos
Devas de Shambhala, e os verá interpostos no seu caminho (quando, no início, a
pureza de sua energia espiritual poderia tê-los incinerado por Nirvana: o poder
hiperbóreo da Extinção do Manifesto). Quando o Virya então cai no desespero de
buscar uma estratégia imediata, se unindo a pessoas como ele não preparadas
para tal, Avalokiteshvara gira a roda do Karma e transmigra o Virya para o
plano imediatamente inferior.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><span style="font-size: large;">ASURA LOKA –
O PLANO DOS TITÃS – EIXO LEÃO/AQUÁRIO</span></span></b><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgUlqCm0NIn5UXQu6oAohqMWJWLLplbonvXVxkUuX3X3l_rhdZVxkdQCruM2qGIe8PKZW1hhcKLAMdPyUSnoAeSftkWjMn2dtfIVWX80baPeUtffm5FoXJDwWZr_-GrXgrN1n3itvMFx8/s1600/ASURA_LOKA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjgUlqCm0NIn5UXQu6oAohqMWJWLLplbonvXVxkUuX3X3l_rhdZVxkdQCruM2qGIe8PKZW1hhcKLAMdPyUSnoAeSftkWjMn2dtfIVWX80baPeUtffm5FoXJDwWZr_-GrXgrN1n3itvMFx8/s400/ASURA_LOKA.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">É bastante comum um círculo de
Viryas que se reúna fora de um Kairos ou onde o estado mental dos indivíduos
não está isolado o bastante, que indivíduo e coletivo transmigrem
psicologicamente para o reino Asura, onde o sentimento predominante é a inveja
alheia pelos frutos da Árvore do Conhecimento: atraído por uma terna luz verde
(como o Raio Verde que emana da Origem, porém muito inferior em qualidade), a
alma andará como que em uma floresta faérica, ou entre círculos de fogo fluindo
em direções opostas, indicando sentimentos de religiosidade arrogante e
violência como prazer. Neste Loka, Avalokiteshvara se manifesta como Buddha
Thag-Bzang-ris numa armadura de cavaleiro, erguendo uma espada para reprimir as
brigas por inveja (claro, reprimindo os que se rebelaram contra os Devas e a
ordem kármica do adharma, ou seja, nós os luciféricos).</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMW8S-zwaMlv2i2gstQgKwVATb2g1HaZv2DdqtKd_9NV292iw_OCqwhFvVcSxGaUpHQEKAeamGYDTsnGAKLPJYbf_bm4ODOzkD2OEVQ3ddeNBIAmqpbw05vyP-hVBL3MiCB2rzeGPO1dg/s1600/04-Major-Emperor.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMW8S-zwaMlv2i2gstQgKwVATb2g1HaZv2DdqtKd_9NV292iw_OCqwhFvVcSxGaUpHQEKAeamGYDTsnGAKLPJYbf_bm4ODOzkD2OEVQ3ddeNBIAmqpbw05vyP-hVBL3MiCB2rzeGPO1dg/s1600/04-Major-Emperor.jpg" /></a></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">O Asura Loka é um lugar de disputa
e guerra constante, e por esta natureza é uma armadilha fácil para os
Hiperbóreos, cuja postura rúnica expressa para o sensível o Tergum Hostis. O
Veneno Agregado que anula um Valor incipiente é a Inveja, neste Loka, mas
inveja nada mais é do que uma expressão terrífica do desejo-paixão, que provém
da ignorância da real situação do Selbst. Explico.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">A própria natureza do Tergum
Hostis, recuperado gradualmente no caminho gnóstico, implica um esforço
isolante ativo, possui uma natureza ígnea, ativa. A maioria dos Viryas traduz
tal natureza ígnea pela esfera astrológica de Marte, a ação, a guerra, a
atitude viril; porém, pela ignorância da real situação, absolutamente
transcedente, do Selbst, deduzem que necessitam de alguma forma de ação externa
para si próprios, a priori da orientação absoluta. Então, pela força da
ignorância, o desejo-paixão se manifesta de forma marcial pela vontade de
guerra, pelo orgulho marcial, e sem perceber os Viryas são privados de sua
jornada isolante e caem na atitude de amor mundano pelo samsara, ao querer
transformá-lo: para um Virya extraviado dessa maneira, a cultura, a política,
os caminhos e descaminhos do mundo serão de grande importância, e ele nutre um
desejo de transformação radical da realidade do mundo que, por nobres (e não
raro nobilíssimos) que sejam seus objetivos, nada mais são que amor ao mundo,
um amor que exige uma purgação prévia para poder ser expresso e fruído.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> </span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Astrologicamente
falando: a agonia pisciana causada lá atrás no Deva Loka pela consciência da
finitude se traslada para Aquário, seguindo o “caminhar do Sol”; Aquário,
regente da casa gregária e social chamada Benefacta, dará à psique do Virya um
enfoque coletivista para a Gnosis; ele buscará avidamente seus iguais, e
associar-se e fechar-se em círculo adquire uma preeminência maior do que o
caminhar individual.</span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> </span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Indo
mais fundo: enquanto a ideia sintética por trás do eixo Virgem/Peixes é o
Sacrifício do Ego pela harmonização arquetípica, a do eixo Leão/Aquário é a de
Redenção pela Dedicação (aplicação da vontade consciente capitalizada por um
símbolo agônico): o Aquariano, gregário, tenderá a sempre se dedicar a algo de
maneira sacralizante como forma de redenção pessoal, e o Leonino, pensando a
mesma lógica na direção inversa, sempre tenderá a oferecer e exibir ao mundo o
que ele julga de valor em si, esperando uma valoração positiva do mundo –
definindo a si mesmo em termos desta valoração. Vale a pena notar que até aqui,
e na verdade SEMPRE, a ação dos signos será a de capitalizar a vontade e
neutralizar seu caráter egóico.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> </span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Leão,
regido pelo Sol, cujo coração Regulus é um dos quatro Grandes Arquitetos
Celestiais que regem o plano material (os demais sendo Fomalhaut, a Boca do
Peixe, com seu famoso formato de olho de fogo; Antares, a Cauda do Escorpião; e
Aldebaran, o Olho do Touro), é um signo extrovertido e de coração aquecido.
Aquário, mais racional e frio, é sua antítese aparente, mas ambos se unem
arquetipicamente na questão da anulação da autopoiesis do Ego, na definição de
si mesmos a partir da valoração externa. São forças que geram este extravio do
Ego, e representam o céu dos Asuras ou Titãs que estão em eterna disputa, pois
o poder interno se perdeu, e tenta-se recuperá-lo exercendo poder sobre outrem
ou outra coisa.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Aqui, o cerne do extravio está em
supor um vir-a-ser, de si ou do mundo, mensurável e qualificável, sendo que o
Ser é absoluto (a princesa Isa advertiu Nimrod de que, em seu retorno, ele
despertará de tal forma que parecerá que todos os Kalpas de aprisionamento
terão sido um efêmero segundo) e não pode vir-a-ser, mas é imutável em seu
corpo incorruptível de Varuna-Vajra, o verbo diamantino do Fogo Frio
absolutamente imóvel em Si Mesmo. Isto significa que o Virya crerá na
necessidade de criar algo para o mundo para poder vir a ser, para cumprir com
uma meta ou uma noção de Honra (lembrando, de Nimrod de Rosario, que “Honra” é
tão-somente a resignação de símbolos ontológicos: nenhum código moral ou de
conduta, mas toda a liberdade e poder latente do Caos na resignação sêmica, na
purificação da Ignorância).</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6a81cSqU08PoMf0rh0gdKxjI0HUJLmzvXYDA7rdh4FfMyKGmw4PAkdIcBDWFtTt6EJJSDCFeQKPp3C6B0n3PJG49C_HCUiZRNHDzXjzibgSSg8nfO2h-Ru2SJKfIPbV57s7bXm5b9v84/s1600/L7b-Banish.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="226" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg6a81cSqU08PoMf0rh0gdKxjI0HUJLmzvXYDA7rdh4FfMyKGmw4PAkdIcBDWFtTt6EJJSDCFeQKPp3C6B0n3PJG49C_HCUiZRNHDzXjzibgSSg8nfO2h-Ru2SJKfIPbV57s7bXm5b9v84/s320/L7b-Banish.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> </span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Presos em Asura Loka pela projeção
temporal do Ser, os Viryas desprendem sua energia no mundo sensível e para o
mundo sensível, dependendo da companhia, da colaboração e acima de tudo do
feedback de outros (tendência gregária na formação de círculos e no convívio em
círculo); sendo mais político, ideológico, dialético, do que propriamente
espiritual (portanto, em-tempo e cultural); colocando uma missão “para os
outros” em destaque, buscando agir na macroestrutura fora de um Kairos
coordenado por um Centro Carismático transcedente, na esperança de que a dedicação
a outrem purifique o próprio sangue, sendo que a purificação absoluta, o
conhecimento alerta de si mesmo, é requerida a priori de qualquer movimentação
macrocósmica por uma questão mesma de segurança e de se saber o que faz;
finalmente, após mergulhar no desejo-paixão de reforma do mundo, de purgação
beatífica pela ação e de heroísmo salvífico (repito: frutos da Ignorância da
natureza eterna do Eu e da ação dos Khairé), o Virya cai nos estados mais
baixos possíveis de paixão dentro do Asura Loka. Seu comportamento se
assemelhará ao dos próprios Asuras, que são como deuses, mais impulsivos e
arrogantes, menos benevolentes e menos impassíveis do que os Devas.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<i><u><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Uma nota
importante:</span></u></i><i><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"> não faço nenhuma crítica às estratégias
psicossociais e macrocósmicas EM SI, nem à sua utilidade ou necessidade; o que
estou descrevendo são indivíduos que buscam uma ação exterior a priori da
interior, por temer a ação interior necessária, ou achar que vá ser
"salvo" pela dedicação a uma ação exterior.</span></i><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Já neste ponto, o desejo-paixão,
força geratriz do Karma, fez acumular no Virya uma quantia já considerável de
energia kármica, que implica maior cegueira e ignorância, e por isso sua
atitude decai. Neste Loka, isto significa que a Gnosis se transformou primariamente
numa questão coletiva, do e para o coletivo, e os rumos da política ou o
atavismo de um antigo ideal significarão mais que a interiorização. É a
preeminência do externo sobre o interno. Disto se segue um comportamento
totalmente voltado para o gregário (logo agnóstico) que se torna político em
essência, a própria essência venenosa do Asura Loka: desejo de poder e
proeminência, inveja, malícia, e uma atitude lúdica e teatral em relação ao
próprio Ego, que precisa agradar e ser apoiado por outrem. Um Virya neste
estado verá beleza e valor somente naquilo que “transforma” o mundo, que dá
resultado: por incrível que pareça, é comum mesmo no métier ocultista achar uma
mentalidade Realpolitik, pragmática, voltada para resultados. A forma da ação
toma proeminência por sobre sua essência sêmica, noológica, que fica sutilmente
em segundo plano, ainda que não se o perceba. Moralismo. Melancolia patriótica
e geosófica. Ligação sentimental com a terra ou com a pátria. E o pior de tudo,
uma soteriologia subentendida que é francamente vergonhosa para alguém cujo
objetivo é a individuação ôntica.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">No final do Sidpai Bardo, na
iminência do renascimento, a consciência escolhe sua matriz para o
renascimento, porém quanto mais impura a massa que constitui essa matriz, mais
atraente será seu cheiro – quem tem ouvidos que ouça.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Aos presos neste Loka, o
ensinamento taoista do ser-pelo-não-agir (em-tempo) será pior compreendido como
covardia ou apatia, ou se compreendido, será temido e tomado por absurdo. E tal
incompreensão deriva da Ignorância mencionada: crerão no vir-a-ser (fazer
acontecer) e estarão tomados de paixão por formas eidéticas ou morais, lúdicas
ou sacralizadas, do Mundo.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Além deste ponto, o Virya não mais
conseguirá ou desejará verdadeiramente olhar para dentro de si, pois o
desejo-paixão mundano terá tomado toda a Vontade efetiva. Sentirá uma confiança
exterior em sua imagem lúdica projetada de guerreiro ou iniciado, mas
interiormente será devorado pelo próprio Tergum Hostis do Espírito que começou,
lá atrás, a despertar.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><span style="font-size: large;">MANUSIYA LOKA
– O PLANO DOS HUMANOS – EIXO CÂNCER/CAPRICÓRNIO</span></span></b><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS4dVMpe4RiwwREOe8zmA_LpfNq9YMeHGgcPkkavO9N2uB9ZOflhQnjHoB2SCNsAILr0JcF4LaHUKCT-UiD4vpKF0faoxrEEqjP9BQDGNusXg7yTIZdTbvBXSR5_v05KQiYQSxhmRjtH4/s1600/MANUSIYA_LOKA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjS4dVMpe4RiwwREOe8zmA_LpfNq9YMeHGgcPkkavO9N2uB9ZOflhQnjHoB2SCNsAILr0JcF4LaHUKCT-UiD4vpKF0faoxrEEqjP9BQDGNusXg7yTIZdTbvBXSR5_v05KQiYQSxhmRjtH4/s400/MANUSIYA_LOKA.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Tal choque essencial gerará a
tensão suficiente para que Avalokiteshvara gire a roda do karma e o Virya seja
transmigrado do Asura Loka para o Manusiya Loka, o Mundo Humano, atingido pela
junção de paixão, desejo e dúvida. Atraído por uma terna luz amarela, o Virya
assumirá este plano que, segundo algumas fontes, é o único dos seis planos a
partir do qual é possível escapar ao Samsara, e compreendendo os Lokas como
estados mentais entende-se a advertência do Pontifex de que um equilíbrio
perfeito entre as esferas afetiva e racional é essencial para apontar a
consciência ao Selbst. Avalokiteshvara aqui se manifesta como o Buddha
Sakyamuni que anda com o cajado e a tigela de mendigo para ensinar a humanidade
a rejeitar a ignorância do ódio (ou, usando uma linguagem cabalística,
substituir a águia pela pomba...).</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Como um reforço geográfico a esta
idéia de centralidade, as cúspides das casas 4 e 10, regidas por Câncer e
Capricórnio, ocupam respectivamente as posições do Sol à meia noite, e ao meio
dia, ou na terminologia astrológica, Imum Coeli e Medium Coeli; o plano humano
é o ponto decisivo intermédio onde todas as emoções e pensamentos dos outros
Lokas confluem, e o objetivo da neutralidade se torna mais palpável.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIrDd2CITdCDHpncMxQ1mIMK6HJXKgYfslKZto-F4p6NtAjSUgXRrjag-1K6X0jeYkhthFNSu6Kh-HogJ76fpULhyphenhyphenKbQC93xMz22sBEsgCh3pdMuFT4EFDy9CviD3B9X1emymN43D4Kk0/s1600/cria%C3%A7%C3%A3o+com+apego.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiIrDd2CITdCDHpncMxQ1mIMK6HJXKgYfslKZto-F4p6NtAjSUgXRrjag-1K6X0jeYkhthFNSu6Kh-HogJ76fpULhyphenhyphenKbQC93xMz22sBEsgCh3pdMuFT4EFDy9CviD3B9X1emymN43D4Kk0/s1600/cria%C3%A7%C3%A3o+com+apego.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">A palavra-chave para a ação
psíquica do eixo Manusiya, composto por Câncer e Capricórnio, é
"âncora": o mundo humano, sempre pendendo num equilíbrio de fio de
espada entre o animal e o divino, vive sendo arrastado do divino para o animal
de maneira dolorosa pela ação do Kaly Yuga. Nos aferramos à personalidade
encarnada desde o nascimento do Ego, pois Câncer, regido pela Lua, é a própria
geratriz primitiva do Ego, cuja matriz são as reações subconscientes que se
acumulam e são estruturadas a posteriori pelo Sol. E no entanto, e aí está a
armadilha, justamente por ser o Ego um construto cuja matéria prima vem de fora
(dos símbolos que impactam a esfera de sombra), ele depende eternamente dessa
retroalimentação externa: no mito de Capricornius, os filhos de Pricus eram
irracional e irreversivelmente atraídos pela terra firme, e continuavam
correndo do mar para a terra por mais que isto significasse a anulação de si
mesmo, a animalização do ego (proeminência das reações da esfera de sombra).
Isto porque Capricórnio explora justamente a incompletude canceriana do ego, e
tenta criar novas âncoras, novas formas de estima através de objetivos
idealizados, do status, das responsabilidades, da profissão, da disciplina, papéis sociais, e de todas as
cadeias auto-impostas que, na lógica capricorniana, conferem ao Ego dignidade,
honra e identidade.</span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Em resumo, esta ação dual de
Câncer e Capricórnio de retroalimentação do Ego através das relações
arquetípicas de valoração e sentido prendem fortemente a consciência à projeção
temporal, arquetípica, de um Self eternamente em construção. Este, absorto em
suas maquinações e considerações “Estratégicas”, quando sofre a transmigração
de Asura para Manusya não perceberá nenhuma mudança no pensamento, mas
intimamente a importância relativa dos fatores mundanos (não necessariamente
materiais mas arquetípicos, racionais) na formulação da estratégia, e na
vivência da Gnosis, o afastará brutalmente da orientação. É o ponto onde nas
mitologias antigas se exclamou, “os Deuses nos abandonaram”, e que na carta de
Belicena Villca se chama “Fadiga de Guerra”. A queda ao terceiro dos seis
planos do Samsara traz uma sensação esmagadora de que “a magia se foi”. Sendo
que a "magia" nada mais era do que a ciência da elevação e
destacamento de Si Mesmo, a orientação Vertical.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXN3r0N04ZozPM7_0akvgVervkk1H6NFU7Dw-gTTN7JaeSzHkuS-9TBa6qgYljoIss-kytAcwrBbwBtBHXVYTsv4gG4lZTsX1mw_pTGH5xXiw1xGKf7FcH5CVGLeQQZHeYaQwtaKSU4JE/s1600/Lost_Hope_by_fatranita.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXN3r0N04ZozPM7_0akvgVervkk1H6NFU7Dw-gTTN7JaeSzHkuS-9TBa6qgYljoIss-kytAcwrBbwBtBHXVYTsv4gG4lZTsX1mw_pTGH5xXiw1xGKf7FcH5CVGLeQQZHeYaQwtaKSU4JE/s320/Lost_Hope_by_fatranita.jpg" width="240" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Mesmo que não afetado na sua
vontade de lutar pela orientação, a fadiga de guerra faz com que o Virya
desaprenda o Vertical, o Caos como redenção contra a ordem; ele pensará
arquetipicamente, e agirá arquetipicamente, caindo no Labirinto. Aqui, não
adianta o quanto se conheça dos princípios espirituais da via da Mão Esquerda,
pois o íntimo, o coração, não saberá mais operar com a vontade egóica, amoral,
ilógica, despreocupada com o externo. A moralidade prevalecerá sobre a Gnosis.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Perdido o princípio
verticalizante, o Virya estará sujeito totalmente à vontade do Karma, e como os
milhões de europeus que lutaram inconscientemente pelos princípios hiperbóreos
de Montségur e de Wewelsburg sem conseguir se libertar pela morte em batalha, é
castigado pela grande mãe compassiva que gira a roda do Karma e o reduz a um
animal.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><span style="font-size: large;">TIRYAGIYONI LOKA - O REINO DOS
ANIMAIS - EIXO GÊMEOS/SAGITÁRIO</span></span></b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXfo10R6yC1com_mUvxcSeR-aDt0Csj2pniVxz5qAM7Q5uq6LRGJFLm8uwVXvgw2gpOK4JpuE9X3zD5M3azbgh_Aq1aeUPsoZ1GQvqqF_JqcIDo459YlVFi0y3ztC_aOJo6bEaCHbzn5I/s1600/TIRYAGIYONI_LOKA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgXfo10R6yC1com_mUvxcSeR-aDt0Csj2pniVxz5qAM7Q5uq6LRGJFLm8uwVXvgw2gpOK4JpuE9X3zD5M3azbgh_Aq1aeUPsoZ1GQvqqF_JqcIDo459YlVFi0y3ztC_aOJo6bEaCHbzn5I/s400/TIRYAGIYONI_LOKA.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Isso não deve necessariamente ser
entendido no sentido literal. O Virya é reduzido ao princípio animal quando
sofre a transmigração do Manusya Loka para Tiryagyoni Loka. Aqui é o fim do
engano estratégico sutil e o início do castigo kármico deliberado e sádico.
Atraído por uma terna luz azul como as águas da subconsciência, a alma verá
brumas, cavernas e buracos profundos na terra, todos sinais do difuso, do
confuso e pouco discernível.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEQdk85E9porlZ4D5-dp79ethsFiG6HoXE6T4ItmzyLT9Fqbr_ae-z3wjL8mBrFlizvudHvJqO4bkkRv8kMkrN09ljsOxlyn6mHf8Ni-C42d-iwbAPSBIPmGpI9ht9OcBG5SL4p-Qm8J4/s1600/Endless_Pursuit_of_Knowledge_by_TheBoyWhoPaints.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgEQdk85E9porlZ4D5-dp79ethsFiG6HoXE6T4ItmzyLT9Fqbr_ae-z3wjL8mBrFlizvudHvJqO4bkkRv8kMkrN09ljsOxlyn6mHf8Ni-C42d-iwbAPSBIPmGpI9ht9OcBG5SL4p-Qm8J4/s320/Endless_Pursuit_of_Knowledge_by_TheBoyWhoPaints.jpg" width="213" /></a></div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Lembrando que ainda o Virya se
sentirá espiritual e com vontade de lutar, pouco antes ele perdeu o gnóstico, e
em Tiryagyoni Loka ele perderá também a segurança no raciocínio, caindo na
aflição de precisar buscar mais conhecimento, como os animais que chafurdam na
estupidez: o Virya se sentirá estúpido, logo desta transmigração.
Avalokiteshvara aparece como Buddha Seng-ge rab-brtan que carrega o livro do
conhecimento, e o Virya, sentindo-se impotente por seu conhecimento parco do
mundo, buscará retomar a Gnosis perdida pelas vias da razão, do estudo das
ciências arquetípicas e ocultas que, ele sente, lhe trará de volta o poder
perdido. Ou mesmo buscará os conhecimentos do mundo, pois pensa que tal
conhecimento o deixará mais combativo.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br />
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Vale frisar, porque nunca é
demais, que "renascer" no mundo animal não significa necessariamente
nascer do ventre de uma coelha ou de uma vaca... o que diferencia os animais do
restante dos humanos é a insuficiência do conhecimento consciente, ou seja, uma
maior aderência aos mecanismos racionais, emocionais e instintivos da Esfera de
Sombra - como se a ação dos astros sólidos, de Mercúrio a Marte, tivessem uma
força esmagadoramente superior à dos astros da esfera de luz, os planetas
gasosos. </span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Ora, qualquer pessoa, como a
maioria dos Pasus e os que tendem a um comportamento Pasu, são animais neste
sentido, pois têm a cada instante seu pensamento e sua vontade condicionados
pelos mecanismos da Esfera de Sombra, e construídos pela estrutura cultural
habitual. A Consciência, diria Gurdjeff, é um luxo. Um luxo de poucos que
conseguem escapar do arquetípico, do precondicionado.</span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Gemini, regido por Mercúrio, é a
personificação do pensar racional, como a Lua o é da esfera afetiva; seu
complemento arquetípico é Sagitário, que representa um impulso, um desejo, de
partir da esfera racional rumo à esfera de consciência. O Virya transmigrado ontologicamente
para Tiryagiyoni Loka viverá esse fluxo constante entre a consciência apontando
a insuficiência do conhecimento, remetendo a Gemini, e da esfera racional
desejando a elevação da consciência, remetendo a Sagittarius, que tenta espiritualizar os argumentos de gêmeos mas é sempre determinado sêmica e dogmaticamente, numa gangorra de
aflições que desgasta ainda mais o Virya e o afunda em argumentos kármicos.</span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlHlboFJ0U3IyzySOrrmd2rqlB-0xmWHo4hWdFM1CXbXax9wHfoLuwrlePjIHLA0UXuzNTGXm5MPTzMjkgJbBiO5-6ZUu5zGKOwTM_UcJzXhCi2SXvYa_3KZ8mIVmTxIjEX-b9HXC20RM/s1600/Raban-Maur_Alcuin_Otgar-300x307.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhlHlboFJ0U3IyzySOrrmd2rqlB-0xmWHo4hWdFM1CXbXax9wHfoLuwrlePjIHLA0UXuzNTGXm5MPTzMjkgJbBiO5-6ZUu5zGKOwTM_UcJzXhCi2SXvYa_3KZ8mIVmTxIjEX-b9HXC20RM/s1600/Raban-Maur_Alcuin_Otgar-300x307.jpg" /></a><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Isto significa a queda do humano
pelo animal, pois a Gnosis perde até o enfoque de uma práxis da esfera de
consciência e passa a ser enfocada a partir da esfera racional como corpo de
conhecimentos; se afastando ainda mais da pureza original de seu poder, o Virya
buscará poder no mundo, no conhecimento do mundo, na política, nas fantasias
militares, e quaisquer subterfúgios que possam auferir poder de transformação
do mundo sem efetuar mais o olhar introspectivo (exceto para externar
passivamente os sentimentos e símbolos que inundam a esfera de consciência). O
próprio signo da serpente emergirá na mente do Virya com um peso aterrador,
representando a impossibilidade da libertação espiritual e emanando sentimentos
de intimidação perante os milhões de reflexos mundanos do inimigo.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Os Viryas em Tiryagyoni Loka,
aflitos pela insuficiência do conhecimento, estão quase destruídos por dentro,
pois a tensão entre a hostilidade do Espírito e o desejo-paixão da Alma pelo
signo da serpente gerará uma dor anímica que o Virya preferirá não prestar
atenção, se chafurdando mais e mais no macrocósmico.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><span style="font-size: large;">PRETA LOKA - O PLANO DOS ESPECTROS
FAMINTOS - EIXO TOURO/ESCORPIÃO</span></span></b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikqY7XHhPg_NhXK1ikhVSFwRl8TtxBT9Gn7gDNauM4X8LT7XkM4grniVAB7PfhOqPftbr_bACJFOAiBKXZMqbUEmXf8O515jzdXVtKVhKswk5CHek9456GzhRjIV6L7tFIY8noNKJMA5Y/s1600/PRETA_LOKA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEikqY7XHhPg_NhXK1ikhVSFwRl8TtxBT9Gn7gDNauM4X8LT7XkM4grniVAB7PfhOqPftbr_bACJFOAiBKXZMqbUEmXf8O515jzdXVtKVhKswk5CHek9456GzhRjIV6L7tFIY8noNKJMA5Y/s400/PRETA_LOKA.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Acumulando mais desejo-paixão, e
já mundanizados e sem praticamente nenhuma confiança real em si mesmo ou
memória da auto-afirmação gnóstica (cuidado para não confundir com projeção
lúdica), gira-se mais uma vez a roda do Karma e o Virya cai rumo ao Preta Loka,
o reino dos espectros famintos que estão abaixo dos homens e animais; atraídos por
uma terna luz vermelha como o sangue derramado, a alma verá grandes espaços
desolados, florestas destruídas e selvas hostis como sinais de que transmigrará
em um espectro faminto: neste reino sente-se uma fome e uma sede insaciáveis,
um impulso sempre na agonia de querer realizar sem que nunca consiga; o
aprisionamento neste Loka atinge a todos os que idealizaram o irreal e o
sacralizaram noologicamente. Avalokiteshvara aqui aparece como Buddha
Khar’Bar-ma, que “ensina a perfeição da generosidade” (uma tentativa de
canalizar a tensão agônica espírito-alma para a expressão de uma vontade
consciente que outorgue sentido aos
entes).</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXUy52Ajw6znOHJKXGKxbNZvVLu5SUlUEdj9P91XCzZC_owGkaQG-vzdI8Nyt9-pU8u0dZ0HLAmTAqJvn28jCBXsnolOsUuy3hQ3iEmW4UFrte3spz3gwKM9mWJSV2awOVUYXA6oaPXmg/s1600/1_25ed.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="315" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXUy52Ajw6znOHJKXGKxbNZvVLu5SUlUEdj9P91XCzZC_owGkaQG-vzdI8Nyt9-pU8u0dZ0HLAmTAqJvn28jCBXsnolOsUuy3hQ3iEmW4UFrte3spz3gwKM9mWJSV2awOVUYXA6oaPXmg/s320/1_25ed.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Os Pretas, na representação
popular, são fantasmas, que vivem a agonia da fome e da sede, por terem sido
avaros em vida, então aparecem mãos invisíveis para surrá-los quando se
aproximam de água; ou têm fogo na boca para não conseguirem comer; ou então têm
a garganta da espessura de um fio de cabelo, etc, etc, etc. Taurus, o Touro,
representa a segurança na forma, no palpável; regido por Vênus e a esfera
afetiva-consciente, sofre a agonia do desejo de segurança, de saber onde pisa.
Scorpio, o Escorpião, por outro lado, é justamente a perda da segurança, é o
imprevisível, é a privação e o conjunto de transformações da realidade que
intensifica o desejo taurino por sentir-se "em casa": porém, em
Scorpio, não há casa, não há nada no mundo que não se possa perder ou ver
transformado. </span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">O eixo arquetípico Taurus/Scorpio
age nos indivíduos menos capazes de se aferrar à consciência, à
individualidade, e estimula neles o desejo de paz, de cessação da dor, de
sentido para castigá-los karmicamente pela morte e transformação de todas as
coisas desejadas. </span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">A manifestação dessa eterna sede
que castiga os espíritos presos no mundo-Preta se dá na forma da melancolia, na
saudade da aristocracia perdida e dispersa em pequenos fragmentos cada vez mais
raros quanto mais baixo desce o mundo na roda deste Yuga. Como espectros
famintos, buscarão com voracidade estes pedacinhos da nobreza perdida esparsos
pelo mundo, na Ignorância que a nobreza é auto-outorgada e consiste justamente
na capacidade de transmutar e criar para si novos valores que exaltem a Força
própria. Como Nietzsche expressou mais de uma vez no seu Zaratustra, a Vontade,
o Assim Eu o Quis, santifica mesmo o pior dos males, e “esta coroa de rosas,
com ela coroei a mim mesmo” – “quem será mais ímpio do que eu, para que me
regozije de seus ensinamentos”...</span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0q1SbGKmaC_WHRsR1V8GIDEmOREO8Bm8U50LkOL3HxuFvBJISiZ7vaT8iuDH033A_n31RFY3BH99nZE6QLpKYWsbusQ7QRjd8d8QwgBm83sfWy_1xQjWZdOENDyON6q-e_4eGXITJWrY/s1600/longing-for-freedom.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg0q1SbGKmaC_WHRsR1V8GIDEmOREO8Bm8U50LkOL3HxuFvBJISiZ7vaT8iuDH033A_n31RFY3BH99nZE6QLpKYWsbusQ7QRjd8d8QwgBm83sfWy_1xQjWZdOENDyON6q-e_4eGXITJWrY/s400/longing-for-freedom.jpg" width="400" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Neste estágio, o dogmatismo moral
é inevitável, pois o Preta tentará encontrar uma fonte superlativa para os
estilhaços de Espírito que vive a catar. Não percebem que a manifestação que
buscam independe de qualquer código moral, de conduta, religioso ou ideológico.
Os Viryas quererão e tentarão ser o mais dogmáticos possível, tentarão
delimitar a linha entre o nobre e o decaído, entre Espírito e Matéria, mas só
conseguirão assim ver uma dupla determinação ontológica em cada ente e se
confundirão, traçando no chão uma espiral ao invés de uma linha reta.</span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">No mundo dos Pretas, a
Espiritualidade inicialmente pura se transforma em puro instrumento de revolta,
e assume-se uma postura em tudo reativa e negativa, dialética, propagandística
até, numa tentativa de redimir pela combatividade a tensão interna entre um
Espírito revoltado e uma Alma que ama o mundo através do ódio e nutre desejos por
ele (mesmo que destrutivos). Não se sabe mais, neste ponto, como orientar-se de
fato. A única forma de purificação do Preta Loka é adquirir Sabedoria pela
leitura e apreensão disciplinadas para que a via condutora reapareça diante de
um Parsifal que se despiu de seus desejos mundanos e nu descobriu o castelo do
Gral. É preciso aceitar os processos de perda e as mortes anímicas, ao invés de
lamentar e desejar a restauração de uma "normalidade" que, para o
homem essencialmente espiritual, jamais existirá.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Um assim tornado Preta sentirá um
desejo irresistível de mostrar e demonstrar, quase como troféus ou sinais da
esperança profunda de saciedade (saciedade que nunca chega), seus achados, e
gastarão sua energia em falar e demonstrar e pregar. Chega-se ao ponto mais
baixo da mentalidade judaica que Ezra Pound atacou: o agir dialético, a luta de
argumentos, a gnose que desce ao reino inferior da Lógica e do embate
dialético, a dualidade maniqueísta perde seu efeito verticalizante e isolante e
se torna moral.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiud6M8Pwt3UsqF4C1jRt5r1lhpsnApgsuT6WPqMLAKc8bEP0X01F-nL_OqsDivBMyc26Wsp7N5p6jH_BeCg2r1r0Ufkid8a9ne7QQm1GnVai25KvsEQ9oQOWV-_HjplQMnxBaaowL50s0/s1600/09-Major-Hermit.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiud6M8Pwt3UsqF4C1jRt5r1lhpsnApgsuT6WPqMLAKc8bEP0X01F-nL_OqsDivBMyc26Wsp7N5p6jH_BeCg2r1r0Ufkid8a9ne7QQm1GnVai25KvsEQ9oQOWV-_HjplQMnxBaaowL50s0/s1600/09-Major-Hermit.jpg" /></a></div>
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Pensando em termos temporais, a
estadia no Preta Loka é a mais prolongada; isto porque o Virya aqui está, em
termos gnósticos, praticamente destruído, e isto pode ser sentido mesmo
naqueles que mais expressam vontade e confiança, por sua recusa terminal em deixar
o mundo ao seu devir e olhar para dentro de si mesmos. Na realidade, o Virya
permanecerá aqui sustentado apenas pela sua vontade de lutar a guerra
essencial, derradeira manifestação do Espírito (não nos esqueçamos de que
Scorpio, regido por Plutão e por Marte, é um signo essencialmente guerreiro):
enquanto houver vontade, os Devas manterão a psique do Virya desorientado nesse
Loka espectral e agonizante, pois o grau de agonia do inferno logo abaixo desse
poderia ter um efeito adverso, fazendo o Virya explodir o Vril num acesso de
Ira durante o qual recuperasse sua orientação. Alta sabedoria dos torturadores:
a tortura que causa mais sofrimento e agonia, a que paralisa a vontade, não é a
tortura mais intensa, mas a quase-mais-intensa, a que mantém uma mínima e
velada ameaça de piora.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">“<i>Nossas mentes, como macacos excitados,
viveu em ciclos de miséria desde a mais remota memória. Nos acostumamos a estar
expostos a uma chuva de todos os tipos de sofrimento. Nos arrastando nas
correntes de uma grande variedade de corpos, nos arrastamos de novo e de novo
para a grande montanha da roda do renascimento. Mas ainda há algo difícil de
percebermos, de reconhecermos, pois nossas mentes estão lotadas com os hábitos
de sofrimentos passados. Precisamos buscar, desde o início, controlar este
macaco excitado – a mente voando constantemente de uma coisa a outra. Se
falharmos nesta tarefa, só nos resta o tormento incessante dos Lokas
inferiores; trancados no círculo dos nascimentos pelos inimigos de nossas
próprias mentes, para sempre perderemos a chance de felicidade</i>”. (do texto
“<i>Casa do Tesouro do Mais Alto Conhecimento</i>”, de Vasubhandu, 350d.j.c.)</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Como dito pelo mestre hindu, todo
este sofrimento se deve a algo “difícil de percebermos”, e que consiste no
Espírito em si como princípio autopoiético, no voltar o olhar para si,
verticalizando o tempo transcedente do vir-a-ser para um plano oblíquo onde o
Ser é imanente. A perda desta consciência permite cairmos no ciclo das
causalidades arquetípicas que constitui o Samsara, e portanto estarmos sujeitos
ao Karma ou o conjunto das “leis” causais. No entanto, mesmo com a aura tingida
de vermelho pelas aflições do Preta Loka, ainda há o último e mais resistente
elemento gnóstico que mantém o Virya a um fio de navalha do abismo de
sofrimento total: a Vontade de libertação, ainda capaz de extrair das
profundezas do corpo astral algo de Vril.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><span style="font-size: large;">NARAKA LOKA - O PLANO INFERNAL -
EIXO ARIES/LIBRA</span></span></b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYD97u5wYuvomzhX4PGly5zPckIhEzeFT_vZ9ZF6oXUfIdrxAbNzKSakoA7qE4kRMEDHZSWS6opBH68ymJyqcW83mxb_Ej6_7rsf4w-BznChr_7gbmBfSzWOaJDqiRcGEb3Iu_ELQb7oQ/s1600/NARAKA_LOKA.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYD97u5wYuvomzhX4PGly5zPckIhEzeFT_vZ9ZF6oXUfIdrxAbNzKSakoA7qE4kRMEDHZSWS6opBH68ymJyqcW83mxb_Ej6_7rsf4w-BznChr_7gbmBfSzWOaJDqiRcGEb3Iu_ELQb7oQ/s400/NARAKA_LOKA.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">A última e definitiva queda ocorre
quando o Virya abandona conscientemente o desejo e a Vontade de libertação, e
abdica do Espírito, que passa a odiar e ver como a causa de seu sofrimento.
Após um curto hiato onde ele falsamente se crerá aliviado, a roda do Karma irá
girar e prender o Virya de uma vez por todas no Naraka Loka, o próprio Inferno.
Atraído por uma luz cinza-esfumaçada, a alma ouvirá berros de tormento e verá
paisagens desoladas com casas totalmente escuras, tal será seu estado mais
íntimo. O Loka chamado de Naraka ou Naraya submete os penados a extremos de
calor e frio, tornando o próprio existir insuportável. Avalokiteshvara aqui
aparece como Dharma-Raja, o próprio Juiz das ações dos seres (na mitologia
grega, este ser está separado como uma trindade – Iaco, Radhamantys e Minos – o
que me faz pensar sobre a própria Trindade cristã ou o Trimurti hindu, como um
mecanismo inerente à Esfera de Saturno...), carregando água e fogo para aliviar
os extremos de temperatura e assim ensinar aos seres do Inferno a “Perfeição da
Equanimidade”.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3A77ZPv5XLShNOhkwekmEhgjzKKltlYhrn5PD4EWpJpV1QXgvfxtUkreWZzg1w1uLDDh3PYRgfMwlkpQJOeNeuXvnyD_ap2vLJxlPloZRm3THWugagt5XA397LWpHlPU2cRIvtY-aXCg/s1600/despair+(1).jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj3A77ZPv5XLShNOhkwekmEhgjzKKltlYhrn5PD4EWpJpV1QXgvfxtUkreWZzg1w1uLDDh3PYRgfMwlkpQJOeNeuXvnyD_ap2vLJxlPloZRm3THWugagt5XA397LWpHlPU2cRIvtY-aXCg/s320/despair+(1).jpg" width="234" /></a></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">A lição do Inferno seria a
Equanimidade, pois os extremos de temperatura significam que a mente está
sujeita ao extremo ao desejo-paixão animal, sem quaisquer outras considerações,
atraindo karma para si numa taxa exponencial e incessante. Aqui estão todos os
descontrolados ao extremo, impulsivos, desesperançosos e sedentos em “viver a
vida” sem mais, para sempre presos às conseqüências kármicas de seus desejos
anímicos, conseqüências que serão mais brutais e sádicas quanto mais no passado
o Virya experimentou do fruto da árvore proibida da Gnosis. </span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Estar em Naraka significa o Karma
mais pesado concebível, justamente por estar entregue e passivo diante do
desejo-paixão anímico: não haverá, aqui, nenhuma reação consciente aos desejos,
nenhum pensamento crítico, apenas um seguir cegamente aonde a luz das paixões
conduz a mente. Tal impulsividade irrefletida é o signo de Aries agindo na
esfera de sombra, identificado com o fogo primordial, com o Principium que é
pura moção e ordena os entes temporalmente - o Demiurgo, Prajapati, criou antes
de qualquer coisa Agni, o Fogo, que sendo primitivo e descontrolado quase
devorou e incinerou seu pai aterrorizado. Do lado da esfera de luz, Libra representa
o oposto: a reflexão sem capacidade para agir, a consciência lúdica ludibriando
a si mesma para justificar a indulgência com a qual permite a si mesma os
excessos danosos da alma. Tal tensão agônica entre uma vontade inconsciente e
uma consciência apática, comedida e ponderada em excesso, presa em
racionalizações, faz com que o indivíduo fique sem rumo, sem responsabilidade
sobre a própria vivência sobre a terra, sendo o passageiro impotente daquela
carruagem descrita por Gurdjeff e Ouspensky que, descontrolada, ruma
inexoravelmente para o abismo e a morte do passageiro.</span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghAFd5n4PULKa8YAEb91kBtSux4b-IahvwaPn0nKTaLd-6fc2iO5VQTq9YvFEAcIb0p8RBVJthWjmsp4BDs3uqWcgBc_D5PhdVb7p8ZCAT1dKGmAOjWWPLlTfbge5ghIpk0bM8NoLagAU/s1600/despair.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghAFd5n4PULKa8YAEb91kBtSux4b-IahvwaPn0nKTaLd-6fc2iO5VQTq9YvFEAcIb0p8RBVJthWjmsp4BDs3uqWcgBc_D5PhdVb7p8ZCAT1dKGmAOjWWPLlTfbge5ghIpk0bM8NoLagAU/s320/despair.jpg" width="320" /></a><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Esta impulsividade do desejo, a própria
essência de Áries, pode ser sublimada com a equanimidade e a temperança de
Libra, assim como Shiva com um movimento simples da mão incinerou o outrora
temido deus Kama, o Desejo, mas quem cai em Naraka Loka possui contra si as
forças mais esmagadoras que não permitirão sua subida aos planos superiores,
conscientemente: sua única esperança é que o Espírito semidesperto supere em
algum momento a Alma mortal e, apesar da consciência abatida ou agindo contra
ela, logre despertar num plano oblíquo... porém, a Luz Não Criada que pode
inspirar o Espírito a agir de tal forma só virá, provavelmente, quando a Wildes
Heer desça sobre a terra e a Virgem de Agartha finque seus estandartes sobre as
muralhas de Shambhala. Isto significa uma quase-impossibilidade de despertar
consciente – de fato, contam os budistas que o período de encarnação no mais
leve dos infernos pode ser contado enchendo um barril de sementes e retirando
apenas uma semente a cada cem anos terrestres...</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif;"><span style="font-size: large;">RESUMINDO TUDO</span></span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Eis a descrição dos seis Venenos
Agregados ou Lokas, os “planos do desejo” que constituem o Samsara: todo o
Universo do Uno está estratificado nestas seis esferas, mais dezessete que
constituem os “planos da forma” ou plano Arquetípico, e outros substratos mais
sutis e incompreensíveis à razão humana. As Mônadas estão fadadas a repetir o
ciclo do Samsara ou serem incorporadas ao Uno nos planos sem forma. A
purificação de semelhante veneno foi o que Nimrod de Rosario buscou fornecer
com suas obras mágicas, entretanto o próprio processo de leitura sujeita os
Viryas aos mecanismos kármicos de transmigração ontológica, provocados ou por
um segundo grau de determinação ou mesmo por um desvio de foco da Vontade que
soergue e inunda a consciência no contato com a Opus de Nimrod: se isto
acontece, o Virya não compreendeu a extensão enorme do conceito de ocupação e
cerco, extensão que vai das posses materiais grosseiras aos mais intrincados
valores morais e traumas da mente subconsciente. Todos os quais precisam ser
suficientemente arquemonizados para quebrar a cadeia das relações de sentido e
alçar o Vôo do Pégaso. Mas a falta de tais “asas” capitaliza a vontade do Virya
para o devir do Mundo do samsara.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI9MtkmlhRsRh_QxlE-Ocp3K1vntUTXjExoEWpFcKnme70Wofq64V0AonTc_ybE_DoYCQq3RJ0OfrD_ejYO_FdDqOOwjC64zQoG0dMBUCzW40T3ozLtdmKTPHLIRx57ftLnnL80Woxf_A/s1600/la-montagne-de-la-superstition.jpg.w300h215.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="285" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhI9MtkmlhRsRh_QxlE-Ocp3K1vntUTXjExoEWpFcKnme70Wofq64V0AonTc_ybE_DoYCQq3RJ0OfrD_ejYO_FdDqOOwjC64zQoG0dMBUCzW40T3ozLtdmKTPHLIRx57ftLnnL80Woxf_A/s400/la-montagne-de-la-superstition.jpg.w300h215.jpg" width="400" /></a></div>
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Literalmente, de boas intenções o
Inferno está cheio: o discurso da maioria dos Viryas é nobre, mas são
corrompidos desde o interior da alma pela transmutação da Vontade de Libertação
acima-do-tempo (Kairós iniciatório perdido por impureza espiritual) em Desejo
de Poder em-tempo (Deva-Loka), e como conseqüência lógica em Desejo de Guerra
contra-o-tempo (Asura Loka), quando o Vril já está acomodado como uma pilha para
o funcionamento da Alma que, condicionada pelo substrato cultural fornecido
pela teoria que sustenta a Gnosis, perderá a prática gnóstica em si
(Manusya-Loka). A partir de então, a Gnosis se perderá como práxis e se buscará
fonte de poder nos conhecimentos arquetípicos (Tiryagyoni-Loka), gerando um
vazio interno e uma tensão Espírito-Alma na forma de sofrimento, quando se
buscará fora de si, no macrocosmo, na história do mundo, exemplos que relembrem
os fragmentos de Espírito perdido (Preta-Loka). Um dia tal busca levará o Virya
à exaustão e, acenando com a rendição, ele será liquidado (Naraka-Loka).</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">Nimrod de Rosario avisou em suas
duas “Cartas aos Eleitos” que a Sabedoria dos Siddhas promete E fornece um
grande poder. E que no entanto apenas os mais fracos desejariam usá-la para
intervir no devir do Samsara – não o disse como um julgamento moral pois não há
moral nem mal nem bem, nem julgamento dos Siddhas, mas que seria um
desperdício: Nimrod o sabia. O que o Pontífice quis também dizer com isso era
para se ter MUITO cuidado com a preeminência dos fatores arquetípicos sobre os
efetivamente gnósticos. A missão para seus Cavaleiros Tirodal, que ainda
existem por mais que se diga o contrário, era se preparar e aguardassem, em
alerta, para enfrentar com Honra o próximo Fim da História, justamente para que
se possa, sob cerco, produzir em si as transformações necessárias para escapar
à roda de Avalokiteshvara. É necessário sublimar com a força de resignação do
Vril todas as formas com que a Alma nos prende aos Lokas deste Samsara, e
arquemonizar nossa esfera de consciência contra as projeções do subconsciente,
resignando os venenos agregados sucessivamente, um após o outro. Nós que ainda
não estamos totalmente libertos perdemos uma chance preciosa ao final da leitura
do Belicena Villca. Cabe a nós recuperarmos a Honra cumprindo com a real missão
deixada a nós pelo Pontífice, de nos prepararmos e estarmos alertas no sentido
de jamais desperdiçar nossa energia espiritual alimentando desejos internos de
interferência no devir do mundo.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-theme-font: minor-fareast; mso-hansi-theme-font: minor-latin;">A todos os Espíritos atormentados
e confusos – aferrem-se firmemente à Canção do Pontífice, e a nada mais. Na
direção dela está o ponto de fuga da Roda do Zodíaco.</span><span style="color: red; font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt; mso-ascii-theme-font: minor-latin; mso-bidi-theme-font: minor-latin; mso-hansi-theme-font: minor-latin;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMwWVtMYiv4mJq-BLHavbf78v-yZiVKEmvHNHylL91onPocOkxMC6PNyNEm4mVGyfRTtPho8RegzarSPAcS_QCqOSE1eHkS9WyzyyJNVQldwX3DkAuC8ZPb_7CYUNF4uQ3vCy-bfOCsXM/s1600/bios_clip_image003.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="536" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMwWVtMYiv4mJq-BLHavbf78v-yZiVKEmvHNHylL91onPocOkxMC6PNyNEm4mVGyfRTtPho8RegzarSPAcS_QCqOSE1eHkS9WyzyyJNVQldwX3DkAuC8ZPb_7CYUNF4uQ3vCy-bfOCsXM/s640/bios_clip_image003.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: large;">PRÓXIMOS PASSOS</span></b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b><br /></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Existem,
além dos astros, pontos específicos que são intersecções de órbitas, ou
aspectações múltiplas, a se calcular no Zodíaco. De suma importância são os
nodos norte e sul, entidades
matemáticas ou "planetas-sombra" (<i>chhaya graha</i>) visíveis
durante eclipses, que os hindus identificaram com Rahu e Ketu, os lobos que
atormentam a carruagem de Surya (o Sol), e que são ligados arquetipicamente a
Gere e Freke, os lobos de Wothan. Estas duas entidades ajudam a desenhar no
horóscopo a direção do caminho entelequial da alma nesta encarnação específica,
e por conseguinte fornece um indicativo do que seria um ponto de escape na roda
do Zodíaco. Falaremos sobre isto em alto grau de detalhe no próximo artigo, a parte IV desta série! <o:p></o:p></div>
Por último, na parte V, darei, depois de todas as informações básicas, a técnica de interpretação do horóscopo com base e referências analógicas aos modelos psíquicos desenvolvidos por Nimrod de Rosario.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcdwrmBVSWNMr79SVKgyhygBoT3GUxhNZophCBkPVqHGze6OEtf4bSs0qHS7qkZChxmA0ZHNBFUJPG_1dpMTT95jJ_izj6xAkmcO9TJlTeq0wbKH2bkv3e42F5lqf5KbEF9grCT7a8sso/s1600/vidas+passadas.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="329" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcdwrmBVSWNMr79SVKgyhygBoT3GUxhNZophCBkPVqHGze6OEtf4bSs0qHS7qkZChxmA0ZHNBFUJPG_1dpMTT95jJ_izj6xAkmcO9TJlTeq0wbKH2bkv3e42F5lqf5KbEF9grCT7a8sso/s640/vidas+passadas.jpg" width="640" /></a></div>
<br />
"<i>Era ISSO a vida? Pois bem, mais uma vez!</i>" - F.W. Nietzsce<br />
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; text-indent: 0px;"><br class="Apple-interchange-newline" /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #141414; color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-left: 18pt; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s1600/vrildi.jpg" style="color: #ff3300; text-decoration: none;"><br class="Apple-interchange-newline" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636459431239896802" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s200/vrildi.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; background-color: white; border-bottom-left-radius: 0px; border-bottom-right-radius: 0px; border-top-left-radius: 0px; border-top-right-radius: 0px; border: 1px none transparent; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; cursor: pointer; display: block; height: 126px; margin: 0px auto 10px; padding: 8px; position: relative; width: 200px;" /></a></span></div>
<div style="background-color: #141414; color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><b><i>Ennoia, Isaria,</i></b></span></div>
<div style="background-color: #141414; color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><b><i>Aus der Lichte der Mond</i></b></span></div>
<div style="background-color: #141414; color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><b><i>Aus der Dunkel der Nacht</i></b></span></div>
<div style="background-color: #141414; color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><b><i>Nahst du dich in deiner Macht</i></b></span></div>
<br class="Apple-interchange-newline" />Bruno Lagethttp://www.blogger.com/profile/01598312623075624377noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-3244399216482206427.post-44618215600218154422012-09-01T11:20:00.001-07:002012-09-01T11:20:43.205-07:00A Roda do Samsara e os Lobos que Wothan domou [Partes I e II]<br />
<div class="paragraph" style="margin: 0cm 0cm 0.0001pt; text-align: center; vertical-align: baseline;">
<span class="textrun"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><b>A Roda do Samsara e os Lobos que Wothan
domou</b></span></span><span class="eop"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><b> </b><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglNDYb-27uRB1rVRXWm04m4Eaq-8hZtKt3i8jAan1Q6Lbg28rsOCKLSh4XGQZwwzx0LxPt3_zBlti8k97lwczdBlyiTY1Pj0etaR_6PuKp1pZozcoExDvCpORRQKlbiKd0M5LB8vS-y3M/s1600/samsara.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="315" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEglNDYb-27uRB1rVRXWm04m4Eaq-8hZtKt3i8jAan1Q6Lbg28rsOCKLSh4XGQZwwzx0LxPt3_zBlti8k97lwczdBlyiTY1Pj0etaR_6PuKp1pZozcoExDvCpORRQKlbiKd0M5LB8vS-y3M/s400/samsara.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span class="eop" style="font-size: 15px;"><span style="font-family: Calibri, sans-serif;">"<i>Nesta dimensão, o Rigor, que provém do Absoluto, não pode ser ausente: intrinsecamente, é a pureza adamantina do divino e do sagrado; extrinsecamente, é a limitação do perdão, devido à falta de receptividade de certas criaturas. O mundo é tecido com duas teias, rigor matemático e harmonia musical; ambas se unem numa homogeneidade superior que pertence à própria incomensurabilidade do Sagrado</i>." (Frithjof Schuon, "Roots of the Human Condition")</span></span></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span class="eop"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></span></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span class="eop"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br /></span></span></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<span class="eop"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">PARTE I: AS RODAS CELESTIAIS</span></span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; vertical-align: baseline;">
<span class="textrun"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">De seu
assento astral, Avalokiteshvara gira a roda do Zodíaco e afoga os
seres no Karma através do mecanismo infernal que opera; a 'grande
compassiva' chora ao afundar os seres sencientes em formas cada vez mais
sádicas de Karma, dolorosa mas firme na decisão de que somente um grande e
incessante sofrimento pode purgar os entes de seu pecado original: a
consciência em vias de despertar, como definida por Gurdjeff, Ouspensky e
Moyano: como uma força de dessincronização da Vontade Egóica com o plano
harmônico universal, de originalidade não-criada e
autodeterminação ôntica.</span></span><span class="eop"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"> </span></span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLhFkUP538avnEHp6TRfIh05PnL5Sk8YrQPIbr0SnjKKZa2Ag2QRiKpk79TeYb7zZwb8X8HjrVNNQ5JV_N-KbGuWBA9zC6ldwGpPmkkQcvr5sJb4pfbSfPb97YYnSucXfgjY_oHSve7_s/s1600/wheel-of-karma.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLhFkUP538avnEHp6TRfIh05PnL5Sk8YrQPIbr0SnjKKZa2Ag2QRiKpk79TeYb7zZwb8X8HjrVNNQ5JV_N-KbGuWBA9zC6ldwGpPmkkQcvr5sJb4pfbSfPb97YYnSucXfgjY_oHSve7_s/s320/wheel-of-karma.jpg" width="243" /></a></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; vertical-align: baseline;">
<span class="textrun"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">A Roda do Zodíaco,
Roda do Karma, Roda da Fortuna ou Roda do Samsara, que Nostradamus representou
como uma roda vazia para simbolizar o fim da existência, não é só uma analogia
simbólica ou "poética", nem só uma linha imaginária nos
céus. Explicarei como ela se configura, mas é importante notar o seguinte: ela
é e não é algo físico. Melhor dizendo, a Roda do Zodíaco pode ser vista nos
céus e dela deriva a Ciência Arquetípica que chamamos de Astrologia, mas como
tal ela é apenas um NÍVEL FRACTAL da Roda do Karma, uma réplica em nível macro
de um mesmo mecanismo harmônico que funciona em vários níveis da existência,
inclusive no nível psicológico.</span></span><span class="eop"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"> </span></span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt; vertical-align: baseline;">
<span class="textrun"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Relembrando, a
própria definição original de uma Ciência Arquetípica é um estudo que vem
da percepção de que certas harmonias, como a Razão Dourada, se
repetem como fractais em diferentes níveis, contextos, planos ou
'zooms' da existência. A Roda do Zodíaco funciona com os mesmos períodos
harmônico-matemáticos do que as forças psíquicas que identificamos (de
forma sincronística, não causal) com os Astros, e daí derivam todas as
analogias.</span></span><span class="eop"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"> </span></span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; vertical-align: baseline;">
<span class="textrun"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Como consequência
disto, quando olhamos a movimentação nos céus, percebemos forças em jogo
que pervadem e determinam todos os níveis da existência, do micro ao macrocosmo
- é essa roda múltipla, onipresente e imanente na matéria,
que gira Binah, Avalokiteshvara, um dos Sephiroth (aspectos de
manifestação) de Kronos-Jehova-IAO, o Demiurgo criador da matéria.</span></span><span class="eop"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"> </span></span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhJsjXNzYcdjA3y6O3xeuoznZrYAWTV2hqZnYPmHMuDE2waL7XQ0zuqXZg-Sa7nZ60BYSpQlatR-r7c1orngcp0zw5osLUZzSSkPZvRlAh89hFs-eI7po78mys-VsyaO9l67Xcjs98pXk/s1600/ac-0635.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhJsjXNzYcdjA3y6O3xeuoznZrYAWTV2hqZnYPmHMuDE2waL7XQ0zuqXZg-Sa7nZ60BYSpQlatR-r7c1orngcp0zw5osLUZzSSkPZvRlAh89hFs-eI7po78mys-VsyaO9l67Xcjs98pXk/s1600/ac-0635.jpg" /></a></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; vertical-align: baseline;">
<span class="textrun"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">A Roda do Zodíaco é
uma divisão do céu entre 12 partes iguais - estas são as CASAS, ou Bhavas, como
os hindus denominam. A primeira casa começa a leste, na direção do
horizonte, coincidindo com o Sol nascente, e estendendo-se 30 graus para baixo
do horizonte. De trinta em trinta graus, nessa direção, temos as casas
celestiais. Ainda não estamos falando dos chamados "signos", apenas
de uma divisão geométrica do horizonte, como na figura abaixo!</span></span><span class="eop"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"> </span></span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; vertical-align: baseline;">
<span class="textrun"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">[Inserir fig 1]</span></span><span class="eop"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"> <o:p></o:p></span></span></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; vertical-align: baseline;">
<span class="textrun"><b><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Falando de uma
maneira bem simplória, costumamos dizer que na contextualização das forças
astrológicas, tais forças, os astros em si, são os atores de uma peça de
teatro; os signos são o personagem que o ator representa, e a casa celestial, o
cenário da peça.</span></b></span><span class="eop"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"> </span></span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 17.25pt; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; vertical-align: baseline;">
<br /></div>
<div class="paragraph" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 17.25pt; margin-top: 0cm; text-align: justify; text-indent: 36.0pt; vertical-align: baseline;">
<span class="textrun"><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">As doze casas são, e representam:</span></span><span style="font-family: "Calibri","sans-serif"; font-size: 8.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; margin-left: 3.5pt; mso-padding-alt: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; mso-yfti-tbllook: 1184; width: 614px;">
<tbody>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;">
<td nowrap="" style="border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 27.75pt;" valign="bottom" width="37"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Casa<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 191.0pt;" valign="bottom" width="255"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Nome<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 78.0pt;" valign="bottom" width="104"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Regente<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-top-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 163.95pt;" valign="bottom" width="219"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Contexto<o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 30.0pt; mso-yfti-irow: 1;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 30.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 27.75pt;" valign="bottom" width="37"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
1<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 30.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 191.0pt;" valign="bottom" width="255"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Domus
Vitae (a Casa da Vida ou do Ego)<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 30.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 78.0pt;" valign="bottom" width="104"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Marte<o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 30.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 163.95pt;" valign="bottom" width="219"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Ego,
iniciativa, primeiras impressões, características superficiais.<o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 49.5pt; mso-yfti-irow: 2;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 49.5pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 27.75pt;" valign="bottom" width="37"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
2<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 49.5pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 191.0pt;" valign="bottom" width="255"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Domus
Lucrum (a Casa dos Valores)<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 49.5pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 78.0pt;" valign="bottom" width="104"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Vênus<o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 49.5pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 163.95pt;" valign="bottom" width="219"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Apegos,
pertences, propriedades. Aquilo que se cultiva e faz crescer. Materialidade.
Senso de utilidade e valor.<o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 30.0pt; mso-yfti-irow: 3;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 30.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 27.75pt;" valign="bottom" width="37"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
3<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 30.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 191.0pt;" valign="bottom" width="255"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Domus
Fratres (a Casa dos Irmãos)<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 30.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 78.0pt;" valign="bottom" width="104"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Mercúrio<o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 30.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 163.95pt;" valign="bottom" width="219"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Educação
formal, comunicação, inteligência. Conquistas. <o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 30.0pt; mso-yfti-irow: 4;">
<td nowrap="" style="border-bottom-color: windowtext; border-bottom-width: 1pt; border-left-color: windowtext; border-left-width: 1pt; border-right-color: windowtext; border-right-width: 1pt; border-style: none solid solid; height: 30pt; padding: 0cm 3.5pt; text-align: justify; width: 27.75pt;" valign="bottom" width="37">4
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 30.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 191.0pt;" valign="bottom" width="255"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Domus
Genitor (a Casa dos Genitores)<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 30.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 78.0pt;" valign="bottom" width="104"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Lua<o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 30.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 163.95pt;" valign="bottom" width="219"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Raízes,
herança, o lar. A mãe, ou mantenedor(a) do lar. Fim de um ciclo.<o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 30.0pt; mso-yfti-irow: 5;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 30.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 27.75pt;" valign="bottom" width="37"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
5<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 30.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 191.0pt;" valign="bottom" width="255"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Domus
Nati (a Casa dos Nascidos)<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 30.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 78.0pt;" valign="bottom" width="104"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Sol<o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 30.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 163.95pt;" valign="bottom" width="219"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Lazer,
prazeres em geral. Amor e sexo. Filhos. Auto-expressão criativa.<o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 45.0pt; mso-yfti-irow: 6;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 45.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 27.75pt;" valign="bottom" width="37"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
6<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 45.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 191.0pt;" valign="bottom" width="255"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Domus
Valetudo (a Casa da Saúde)<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 45.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 78.0pt;" valign="bottom" width="104"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Mercúrio<o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 45.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 163.95pt;" valign="bottom" width="219"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Rotina e
deveres cotidianos. Habilidades e treinamentos adquiridos. Aquilo que se faz
para os outros. Saúde física.<o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 60.0pt; mso-yfti-irow: 7;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 60.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 27.75pt;" valign="bottom" width="37"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
7<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 60.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 191.0pt;" valign="bottom" width="255"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Domus
Uxor (a Casa da Esposa)<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 60.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 78.0pt;" valign="bottom" width="104"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Vênus<o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 60.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 163.95pt;" valign="bottom" width="219"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Relacionamentos
íntimos e de confiança. Casamento e parcerias. Diplomacia (aliados e
inimigos). Aquilo que nos atrai nos outros.<o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 45.0pt; mso-yfti-irow: 8;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 45.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 27.75pt;" valign="bottom" width="37"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
8<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 45.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 191.0pt;" valign="bottom" width="255"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Domus
Mors (a Casa da Morte)<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 45.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 78.0pt;" valign="bottom" width="104"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Marte/Plutão<o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 45.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 163.95pt;" valign="bottom" width="219"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Ciclo de
morte e reconstrução. Regeneração. Auto-transformação. Relacionamentos
profundos. Ocultismo.<o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 60.0pt; mso-yfti-irow: 9;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 60.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 27.75pt;" valign="bottom" width="37"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
9<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 60.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 191.0pt;" valign="bottom" width="255"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Domus
Iter (a Casa da Jornada)<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 60.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 78.0pt;" valign="bottom" width="104"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Júpiter<o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 60.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 163.95pt;" valign="bottom" width="219"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Aquilo
que é estrangeiro. Erudição. Religião, Lei e Ética. Conhecimento. Viagens.
Experiência adquirida ativamente.<o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 45.0pt; mso-yfti-irow: 10;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 45.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 27.75pt;" valign="bottom" width="37"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
10<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 45.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 191.0pt;" valign="bottom" width="255"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Domus
Regnum (a Casa do Reino)<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 45.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 78.0pt;" valign="bottom" width="104"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Saturno<o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 45.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 163.95pt;" valign="bottom" width="219"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Ambições.
Aquilo que motiva. Status, poder, autoridade. O pai ou o que sustenta o lar.
Reputação perante os outros.<o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 45.0pt; mso-yfti-irow: 11;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 45.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 27.75pt;" valign="bottom" width="37"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
11<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 45.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 191.0pt;" valign="bottom" width="255"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Domus
Benefacta (a Casa Benfazeja)<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 45.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 78.0pt;" valign="bottom" width="104"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Saturno/Urano<o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 45.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 163.95pt;" valign="bottom" width="219"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Amizades,
contatos, grupos, sociedades, círculos. Aqueles que pensam de forma parecida.
Desejos e esperanças.<o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
<tr style="height: 75.0pt; mso-yfti-irow: 12; mso-yfti-lastrow: yes;">
<td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 75.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 27.75pt;" valign="bottom" width="37"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
12<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 75.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 191.0pt;" valign="bottom" width="255"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Domus
Carcer (a Prisão)<o:p></o:p></div>
</td>
<td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 75.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 78.0pt;" valign="bottom" width="104"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Júpiter/Netuno<o:p></o:p></div>
</td>
<td style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 75.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext .5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 163.95pt;" valign="bottom" width="219"><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: justify;">
Aquilo
que é oculto, por baixo da superfície. Retiro, auto-reclusão, reflexão
profunda, medos, auto-sacrifício. A Esfera de Sombra. O desconhecido.<o:p></o:p></div>
</td>
</tr>
</tbody></table>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
As casas são
preenchidas, nos mapas, pelos signos; logicamente, Áries se harmoniza com a
primeira casa, Touro com a segunda, etc, etc, mas nem sempre os signos estão em
ordem com as casas. Isto porque a roda que delimita os signos não se baseia no
horizonte e nos pontos cardinais, mas no ECLÍPTICO, que é a linha imaginária do
caminho que o Sol traça nos céus, visto do centro da terra. Os doze signos do
Zodíaco são doze constelações que cruzam o Eclíptico e, por sua imensa
distância, parecem estar fixas em relação à Terra.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Se os astros
correlacionam harmonicamente com as forças psíquicas da construção do
pensamento e as Casas correspondem ao plano de significação do pensamento, os
Signos determinarão o enfoque intelectivo, o viés arquetípico subjacente ao
pensar, ou seja, a ação da estrutura cultural habitual como linguagem de
significação do contexto.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNC7XidBTNbgzdKvI0-Yn5Z4Hrx6o4ZjqWHpgyt0CFW5kTmow1UigWjq5ft9DgymeDk_vtniw9dwgTwzhQkY-kk2Q5lQBKs363jG2KK911gSj8f6rt3ApieZKhefgVMgDsT7KARZbODCE/s1600/zodiac.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="384" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjNC7XidBTNbgzdKvI0-Yn5Z4Hrx6o4ZjqWHpgyt0CFW5kTmow1UigWjq5ft9DgymeDk_vtniw9dwgTwzhQkY-kk2Q5lQBKs363jG2KK911gSj8f6rt3ApieZKhefgVMgDsT7KARZbODCE/s640/zodiac.gif" width="640" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Os signos
possuem sua casa própria e um astro regente, que é a força psicológica melhor
harmonizada com a linguagem habitual que o Signo significa. Mais do que isso,
os signos estão dispostos em seis pares opostos pelo vértice, o que tem um
significado especial:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Todo
Arquétipo, quando atualizado na matéria, é quebrado em um par de opostos cuja
síntese perfeita é o Arquétipo em si. Logo, os doze signos aos quais as pessoas
que gostam de Astrologia se ligam tanto, são na verdade seis forças
primordiais, espelhadas. Procederemos a elas, depois de uma contextualização
devida.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A advertência
tanto de Siddharta ou Gurdjeff quanto de Moyano foi a do mecanicismo da mente,
e da necessidade de cultivar a consciência. A busca desta consciência deve
iniciar-se pela obtenção de um equilíbrio vetorial perfeito entre as esferas
emotiva e racional da mente, sendo que existem seis forças que agem via nossa
estrutura cultural habitual (ou seja, nossa lógica, nossa forma de construir
ideias e pensamentos), as quais desequilibram nosso pensar, quer seja para o
excesso de racionalidade, quer para o excesso de emoção ou subconsciência. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Estes ímãs,
que a todo momento nos desviam do caminho reto da neutralidade, são chamados na
doutrina budista de Lokas, “Planos de Reencarnação” ou reinos aonde os seres
“reencarnam” sucessivas vezes dentro do Samsara (o Ciclo de Dor e Ignorância)
até que escapem dele. E os Lokas são em número de seis, assim como os pares de
signos do Zodíaco.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8_ta_7dEJsji9K_iiyAjANzg_wCY2hzUeNtuiocvayTYICLmFBLaIDRiu7QVfAe30Q74yGnMdnoZhJxDcEapINP3Xz_pt4adTXgnywDFlW6ESGKn_z8j0drZX8BWxutYw_kU8lKSzaQs/s1600/Image4.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8_ta_7dEJsji9K_iiyAjANzg_wCY2hzUeNtuiocvayTYICLmFBLaIDRiu7QVfAe30Q74yGnMdnoZhJxDcEapINP3Xz_pt4adTXgnywDFlW6ESGKn_z8j0drZX8BWxutYw_kU8lKSzaQs/s400/Image4.jpg" width="400" /></a>Reencarnação
aqui não é algo literal. Para os intérpretes mais sofisticados, os Lokas são
estados mentais nos quais a mente está submersa, quer seja por momentos, fases
ou mesmo uma vida inteira. Na parte III, apresentarei os signos em seus pares
arquetípicos, e como tal eixo sintético-supra-arquetípico corresponde a um
Loka.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Antes, porém,
cabe fazer um resumo compreensivo dos signos; ao longo dos artigos anteriores,
foi apresentado o MITO de cada signo, o que não se deve entender como uma mera
história: um mito é antes de tudo uma engrenagem, um fenômeno psíquico que,
dadas as mesmas condições, se reproduz no mesmo formato – como ciclones,
frentes frias ou explosões de supernovas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>PARTE II – O BHAVACHAKRA COMO EXPRESSÃO
FRACTAL DA KÂLACHAKRA<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O Bardö
Thödhöl, o Livro dos Mortos tibetano, dá descrições minuciosas do processo de
“reencarnação”; controverso é tomar isto literalmente, pois é perfeitamente
possível interpretar a jornada fúnebre da alma como a “noite escura da alma” de
São João da Cruz, uma jornada psicológica por diversos estados transientes, que
numa sequência lógica são conduzentes ao aprisionamento espiritual ou, o que dá
no mesmo, à conformidade da alma ao plano entelequial Elix.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O Bhavachakra,
ou Roda das Casas, é o Horóscopo em si, e é uma analogia macrocósmica, em
escala gigantesca, dos mecanismos da espiral Kalachakra; os Bhavas são divisões
de 30 graus nos céus, e servem para determinar o contexto significativo do
astro/força psicológica, como na tabela acima; cda Bhava é regido por um Nidana
(“motivo de reencarnação”) ou Signo (potência interferente da modalidade
estrutural da estrutura cultural habitual). Vamos relembrar em sequência os
doze Nidanas e seus mitos geradores.</div>
<br />
<span style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"> </span><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>I NIDANA – ARIES, O VELOCINO DE OURO<o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyISd5ZeH_MDVwZfS7mVidXwMPgfmBgvQuCpgGyk94ae1pF0VzB371yDyZWLYsUx4vf6_4Ih8gVdKiO0nvNVMwUD4IxZAIDRJC1OXbyLbiSe2OiJ59nPbYfAceeRWINjpgxxHwHLox7dk/s1600/1aries.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="183" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyISd5ZeH_MDVwZfS7mVidXwMPgfmBgvQuCpgGyk94ae1pF0VzB371yDyZWLYsUx4vf6_4Ih8gVdKiO0nvNVMwUD4IxZAIDRJC1OXbyLbiSe2OiJ59nPbYfAceeRWINjpgxxHwHLox7dk/s200/1aries.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
primeiro Nidana, Aries, é a vontade inconsciente; na representação tibetana é
um homem cego, significando a passagem na alma da morte para um novo
nascimento.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
primeiro dos signos possui uma energia agressiva, ativa, impulsiva, tirânica,
entusiasmada, dotada de um senso próprio de justiça. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Seu
mito grego é o velocino de ouro, atrás do qual Jasão e os argonautas saíram
através de diversas batalhas e dificuldades. O carneiro que o portava salvara
duas crianças gêmeas, uma menina e um menino, de serem sacrificados ritualmente
– permitindo simbolicamente, como Adão e Eva, Líf e Lifthransir, etc, um
recomeço e uma continuidade da existência humana. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b> II NIDANA –
TAURUS, O MINOTAURO<o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4IZ-q4-mXG7Fbx6lPq6HICQyd2OZp935QIRwBj2Te-qgpLR1gFUJz_4RW_J-JuoHMGi_kb1ubKAG9aNqcV78siDPJhnTmGFHch8rGe0J1BVicc4xA2mIZkFbE_8fCGWCFqQFhvxSk7nE/s1600/220px-Minotaurus.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="154" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4IZ-q4-mXG7Fbx6lPq6HICQyd2OZp935QIRwBj2Te-qgpLR1gFUJz_4RW_J-JuoHMGi_kb1ubKAG9aNqcV78siDPJhnTmGFHch8rGe0J1BVicc4xA2mIZkFbE_8fCGWCFqQFhvxSk7nE/s200/220px-Minotaurus.gif" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
segundo Nidana, Taurus, é a conformação, o tomar uma forma e assumi-la; na
representação tibetana, é um oleiro, e seus potes significam que a alma molda o
formato de seus recipientes materiais. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
segundo dos signos possui uma natureza obstinada, centrada, segura, sensual,
material.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Seu
mito é o do Minotauro, que pôde ser derrotado por Theseus graças ao fio de
Ariadne que o mantinha orientado no labirinto. O significado disto é que a
forma (Labirinto) desorienta e confunde, e que somente o isolamento espiritual
e a reorientação à parelha arquetípica (o novelo e Ariadne respectivamente)
podem anular o efeito do Labirinto e permitir o confronto com seu guardião. A
energia de Taurus é uma espada de dois gumes: propicia, por um lado, o
isolamento egóico, a separação do “eu” em relação ao “resto”, e por outro lado
propicia uma percepção materialista, pragmática, do assunto em mãos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>III NIDANA – GEMINI, OS GÊMEOS<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7IEeQiLvGJYSmh3MkH-7Z4W2r9ho7CZ9eVAwXnX0fxxaJwZqg35s39zxLWHb2e1AK6B9Obk2tnmoU14CPiEsAf9gOT_ovlbogdQrXGLGveOn3DDodQ3lsqSO0P9NaiqCNBoCFgUwHYIs/s1600/3-gemini.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="147" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj7IEeQiLvGJYSmh3MkH-7Z4W2r9ho7CZ9eVAwXnX0fxxaJwZqg35s39zxLWHb2e1AK6B9Obk2tnmoU14CPiEsAf9gOT_ovlbogdQrXGLGveOn3DDodQ3lsqSO0P9NaiqCNBoCFgUwHYIs/s200/3-gemini.gif" width="200" /></a> O
terceiro Nidana, Gemini, é a vontade anímica consciente, o princípio mercuriano
do intelecto que é representado na arte tibetana como um macaco que salta sem
nunca se cansar.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
terceiro dos signos é racional, intelectual, hiperativo, rápido, dinâmico e
incansável, porém superficial se comparado à sua contraparte no IX Nidana,
Saggitarius.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Seu
mito é o dos Dioscuri, Castor e Pollux, dois irmãos inseparáveis, porém Castor
era mortal, e Pollux era um semideus imortal. Os Dioscuri, juntos, sabiam
acalmar os mares, e com frequência salvaram a expedição de Jasão do naufrágio;
na Grécia, até hoje é um sinal de sorte para os marinheiros quando as estrelas
dos Dioscuri brilham no céu. O significado disto é que o poder da razão com
frequência reduz o risco psicológico de “navegar no desconhecido”, acalmando a
psique com definições e certezas racionais que, falsas ou verdadeiras, tornam a
jornada da vida mais “suave” e plana.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Quando Castor
morreu em batalha, Pollux se revoltou contra os deuses e se recusou a subir ao
Olimpo. Tocado pela lealdade dos irmãos, Zeus fez um arranjo onde eles poderiam
viver juntos se alternassem seus dias no Olimpo e no Hades. Isto simboliza as
duas operações da razão, indução e dedução, como construtoras da realidade
mental e sintetizadora de princípios opostos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<b>IV NIDANA – CANCER, O CARANGUEIJO<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBGFgTRkhCIkEw4k8TuTzMnyZw-ntOIBEeBYFrPyhibgUSLoqYKEanzcQYOVUYhUiy7qR5-Kh3lkhVCiMB8HV_B64o0Hc46gKZcmNo2YFAwiJn6vfnp8fKhODBOvBbWl8bt2VHnNR2Ki0/s1600/img_karkinos.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="181" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBGFgTRkhCIkEw4k8TuTzMnyZw-ntOIBEeBYFrPyhibgUSLoqYKEanzcQYOVUYhUiy7qR5-Kh3lkhVCiMB8HV_B64o0Hc46gKZcmNo2YFAwiJn6vfnp8fKhODBOvBbWl8bt2VHnNR2Ki0/s200/img_karkinos.jpg" width="200" /></a>O quarto
Nidana, Cancer, é o ego incipiente da personalidade anímica, e é representado
por um homem num navio com esposa e animais. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A essência do
signo de Câncer são raízes, tradições, o lar, e tudo em que a alma se apoia
para definir a si mesma contextualmente. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Quando
Héracles lutava contra a Hydra de Lerna, Hera enviou um grande carangueijo leal
a ela para pinçar o calcanhar do herói e atrapalhá-lo. Cheio de dor, Héracles
esmagou o carangueijo com o pé; Hera, carinhosamente grata ao apoio de seu
débil mas corajoso súdito, elevou sua imagem aos céus como a constelação de
Câncer.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A lealdade
(tipicamente canceriana, aliás) do animal por Hera reflete os valores que a
própria Hera, como Saga entre os germanos, representa: lar, família e memória:
em uma palavra, as âncoras da alma.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>V NIDANA – LEO, O LEÃO<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYIWVr2C6dI_lDNjRdUUByOVusOFIBE1TxDzmdKwOiXd_t0fM0zklJHHhPt1ft2MpYAiOo_6bfcjmKhNL2Mn9A9W22045RZ2A3mvWs3uzdW_ftoTdQf546sfqg_gIYUVl1LMY45Wgja4c/s1600/5-leo.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYIWVr2C6dI_lDNjRdUUByOVusOFIBE1TxDzmdKwOiXd_t0fM0zklJHHhPt1ft2MpYAiOo_6bfcjmKhNL2Mn9A9W22045RZ2A3mvWs3uzdW_ftoTdQf546sfqg_gIYUVl1LMY45Wgja4c/s200/5-leo.jpg" width="200" /></a>O quinto
Nidana, Leo, é representado como uma casa vazia, significando o desenvolvimento
da expressão sensorial.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Um signo
régio, leal, corajoso, extrovertido, vaidoso e arrogante, representa o máximo
poder de expressão exterior dos conteúdos microcósmicos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Seu mito é o
do Leão de Neméia, que Héracles teve de matar em sua primeira tarefa. Depois de
falhas todas as armas, ele estrangulou o leão. Matar algo com as mãos significa
honestidade, lidar com os problemas com os próprios recursos, sem ajuda
exterior. Depois de morto o leão, Héracles fez para si uma capa com o couro do
animal, ficando ele mesmo invulnerável a qualquer arma da época.
Simbolicamente, sendo Leão regido pelo Sol, a força astrológica que operar
neste signo será expressa e vibrada pela mente sem entraves, sendo protegida de
ataques externos devido à grande autoconfiança envolvida – mas sempre vulnerável
a crises geradas internamente, especialmente quando o ego anímico não é
suficientemente alimentado por corroborações externas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>VI NIDANA – VIRGO, A VESTAL<o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbugXHHUwjIOjjY4xaKny-D4FFoN1aCQ1Dd1uQc3dCI3Q-QIgx6PoGWw3i-H1KPyZcS4bt4MeVIfiu6fe5hiNrrofHYUSk3UaGGTHg9X_7xupij3tEzYWJ72jtMvHmlGTfGu_l2qRg5tI/s1600/6-virgo.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbugXHHUwjIOjjY4xaKny-D4FFoN1aCQ1Dd1uQc3dCI3Q-QIgx6PoGWw3i-H1KPyZcS4bt4MeVIfiu6fe5hiNrrofHYUSk3UaGGTHg9X_7xupij3tEzYWJ72jtMvHmlGTfGu_l2qRg5tI/s320/6-virgo.jpg" width="147" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Representado
por uma imagem de casamento, o sexto Nidana é o focar progressivo da mente nos
objetos exteriores.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Um signo frio,
racional e analítico, paradoxalmente é introspectivo, sendo o ego mergulhado
numa ramificação excessiva de detalhes, classificações e racionalizações. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Ligado com o
mito do rapto de Perséfone e a busca de Demeter pela filha, o signo de Virgem
também tem conexões arquetípicas com gestações e fomentos de toda espécie,
assim como a saúde física: furiosa com o rapto, Demeter proibiu todas as
plantas da terra de gerar fruto até que o culpado se apresentasse –
representando o poder de Virgem de gerar os “frutos” de ações minuciosamente
planejadas, pensamentos metodicamente construídos e estratégias maquiavélicas –
numa palavra, tudo o que exige graus de detalhamento e repetição monótona
superiores ao que a mente costuma conseguir focar.Um significado mais antigo
para Virgem é a lareira dos lares, consagrada a Héstia, a guardiã do lar – não
a mãe carinhosa, mas a planejadora metódica da “casa”, que organiza a rotina e
os hábitos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Virgem é um
signo de penitência, renúncia ao comando e gostos simples e rotineiros. Mesmo
se tornando Rainha do mundo inferior, Perséfone neste mito retorna à superfície
seis meses ao ano para viver uma vida simplória com sua mãe, colhendo flores.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>VII NIDANA – LIBRA, A BALANÇA<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0mlZdja5wtDucIVn9bWxOl6AbrvGbIhlTSHmgB-MeeSXGiVjA3VLU0Om7akesVgEgpTH3A9cWgKnUBat34r6qWYHAlipvz44clsg-rMfGG_p8AJDEylFjAq5HaK-C7oEHDB8fsiLrmEY/s1600/7-libra.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="252" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj0mlZdja5wtDucIVn9bWxOl6AbrvGbIhlTSHmgB-MeeSXGiVjA3VLU0Om7akesVgEgpTH3A9cWgKnUBat34r6qWYHAlipvz44clsg-rMfGG_p8AJDEylFjAq5HaK-C7oEHDB8fsiLrmEY/s320/7-libra.jpg" width="320" /></a>O sétimo
Nidana é representado na arte tibetana como um homem com uma flecha cravada no
olho, significando as ilusões de dor e prazer, e seu impacto profundo na alma.
(Uma reflexão interessante: foi justamente este olho que Wothan sacrificou no
poço de Hregg-Mimir para adquirir a Mais Alta Sabedoria... se pensarmos nisto,
na regência de Libra por Venus, e as ligações venusinas da história de Wothan
que incluem principalmente Frya e a descoberta das Runas, podemos arriscar
dizer que Wothan era, possivelmente, libriano em sua encarnação terrena, e
conseguiu resignar seu nidana completamente).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Libra oscila
entre a dor e o prazer de forma extrema, e por isso é muito atento e sensível à
arte, ao simbolismo e às pessoas, e apesar de ser um signo cardeal, dominante,
tende a se colocar abaixo das pessoas para apaziguá-las e busca a paz a
qualquer custo. Isto porque, no fundo, apesar de sociável, Libra vê a
verdadeira vida na fruição e compreensão da vida interior, sendo o convívio
externo um mal necessário que deve ser apaziguado e calado quando conveniente.
Sendo algo delicado e de nervos frágeis (dependendo muito da aspectação com
Marte), possui uma grande arrogância interior que contrasta com sua necessidade
exterior de aprovação.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O mito deste
signo é o de Tirésias, um mortal que teve seu corpo transmutado várias vezes
durante a vida, vivendo alternadamente como homem e como mulher. Hera e Zeus,
no meio de uma briga, envolveram o mortal em seu argumento e pediram sua
opinião, já que tinha vivido sob ambos os sexos; Tirésias sabia que precisava
ser diplomático para não desagradar nenhuma das duas potestades, mas desagradou
a Zeus, que o cegou para sempre. Hera, para compensá-lo, deu a ele o dom de
enxergar a desgraça futura das pessoas para avisá-las. Representa, por conta
disso, a reflexão sem capacidade de ação, sendo o oposto arquetípico da ação
irrefletida de Aries.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>VIII NIDANA – SCORPIO, O ESCORPIÃO<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLBvRA_qQ92afBAvTz5Tr9XiXXZbOx_cF22VLgutdbJl4_1hL6S6-x1AJVbc5lCb7r_-ZWDprHTL_prrcY6-mBQJNA-Tyx-EMQvtWI-OsZ3c1zVZr1PGxqFjs6uGywP4UtWljVfIYe-PY/s1600/8-scorpio.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhLBvRA_qQ92afBAvTz5Tr9XiXXZbOx_cF22VLgutdbJl4_1hL6S6-x1AJVbc5lCb7r_-ZWDprHTL_prrcY6-mBQJNA-Tyx-EMQvtWI-OsZ3c1zVZr1PGxqFjs6uGywP4UtWljVfIYe-PY/s200/8-scorpio.jpg" width="158" /></a>O oitavo
Nidana, Scorpio, é chamado Desejo, e significa a experiência da gratificação.
Por consequência, está conectado com a Morte, não no seu sentido de fim, mas no
sentido de mortificação dos desejos, de todas as negações e privações da vida.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O signo mais
profundo, Scorpio extrai o máximo de significado e aprendizado das
experiências, e se fortalece nas experiências de negação e privação, com um
poder de resiliência e regeneração crescentes. Por conta disso, é uma energia
extremamente sensual e de tendência dramática, melancólica e de agressividade
fria. Scorpio é também obstinado, e não leva conselhos em consideração.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O Escorpião
foi uma criação de Gaia, um ser pequeno e altamente venenoso que é a própria
síntese da Morte, para punir o gigante Órion, que se sentia invencível. O
simbolismo disto é a fragilidade do poder diante do fato de que nenhuma posição
na vida (ou na mente) é inatacável, e geralmente o ataque fatal vem de fatores
tão pequenos e imprevisíveis como um pequeno aracnídeo peçonhento, exigindo de
um homem íntegro que saiba lidar com suas mortes e se fortalecer através delas,
desfazendo a psique de seu apego à forma fornecido por Taurus.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>IX NIDANA – SAGGITARIUS, O ARQUEIRO<o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd5Th2mUIKcDiXSYEqk96tS1umWjCtQQz98hP6acQM-Axbp7hV8JA9CtjmBjzpiEEHdKk9rj8wqavTwTslXyZT3R_djkjaO5qafQU429uCKiG0a6Pz0JaUWeEtZIPXHCVpaXojx_3SM04/s1600/9-sagg.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhd5Th2mUIKcDiXSYEqk96tS1umWjCtQQz98hP6acQM-Axbp7hV8JA9CtjmBjzpiEEHdKk9rj8wqavTwTslXyZT3R_djkjaO5qafQU429uCKiG0a6Pz0JaUWeEtZIPXHCVpaXojx_3SM04/s200/9-sagg.jpg" width="145" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O nono Nidana,
Saggitarius, O Arqueiro, significa indulgência, e é representado na arte
tibetana como um homem colhendo frutos numa cesta. Seu significado é o apego ao
mundano – não somente no tocante às possessões, mas aos raciocínios, leis,
dogmas e interpretações arquetípicos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Sagittarius
possui uma energia otimista, indulgente, e sempre traz à tona o substrato
filosófico, religioso, epistêmico, etc, etc, da questão tratada, de maneira
questionadora mas dogmática. Por isso, apesar de ser mais profundo que sua
contraparte, Gemini, a energia de Sagittarius raramente permite a elevação do
pensamento além do arquetipicamente
estabelecido.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Seu mito é o
de Chiron, um centauro agraciado com a imortalidade, porém ferido
acidentalmente por Héracles com uma flecha embebida no veneno da Hydra de
Lerna; incapaz de morrer e agonizando eternamente, Chiron vagou pelo mundo
ensinando os jovens e praticando a cura, porém sempre incapaz de curar a si
mesmo. Finalmente foi presenteado por Zeus com o direito de morrer. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O significado
disto é a busca agônica de Sagittarius por significados essenciais, jamais
encontrados dentro de um pensamento racional que, invariavelmente, faz o
pensamento se dispersar no labirinto Labrelix.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>X NIDANA – CAPRICORNIUS, O CAPRICÓRNIO<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyWAv9FD6XlrCuUFQ6ZNZBnpmhyBCGzHVnA6hS0e6ypJl6fWa1LrfreO5seFJ4VYbD_NugLo3ij7QczVKCbTp2jsHsjy2VP1thQH3KsUUGvqf4QYKXyJtDhtMEQ4Nz38vszqAVKzJBZ4g/s1600/10-capricorn.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="150" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyWAv9FD6XlrCuUFQ6ZNZBnpmhyBCGzHVnA6hS0e6ypJl6fWa1LrfreO5seFJ4VYbD_NugLo3ij7QczVKCbTp2jsHsjy2VP1thQH3KsUUGvqf4QYKXyJtDhtMEQ4Nz38vszqAVKzJBZ4g/s200/10-capricorn.jpg" width="200" /></a>O décimo
Nidana, sob Capricórnio, significa a maturidade, o auge de desenvolvimento de
uma determinada questão.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Sua energia
flui através das dores do amadurecimento, medos, limitações, responsabilidades,
decepções e um esforço contínuo; estimula ambições e preocupação com status, e
se manifesta em surtos de esforço e laboriosidade. Em relação à força psíquica
influenciada, Capricornius estimula uma percepção cautelosa, auto-restrita e
responsável.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Seu mito é
relacionado com o patriarca da raça aquática, sábia e intelectual dos
Capricórnios, Pricus, que era parente de Chronos; previu a desgraça de seus
filhos se projetando no futuro, mas foi impotente para convencê-los a abandonar
seu fascino pela terra firme, que os tornava gradualmente estúpidos e
animalizados. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Isto simboliza
a agonia de Capricórnio por sua preocupação constante com os resultados das
ações, que frequentemente fogem ao controle da consciência. Em síntese,
Capricórnio e todos s seus processos mentais representam a projeção lúdica no
tempo, se perdendo em prováveis cenários futuros que emergirão como
consequência das ações presentes.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>XI NIDANA – AQUARIUS, O PORTADOR DAS ÁGUAS<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZQCl81lyhHqnkwUkZlTMr3_0P4zBl2ybyAoOudSLqhUEXgK8pFm-ppiyLAwIa8YNhIHs3FGRKbH9zYoMOZS4FgWa0aSxqu2CnLdP2fkhrjvhxtSl7O0Xqz5NdzEpiK4Q2al5NAapKhPU/s1600/11-aquar.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZQCl81lyhHqnkwUkZlTMr3_0P4zBl2ybyAoOudSLqhUEXgK8pFm-ppiyLAwIa8YNhIHs3FGRKbH9zYoMOZS4FgWa0aSxqu2CnLdP2fkhrjvhxtSl7O0Xqz5NdzEpiK4Q2al5NAapKhPU/s200/11-aquar.jpg" width="199" /></a>O décimo
primeiro Nidana, Aquarius, simboliza compensação, colheita das ações, e é
representado com o nascimento de um filho.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Uma energia
fria e racionalizante, Aquarius tem o paradoxo de estimular, simultaneamente, a
quebra de padrões preestabelecidos (resultando em rebeldia, insubordinação, e
um modo de agir bastante vanguardista e moderno), por um lado, e por outro lado
um idealismo sacralizante e o sacrifício de si através da dedicação a algum
ideal ou ciência.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Seu mito é o
de Ganymede, um jovem raptado e escravizado por Zeus; responsável pela adega de
seu amo e incumbido de servir-lhe a taça, Ganymede eventualmente se rebelou e
derramou todas as ânforas através das quais Zeus instilava no mundo o bem e o
mal, os misturando no Caos e ocasionando um dilúvio. Isto significa a
despreocupação aquariana pela moral, pelo preestabelecido, e uma tendência a
criar racionalizações próprias, nem sempre harmônicas com a superestrutura
cultural da sociedade (por isso mesmo renovando tal superestrutura).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Zeus, que
geralmente dá castigos sádicos a seus opositores, se arrependeu da injustiça
cometida com Ganymede e não o puniu, mas o honrou elevando-no a uma
constelação, Aquarius; isto significa o lado idealizador, gregário e
sacralizante da energia aquariana, que propicia um destacamento do pensar do
Ego e uma tendência a sacralizar um símbolo sagrado e torna-lo o centro
referencial da psique.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>XII NIDANA – PISCES, OS PEIXES<o:p></o:p></b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY6P2utRgxAMNM5rLD-7WKD-iNvL42vBOfwyB-e7RF8D6opzPeKIKZ5ZuF-AiAB4XjRG6R9DMb0kfNUI6MRfKLlqeX7T-PoYtSoXe67LJDe4pr21xGmy5En2cus_cwZpy422SbFpJAuDw/s1600/12-pisc.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="135" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhY6P2utRgxAMNM5rLD-7WKD-iNvL42vBOfwyB-e7RF8D6opzPeKIKZ5ZuF-AiAB4XjRG6R9DMb0kfNUI6MRfKLlqeX7T-PoYtSoXe67LJDe4pr21xGmy5En2cus_cwZpy422SbFpJAuDw/s200/12-pisc.jpg" width="200" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O décimo
segundo Nidana, Pisces, significa o dissolver de todos os pontos de contato que
prendem a vida à sua forma material; é representado por um corpo descendo ao
túmulo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
A energia de
Pisces é extremamente intimista, introspectiva e dada a psicopatologias de toda
espécie. Por um lado, propicia o mergulho introspectivo mais profundo, mas por
outro lado tende a dificultar a auto-consciência, pela forte tendência de criar
mecanismos lúdicos e de auto-engano. Pisces propicia sensibilidade,
criatividade, percepção ampliada e devoção em relação à energia influenciada
pelo signo, mas também confusão, fragilidade, angústia e transtornos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Seu mito é o
da primeira Sirene (ou Sereia), Derceto, que ao seduzir os marinheiros para sua
caverna aquática, mostrava para eles uma ilusão que representava seus maiores
sonhos; após o fascínio, ela modificava a ilusão e fazia todas aquelas coisas
decaírem e perecerem rapidamente, matando suas vítimas pelo choque do pavor.
Com isto, Derceto queria fazer as vítimas reviverem a jornada de desilusão e
agonia que ela mesma passara antes de tentar se suicidar e ser transformada por
Poseidon em uma sirene.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O significado
essencial disto está atrelado à atitude lúdica de projeção artificial de um eu
idealizado como mecanismo de defesa contra a crise psíquica que ameace a
integridade do eu; com frequência, a sensibilidade e a percepção ampliada, espiritualizante,
de Pisces, para ver o âmago das questões, mais fragiliza e apavora do que
fortalece, sendo necessária uma tremenda força de vontade para não ser engolido
pela fossa abissal dos significados ontológicos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b>CONCLUSÕES PARCIAIS<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Até o momento,
expliquei de forma bastante resumida, sem entrar em detalhes técnicos, o que é
a roda do zodíaco e como se erige um horóscopo com casas, signos, e os astros
em suas posições, o que são estas três coisas e como elas se interrelacionam
dentro da Bhavachakra, que é uma jornada psicológica através dos Labrelix,
sendo portanto um mecanismo essencial da Kalachakra.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Faltam várias
coisas a serem levadas em consideração; na sequência da série, exporei como os
pares opostos de signos se relacionam à doutrina dos Rokudo-Rinne, os seis
infernos que compõem o Samsara; em seguida falarei de aspectações, e sobre dois
pontos importantes de um horóscopo, conhecidos como Caput Draconis e Cauda Draconis,
que eu equiparo aos dois lobos de Wothan por estarem ligados intimamente à
forma de escape da roda do zodíaco.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Aguardem mais
novidades em breve!!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgThh1FceEf_-jxXFdieQM7G8rQhtJ5SFKGzArhGTlrWs4ZzKEGoquhJF_iAUdH4aN07N0l-o0Ah5YS2uG-16HVeMLQIvHSrgQCXWdvr22tddGszLhlOu-QSZzNJmyeaFfYoey7Xd8gez8/s1600/e5zZodiacNjTholit.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="291" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgThh1FceEf_-jxXFdieQM7G8rQhtJ5SFKGzArhGTlrWs4ZzKEGoquhJF_iAUdH4aN07N0l-o0Ah5YS2uG-16HVeMLQIvHSrgQCXWdvr22tddGszLhlOu-QSZzNJmyeaFfYoey7Xd8gez8/s400/e5zZodiacNjTholit.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; text-indent: 0px;">"O que sabemos do universo ao nosso redor? Nossos meios de receber impressões são absurdamente parcos, e nossas noções dos objetos que nos cercam infinitamente estreitas. Vemos as coisas apenas como somos designados para vê-las, e não podemos ter sequer idéia de sua natureza absoluta." (H. P. Lovecraft) </span>
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; text-indent: 0px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; text-indent: 0px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: Calibri, sans-serif; font-size: 15px; text-indent: 0px;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #141414; color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-left: 18pt; text-align: center; text-indent: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s1600/vrildi.jpg" style="color: #ff3300; text-decoration: none;"><br class="Apple-interchange-newline" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636459431239896802" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s200/vrildi.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; background-color: white; border-bottom-left-radius: 0px; border-bottom-right-radius: 0px; border-top-left-radius: 0px; border-top-right-radius: 0px; border: 1px none transparent; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; cursor: pointer; display: block; height: 126px; margin: 0px auto 10px; padding: 8px; position: relative; width: 200px;" /></a></span></div>
<div style="background-color: #141414; color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center; text-indent: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><b><i>Ennoia, Isaria,</i></b></span></div>
<div style="background-color: #141414; color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center; text-indent: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><b><i>Aus der Lichte der Mond</i></b></span></div>
<div style="background-color: #141414; color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center; text-indent: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><b><i>Aus der Dunkel der Nacht</i></b></span></div>
<div style="background-color: #141414; color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center; text-indent: 0px;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><b><i>Nahst du dich in deiner Macht</i></b></span></div>
<br />Bruno Lagethttp://www.blogger.com/profile/01598312623075624377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3244399216482206427.post-27365662690019919442012-08-04T17:26:00.001-07:002012-08-04T17:26:34.511-07:00Plutão Astrológico<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
Plutão Astrológico</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8uMaQ-cathwqh1HYiIV8gDCodq8H6gdQdRiCG72u6fjhQbX7_sDD-WoycsuYfTocoQWgootb_q4hocJhQbf78o37u8fAw0Xf0yDprPH4G5GdRL1qfNSInt7U9GEtwXlWqRPHBfwlD1LA/s1600/13-Major-Death.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh8uMaQ-cathwqh1HYiIV8gDCodq8H6gdQdRiCG72u6fjhQbX7_sDD-WoycsuYfTocoQWgootb_q4hocJhQbf78o37u8fAw0Xf0yDprPH4G5GdRL1qfNSInt7U9GEtwXlWqRPHBfwlD1LA/s1600/13-Major-Death.jpg" /></a></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"><span style="line-height: 115%;">Da vez primeira em que me assassinaram,</span><span style="line-height: 115%;"><br />
Perdi um jeito de
sorrir que eu tinha.<br />
Depois, a cada vez
que me mataram,<br />
Foram levando
qualquer coisa minha.<br />
<br />
Hoje, dos meu
cadáveres eu sou<br />
O mais desnudo, o
que não tem mais nada.<br />
Arde um toco de
Vela amarelada,<br />
Como único bem que
me ficou.<br />
<br />
Vinde! Corvos,
chacais, ladrões de estrada!<br />
Pois dessa mão
avaramente adunca<br />
Não haverão de
arracar a luz sagrada!<br />
<br />
Aves da noite! Asas
do horror! Voejai!<br />
Que a luz trêmula e
triste como um ai,<br />
<b>A luz de um morto
não se apaga nunca!</b><o:p></o:p></span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;"><br /></span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit; font-size: x-small;">(Mário Quintana, poeta brasileiro)</span></span></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<span style="background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; font-family: Verdana, sans-serif; font-size: 6pt; line-height: 115%;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
As
mitologias antigas sempre descreveram sistemas simbólicos da existência, com
duas claras proeminências: uma, o centro da espiral – Omphalos, o Monte Olimpo,
Yggdrasil, o Sol, etc – que é o sustentáculo, eixo ou fonte do sistema; a outra
proeminência, descrita com muito menos clareza, é algum tipo de borda, uma
região limítrofe confusa entre o que está dentro e fora do sistema da
existência. Quer chamemos Niflheim, Hades, o Espaço exterior ou, nos termos
mais dramáticos de Lovecraft, “as profundezas infernais do cosmos”, existe uma
zona delimitada entre o terreno, material, cognoscível, e a potencialidade
infinita não-atualizada que adensa o espaço exterior à existência material.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Netuno,
na borda do “inner circle” da realidade psíquica, já possui um ar etéreo, espectral
e traiçoeiro, como que num degradée de densidade a substância mental se
tornasse cada vez mais rarefeita. Dali em diante: ilusões, medos, inseguranças,
pavores.E o que se apresenta, uma esfera astrológica além disso, pertence a
Plutão.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nome
dado ao pequeno e hipergelado planetoide descoberto em 1923, remete ao deus
romano que presidia o reino dos mortos . Importantíssimo distinguir que Plutão,
Hades ou Vides não era, como Chronos-Thanatos-Saturno-Jehova-IAO, o responsável
pela mortalidade dos entes... ao contrário, ele era o rei do Mundo dos Mortos,
deus daquilo que retorna ao não-manifesto, que morre, transmuta-se, é
acrisolado no fogo ou, num sentido iniciático, “sai da caverna”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Tal
distinção é crucial para entender o papel psíquico de Plutão. Sua rotação em
torno do sol é a mais lenta e excêntrica, levando de 12 a 30 anos para
transitar cada signo, e cerca de 245 anos para o seu retorno. Por isso os
astrólogos costumam denominar Plutão como um “astro geracional”, ou seja, um astro
que por sua lentidão age não no nível do indivíduo, mas no do coletivo.
BULLSHIT. Ora, se compararmos com a rápida rotação de Mercúrio, e a
inconstância de seu temperamento (vide geminianos), a ação dos chamados “astros
geracionais” não age menos no nível da psique individual... age com mais
constância, mais força, martelando sempre a mesma tecla.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZay98CEvIzS0Um5LBpZuZX9-kUR8iBjya2AZCQJHDomerIheeFLEjYNuYrCkPHbDRGChjrPhse4IBcFHa2IwHwAMW8j3TrRv8LqkEnJcHhj03kTjrrZecLhCbIf0A7_UBK6-Ailx5qAU/s1600/le_depart.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="236" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZay98CEvIzS0Um5LBpZuZX9-kUR8iBjya2AZCQJHDomerIheeFLEjYNuYrCkPHbDRGChjrPhse4IBcFHa2IwHwAMW8j3TrRv8LqkEnJcHhj03kTjrrZecLhCbIf0A7_UBK6-Ailx5qAU/s320/le_depart.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Isso
dá à ação plutonina, e aos plutoninos, uma característica peculiar. O plutonino
é extremamente forte. Mas não forte no sentido estereotípico de Marte, aquela
força bruta, que intimida e se impõe. É mais a força da resiliência, da
resistência a tudo, de manter-se empertigado frente à ruína e sobreviver a tudo
e todos. O plutonino é obsessivo, impossível de ser convencido, e da sua
maneira silenciosa e reservada, pode ser letal. Com frequência, aspectações de
Plutão estão relacionadas com fanatismo agressivo (político ou religioso) e
ações súbitas e brutais como assassinatos. Aspectações menos negativas sempre
vão significar obstinação, obsessão, força interior, impassibilidade,
magnetismo psicológico e sexual, ação silenciosa e oculta, vingança.
Características arquetípicas de Escorpião, o signo regido esotericamente por
Plutão.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Por
outro lado, e indo mais fundo na questão, a esfera astrológica de Plutão
representa um tipo especial de morte: a ‘Mortificatio Anima’ dos alquimistas,
literalmente a “mortificação da alma”, que é o processo onde tudo, todos os
gostos, apegos, certezas, vão sendo arrancados do indivíduo, onde a carne e os
órgãos são arrancados (metaforicamente) e só sobram os ossos: como na história
de Jó (que falhou miseravelmente no seu teste) ou de Siddharta (que passou, ‘summa
cum laude’, no teste)... porém, Plutão não é Saturno, e não se trata aqui de
perdas apenas – pois no final, depois de morrer para cada gosto, apego ou
certeza racional ou emocional, Plutão faz o morto identificar-se com a Morte,
encará-la de frente: e eis que acontece a transformação, a “alquimia”
suprema... pois mesmo perdendo tudo, no drama plutonino o indivíduo reconhece
que depois de morrer, algo de si subsiste... algo etéreo, não muito bem
definido, mas que sobrevive inalterável a todas as misérias e derrotas. A esse “algo”,
que pulsa intermitente como um coração fantasma, o indivíduo o chama “Espírito”
e o identifica como seu próprio Eu Eterno. Àquele outro eu que foi dilacerado,
o indivíduo o chama “Alma” e o despreza por sua inconsistência e
transitoriedade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggPUULB7JKJzFV7ULtqawWAqwp8Mekmf4kV86E7JfstmjHFkXN27Z8EBD20yihAiQ5ebwXEBzyqIAqoSq39U2hrVA_G52WmVr54wJm6t2iAnVsuVvhdNV2a0gul2DPEzrAcmpWq-3QBaI/s1600/LifeAfterDeath.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="246" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEggPUULB7JKJzFV7ULtqawWAqwp8Mekmf4kV86E7JfstmjHFkXN27Z8EBD20yihAiQ5ebwXEBzyqIAqoSq39U2hrVA_G52WmVr54wJm6t2iAnVsuVvhdNV2a0gul2DPEzrAcmpWq-3QBaI/s320/LifeAfterDeath.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Nesse
drama arquetípico, ideal, o indivíduo vai até o final da jornada e ao “matar a
própria Morte, desperta ao despertar”. O que na realidade quase nunca acontece,
porque para transpor a última barreira psíquica, Plutão, a Mortalidade do
Transitório, é necessário superar uma dose cavalar de medo e pânico. Enquanto
os ideais culturais da humanidade incentivam o homem, no seu processo de “evolução”,
a viver os dramas arquetípicos de todos os outros astros, ao chegar em Plutão o
medo faz parar, e se cria uma aura de terror em torno de tudo o que envolve a
mortalidade da alma: dores, decepções, perdas, lutos, guerras e derrotas
tornam-se o próprio MAL, aquilo que deve sumamente ser evitado e ignorado como
uma vergonha, como algo a ser eliminado.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ao
contrário, se incentivará o humanismo, a busca da “felicidade” estática, a
exaltação do sucesso em tudo e da vida fácil, como o próprio sentido ontológico
da existência mundana e anímica. Cada vez mais as pessoas são fragilizadas e
sensibilizadas, com cada vez menor capacidade de autoanálise, com cada vez
menos tolerância à “morte”. Da invenção do ‘politicamente correto’ aos Teletubbies,
da criminalização dos “discursos de ódio” à criminalização do chamado bullying,
o medo de Morte está tornando o ser humano uma criatura mimada e chorona,
incapaz de lidar com confrontos e perdas, com uma fragilidade interna cada vez
mais crítica e preocupante. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Isto
porque o plutonino típico é o mestre das pequenas mortes do dia a dia, mas
também da regeneração. No campo de ação da esfera plutonina, o indivíduo terá
uma alta capacidade de se recuperar de tombos e recomeçar... a própria capacidade de resistir, quando
tornada consciente, torna-se uma fonte e um manancial de força e de orgulho
dignificante, e fornece ao indivíduo energia e obstinação suficientes para
realizar grandes exibições de poder e potência ao longo da vida. Usando uma
metáfora, Moisés teve de BATER na rocha com o cajado para que brotasse a
água...</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8vt5uw11czdhYd6TMCeTcAVGQX1Drqtr9wp6A3fxUctxexvn3g8J63DehPNof0_W80iX0II2LaHOXMA-d_7WIhZIhHIN5nx-6A8baMrNaD3HZeqfcjI9rfvNPR0VgdXU8C2Kog-sprOQ/s1600/medusa111.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8vt5uw11czdhYd6TMCeTcAVGQX1Drqtr9wp6A3fxUctxexvn3g8J63DehPNof0_W80iX0II2LaHOXMA-d_7WIhZIhHIN5nx-6A8baMrNaD3HZeqfcjI9rfvNPR0VgdXU8C2Kog-sprOQ/s1600/medusa111.jpg" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Este
segredo plutonino, que é capaz de fazer brotar uma energia sobre-humana das
profundezas da mente, é o sentido axial de todas as provações e testes
iniciáticos dos círculos herméticos e das escolas de artes marciais. Quando um
Arquétipo Eterno se projeta no plano material, se quebra em uma dualidade: no
caso do Arquétipo Guerra, que rege a vida dos Kshatriyas, este se quebra em
duas esferas astrológicas, Marte e Plutão, Ares e Vides. Enquanto o indivíduo
de Marte se eleva através da ação, da coragem heroica no ato honorífico, o
valor e honra do indivíduo plutonino estão ligados indissoluvelmente à prática
da transmutação interior, ao “ascetismo” que significa tomar posição ante o
umbral da esfera de Plutão, chamar para si o drama arquetípico desta esfera e
vencê-lo: como os antigos povos hespérides e as pitonisas dos Mysteria de
Eleusis diriam, significa olhar dentro dos olhos da Medusa e sobreviver à
transmutação em pedra fria.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-XgDzIC04Eu7XJuxTeGIn1IgJ3dJwScjxXQ7iMo5Hg9ivP_-s_HV6JqgTEhqD6o1-Ki7S7zZFnbfsFyN0Bi9TH11IsJcUl5VSSuelka2UYrsVesbHtE5rgk0VHZCqxj5NjfSkrbBbDpc/s1600/pluto-glyph-292x300.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-XgDzIC04Eu7XJuxTeGIn1IgJ3dJwScjxXQ7iMo5Hg9ivP_-s_HV6JqgTEhqD6o1-Ki7S7zZFnbfsFyN0Bi9TH11IsJcUl5VSSuelka2UYrsVesbHtE5rgk0VHZCqxj5NjfSkrbBbDpc/s200/pluto-glyph-292x300.jpg" width="194" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Por esta razão, o glifo de Plutão significa o Espírito, círculo fechado em si mesmo (alheio e insensível ao transitório), entronado como centro da personalidade (crescente voltado para cima), por cima da cruz da matéria.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
E
quem é que seria louco de enfrentar e transcender Plutão, quem é que em sã
consciência cruza o rio Styx e passa para o plano dos “mortos”... muito poucos,
na verdade. Pessoas provadas em batalha, com uma alta e superdesenvolvida
consciência de si que olharam para dentro e descobriram não pertencer a esse
mundo... aos heróis como Prometheus que resolveram desafiar todos os Deuses
para reclamar o fogo para si, para reclamar para si sua herança divina e
assento no Olimpo. Aos que ainda gostam dessa vida e de ser meros humanos, isso
não só é vetado como pode se provar fatal.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYeFRbTRqhtQqNE1Lbvpq9ezf9Z6be3l3SOwLzakZehxaGeQrCNu51g0aaMk-aGt3pZHhHl_3G-gXabW9hLwur6qcVqo3ELaS0zMoQTuGiv9iLiTLyaPbsdiA6SYN35WQs6Rb-Efv1sGI/s1600/parikshit.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgYeFRbTRqhtQqNE1Lbvpq9ezf9Z6be3l3SOwLzakZehxaGeQrCNu51g0aaMk-aGt3pZHhHl_3G-gXabW9hLwur6qcVqo3ELaS0zMoQTuGiv9iLiTLyaPbsdiA6SYN35WQs6Rb-Efv1sGI/s320/parikshit.jpg" width="250" /></a> Voltando
à comparação Jó-Siddharta, ela é importante porque revela uma distinção axial
que pode significar o sucesso ou fracasso ao tentar transpor os umbrais de Plutão.
Jó, símbolo do ascetismo judaico-cristão, enfrentou “a noite escura da Alma”, a
privação suprema, como um castigo, ainda desejando no íntimo todas as coisas
materiais e se prostrando para o Karma para reobtê-las... o colocar-se nas mãos
de deus como um ato de auto-humilhação é na verdade um comércio, uma
negociação, na qual se faz um depósito a coberto no lado negativo da balança
kármica e se espera receber dividendos lá do lado positivo da balança.
Mentalidade típica de um povo de Vaishas, de comerciantes, mas que se tornou um
modelo de santidade em todo o mundo monoteísta ocidental.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Já
Siddharta enfrentou o mesmo teste por vontade própria, não por imposição, e o
superou ao simplesmente não desejar nem temer. Nirvana, em sânscrito, significa
Extinção, e ao não dar sentido a nenhuma tentação ou ameaça, encarando tudo com
uma suprema neutralidade, ele se tornou Bodhisattva, o “corpo” (sattva) de “Iluminação”
(Bodhi). O ascetismo auto-imposto deve ser tomado como um tipo especial de ação
guerreira, na qual se mostra na prática o desprezo a tudo que é transitório,
afirmando para si o imutável, o inalterável, o perene dentro de si, como
exigiria um Dharma (lei essencial) de um Arya (nobre da casta Kshatriya). Tal
distinção separa por um abismo, eternamente, o Budismo e o Hinduísmo do Cristianismo. O Ascetismo como ação nobre e heróica é a fonte de poder dos Rsis, os seres de energia pura e pura contemplação a quem mesmo Indra, o Rei dos Deuses, tinha pavor de enfrentar.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Portanto,
olhar para Plutão num mapa astral pode ajudar a compreender de que forma as
perdas sofridas na vida edificam, e qual é o grande teste da vida do indivíduo.
Os campos afetados por Plutão serão difíceis e árduos como nunca na vida, mas
por isto mesmo são a fonte secreta da maior espécie de força acessível ao ser:
o Vril, substância energética do Espírito que se manifesta como “Sol Negro” que
ilumina todo o ser de dentro para fora, e que pode se transformar numa geratriz
de força independente de todo o resto da mente, daquela espécie de força que os
soldados japoneses da segunda guerra se referiram ao contar lendas de pilotos
que foram alvejados no ar e mortos, mas que ainda tiveram forças para cumprir
sua missão e voltar para a base mesmo depois de mortos... movidos pela
obstinação da Honra, do senso sobre-humano de dever que Plutão lhes instilava.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM1GN4hR_2T6zwYuBziTmWfVeuRVHtShxsmRHI-SsI-JP36A0844f2hxBFcD3KkHcEQ9kbzhhF-CuDNpthGo6CbHfvDot52DuFjsdeTUkzxkD8G9cb94VWs0eLwnEao_ssxWlVckeHJmA/s1600/Pluton00051.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgM1GN4hR_2T6zwYuBziTmWfVeuRVHtShxsmRHI-SsI-JP36A0844f2hxBFcD3KkHcEQ9kbzhhF-CuDNpthGo6CbHfvDot52DuFjsdeTUkzxkD8G9cb94VWs0eLwnEao_ssxWlVckeHJmA/s320/Pluton00051.jpg" width="292" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
"Deve-se morrer muitas vezes antes de morrer" (adágio Sufi).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: #141414; color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; margin-left: 18pt; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s1600/vrildi.jpg" style="color: #ff3300; text-decoration: none;"><br class="Apple-interchange-newline" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636459431239896802" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s200/vrildi.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; background-color: white; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-left-radius: 0px; border-bottom-right-radius: 0px; border-top-left-radius: 0px; border-top-right-radius: 0px; border: 1px none transparent; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; cursor: pointer; display: block; height: 126px; margin: 0px auto 10px; padding: 8px; position: relative; width: 200px;" /></a></span></div>
<div style="background-color: #141414; color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><b><i>Ennoia, Isaria,</i></b></span></div>
<div style="background-color: #141414; color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><b><i>Aus der Lichte der Mond</i></b></span></div>
<div style="background-color: #141414; color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><b><i>Aus der Dunkel der Nacht</i></b></span></div>
<div style="background-color: #141414; color: white; font-family: Arial, Tahoma, Helvetica, FreeSans, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><b><i>Nahst du dich in deiner Macht</i></b></span></div>
<br />
<br />Bruno Lagethttp://www.blogger.com/profile/01598312623075624377noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3244399216482206427.post-153517919550943422012-06-30T15:43:00.000-07:002012-07-05T19:24:28.079-07:00Netuno Astrológico<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br />
Netuno Astrológico</div>
<div class="MsoNormal">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_hBrZdHeA-lgTKWQ4q4XhE1jpn8WS1pPxwt80SqXWDQBTXPwoRhqIaS_eKleMJLR-8cK5IZmObNjSNPYUAamKFngC_IN6EqG0nV9tVEu8BeAgpzF28kZqg-znfW2bkBSBXMwoOm0RgzQ/s1600/Neptune.JPG" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_hBrZdHeA-lgTKWQ4q4XhE1jpn8WS1pPxwt80SqXWDQBTXPwoRhqIaS_eKleMJLR-8cK5IZmObNjSNPYUAamKFngC_IN6EqG0nV9tVEu8BeAgpzF28kZqg-znfW2bkBSBXMwoOm0RgzQ/s320/Neptune.JPG" width="256" /></a></div>
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
“<i>Kilmeny look’d up with lovely Grace</i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<i>But nae was a smile seen on Kilmeny’s
face,</i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<i>As still was her look and as still was her
e’e</i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<i>As the stillness that lay on the emerant Lea,</i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
<i>Or the mist that sleeps on a waveless Sea</i>.”</div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">
(Mediaeval Baebes – Kilmeny)</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Não
está claro se foi na noite de 23 de outubro de 1846 ou se na manhã seguinte,
que Johann Gottfried Galle, astrônomo checando as previsões teóricas do francês
Urbain LeVerrier, descobriu Netuno. LeVerrier previu matematicamente a posição
do planeta a partir das perturbações de campo gravitacional que ele produzia em
Urano.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Mal
Netuno entrou na superestrutura cultural humana, seu efeito se fez sentir: uma
névoa se estendeu sobre as descobertas de Galle e LeVerrier, uma campanha de
enganos, trapaças e confusões para confundir e desacreditar os cientistas foi
levada a cabo pela comunidade científica inglesa, com o orgulho ferido pela
conquista de um francês e um alemão.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Netuno,
sob o arranjo aristotélico das esferas planetárias, é a oitava superior da Lua,
representando paradoxalmente o que seria o inconsciente e instintivo dentro da
esfera de consciência – explicarei isso em detalhe. A astrologia convencional
considera Netuno uma oitava superior de Vênus, porque a influência de ambos os
astros torna a pessoa, na área afetada, poética, sonhadora e artística, porém
por razões e mecanismos totalmente diversos! Vênus astrológica é a âncora e o
cerco que sustentam o Ego, a consciência individual, e é refinada por Saturno,
que lapida e solidifica o Ego através das lições negativas (notar que todas as
oitavas respectivas guardam, uma em relação a outra, uma relação de
transcedência, de conscientização,mas também de antagonismo!) – já Netuno opera
na Esfera de Consciência de forma semelhante à Lua, servindo como um instinto
consciente de olhar “para cima”, para o que há além, no melhor dos casos, e no
pior dos casos como uma força lúdica de fantasia e auto-engano.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif4NhaH0fbhyphenhyphens0sMBMdMLNVsuNs1CYVyDrXkTp09HyJLRD6ysu4LrIhOTehqiDL4tzyiWy2h-Gm2FIy1Z-p1dOELv-jZByt7NNvuK3osPwLCArXBXIZSe7Aguq3187unm4Mx4ETwWXVKs/s1600/derceto2_2011_mq.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEif4NhaH0fbhyphenhyphens0sMBMdMLNVsuNs1CYVyDrXkTp09HyJLRD6ysu4LrIhOTehqiDL4tzyiWy2h-Gm2FIy1Z-p1dOELv-jZByt7NNvuK3osPwLCArXBXIZSe7Aguq3187unm4Mx4ETwWXVKs/s400/derceto2_2011_mq.jpg" width="300" /></a></div>
Saturno
introduziu a Dor da Consciência, do Espírito egóico eterno preso na estrutura
anímica, e Urano, primeira esfera transcedental, opera para canalizar toda a
tensão agônica alma-espírito para uma “missão maior” ou símbolo sagrado que
fagocita e captura a Consciência para um fim coletivo. Entretanto, nem todas as
estruturas psíquicas estão aptas a enfrentar tal choque violento – ao contrário
do que o universalismo massificante e igualitário da ideologia moderna prega,
diferentes humanos nascem com diferentes capacidades psíquicas (ou sêmicas, ou
energéticas, dá no mesmo), além do perigo constante de enlouquecimento em
diversas circunstâncias de crise psicológica que a vida nesse Samsara nos
oferece. A Esfera de Netuno serve para frear e salvar a psique destas crises,
da maneira que exporei.<br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
ação normal, positiva, de Netuno, é a de conferir ao indivíduo o sexto sentido
do Ajna Châkra, e abrir sua visão para a percepção de planos de significação
mais oblíquos. É a esfera astrológica que os rsis, videntes, xamãs e profetas
operam, e como a Lua representa o lado oculto e primevo da realidade física,
Netuno abre para a Consciência a percepção do lado oculto e primevo do Plano
Astral, para quem tem força volitiva o suficiente para nadar até o fundo das
fossas abissais astrais nas costas do Deus do Mar. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Devido
a isto, diz-se que Netuno é forte em pessoas místicas, sensíveis, sonhadoras e
algo frágeis e deslocadas da “normalidade”. Seu glifo, chamado popularmente de “tridente
de Poseidon” (o que é uma ironia se o compararmos à Vruna Gibur), representa o
crescente da personalidade voltado para o alto, para o “além”, perfurado pela
cruz da Matéria e tentando se elevar para além dela.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOXRphVdOSe5i8_atqa1ftMkaxnVRfXsoiATSCtrdxKxv9_pBAOjMPjLPTEtbN2YzoWz4qHOh70kXalpId_KhdZG6y8pofN7KKStHSl-j9Hxa4TE1Ywtt-jP_edXhLJJuCTAAne_q_05o/s1600/planet-glyph-neptune-380x235.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="197" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhOXRphVdOSe5i8_atqa1ftMkaxnVRfXsoiATSCtrdxKxv9_pBAOjMPjLPTEtbN2YzoWz4qHOh70kXalpId_KhdZG6y8pofN7KKStHSl-j9Hxa4TE1Ywtt-jP_edXhLJJuCTAAne_q_05o/s320/planet-glyph-neptune-380x235.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
No
entanto, Netuno e os netuninos são realmente como o oceano de gás hipergelado
deste astro remoto, ou como a profundeza de nossos próprios oceanos –
profundos, multíplices, obscuros e sumamente confusos. Com frequência aquilo
que se acha nos abismos não é agradável ou tolerável... como Lovecraft disse
brilhantemente, a maior misericórdia da mente humana é a incapacidade de
correlacionar simultaneamente todos os seus conteúdos, algo que o indivíduo
muito netunino chega perigosamente perto de cumprir com sua psique profunda e
voltada “para o além”. E para evitar a crise e a loucura, o netunino se tornou
um mestre do engano – não do engano eloquente e cheio de ardis do mercuriano,
mas do auto-engano da fantasia, do jogo e do vício.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiHWrC2brMr_yKT_cQRIRjsJvt0eFkZpld0YV1334wnRq6UNZ2ZDdPzbeVNsSG5SmtE8UkDHI5Rd2QQLV8z60JyejXhZC6DnFTWDDvjROSOiDe_4bMZ4nGD4RSw__AgqPhsJeBbo-Zl1E/s1600/the-familiar-objects-19281.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="224" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjiHWrC2brMr_yKT_cQRIRjsJvt0eFkZpld0YV1334wnRq6UNZ2ZDdPzbeVNsSG5SmtE8UkDHI5Rd2QQLV8z60JyejXhZC6DnFTWDDvjROSOiDe_4bMZ4nGD4RSw__AgqPhsJeBbo-Zl1E/s320/the-familiar-objects-19281.jpg" width="320" /></a> Nos
estudos da tipologia noológica, Moyano define o tipo psíquico Lúdico como o que
não transita o Labirinto interior através de vivência, mas de simulacro: o
lúdico cria uma imagem de si mesmo vivenciando o que deseja, para assim não
correr o risco. Por exemplo, desejando ser um guerreiro, o lúdico se cercará de
objetos culturais bélicos, se vestirá, portará e falará como um soldado, e
conhecerá história militar em profundidade, mas sem jamais se arriscar numa
luta real. Num nível mais profundo,o lúdico se crerá altamente espiritualizado
pelo seu conhecimento de religião, ocultismo ou gnosis, porém não se arrisca em
experiências gnósticas ‘na própria pele’, se limitando a adular a visão artificial
de si mesmo autocriada como um iniciado ou um místico.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Tal
artifício é também uma especialidade de Netuno – que diante de uma verdade
interior desagradável cria uma miríade de névoas e ilusões para espelhar ou
mascarar aquela verdade crua, e especialmente mascarar a realidade de si mesmo
(por isso, no glifo, o crescente da personalidade está trespassado pela cruz da
matéria como um espinho oculto, jamais verdadeiramente arrancado). Netuno rege
juntamente com Júpiter o signo de Peixes, o signo regente da décima segunda casa,
Carcer, “a Prisão” do subconsciente e da consciência oculta. O indivíduo lúdico, de todos os seres sencientes
E conscientes (os seres tríplices, corpo, alma e Espírito), é o de menor força
e escalão, justamente pelo fato de ser predominantemente confusão interna e
simulacro; como exposto sinteticamente num poema romano,</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<br />
“<i>Ó, uma Rosa, uma Rosa
pintada<o:p></o:p></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i>Não é o todo, não pode
ser o todo,<o:p></o:p></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i>Pois quem pinta uma flor<o:p></o:p></i></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
<i>Não pinta sua alma
fragrante</i>”</div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; text-align: center;">
(Anon, “Suscipe Flos Florem”)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWSif6EGxEex-evkkPMQ-L7wEKi2rHwUAyQlm8W3W2jldqslpdwLZq34rsWFT6-ZrkPgopM0zzG5UgLfFRp_Iwhod3s4ltL5vnn3UhyphenhyphenTsn619kY4FeSWetFba5hQdHN0nv2KMDsP2pgmw/s1600/Homicidal_mermaid___thing_by_Something_Scary.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgWSif6EGxEex-evkkPMQ-L7wEKi2rHwUAyQlm8W3W2jldqslpdwLZq34rsWFT6-ZrkPgopM0zzG5UgLfFRp_Iwhod3s4ltL5vnn3UhyphenhyphenTsn619kY4FeSWetFba5hQdHN0nv2KMDsP2pgmw/s400/Homicidal_mermaid___thing_by_Something_Scary.jpg" width="290" /></a></div>
Na
tipificação popular, o pisciano é o indivíduo retraído, romântico, compassivo e
sensível, sonhador e desajustado da realidade. Um site descreveu vivamente, “pode-se
mergulhar na mente de um pisciano para encontrar apenas um turbilhão de águas
confusas; mergulha-se mais fundo, para encontrar mais confusão; mergulha-se
mais fundo ainda, e finalmente se encontra... mais confusão”. Do lado
jupiteriano, Peixes é Briareus, o titã incomensuravelmente forte que se ergue
do fundo do oceano ao comando de Thetys para defender Zeus com sua mera
presença intimidante, e tal é o poder da consciência profunda controlada pela
Vontade. Do lado Netunino, Peixes é Derceto: a donzela delicada e sonhadora que
se auto-iludia a respeito do marido para não ver seu desprezo, e que quando
encarou a realidade quis se suicidar lançando-se no mar; Poseidon a transformou
numa Sirene do mar, uma Sereia, e quando Derceto seduzia um marinheiro para sua
caverna submarina, o marinheiro se maravilhava com o cenário romântico e lindo
da caverna num primeiro instante, mas no instante seguinte o véu da ilusão caía
e Derceto mostrava o horror real da caverna, literalmente matando o indivíduo com
o choque da desilusão e da realidade macabra subitamente confrontada (um choque
tão forte que matava mesmo antes do afogamento).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
Essencialmente
falando, a energia que flui e canaliza através da Esfera de Netuno vem da
própria tensão polarizada de ilusão e desilusão, sendo ao mesmo tempo uma força
de intuição e transcedentalidade, mas na falta de uma âncora mais firme para o
Ego, na falta de uma Vontade sobrehumana, pode conduzir o indivíduo à postura
lúdica, ou ao auto-aniquilamento pelo vício (álcool, drogas) ou pelo suicídio.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRp4yKwWy94v68yASJDm8GpWDBcL2xC-XCBWM-BuR_3hhEQ7F1M7ZYtqlK1aeCPNpV4Q4Xdhg3LdQi1FRxpIvQgtM6F2op0fBGWY4PFs1P8V7mjfF4QmqXjRKD6mgHukiA1hjlnr1nC3g/s1600/self-deception1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="148" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRp4yKwWy94v68yASJDm8GpWDBcL2xC-XCBWM-BuR_3hhEQ7F1M7ZYtqlK1aeCPNpV4Q4Xdhg3LdQi1FRxpIvQgtM6F2op0fBGWY4PFs1P8V7mjfF4QmqXjRKD6mgHukiA1hjlnr1nC3g/s200/self-deception1.jpg" width="200" /></a></div>
Parece
estranho dizer que, na tipologia noológica, o tipo lúdico, que está abaixo de
todos, está numa esfera superior à do tipo sacralizante, como Netuno está além
de Urano. Afinal, um Brâmane está acima de um Vaisha... sem contar o fato de
que nesse fim de Kali Yuga os Vaishas basicamente se confundem com os Sudras e
toda classe de Mlecchas, de Párias, existe um outro fator mal considerado... para
enfrentar um símbolo interior e se render a ele em adoração, deixando a mente
ser engolida pela “ideia sagrada”, é preciso menos Vontade egóica do que o
indivíduo infeliz que nadou fundo demais e não suportou a realidade. Assim como
é verdade que quanto maior o gigante maior a queda, é frequente que aqueles que
apliquem uma Vontade egóica maior sofram uma queda mais atroz...</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br />
A
posição e as aspectações de Netuno no mapa astral mostram um contexto
psicológico onde seja necessário o máximo de Vontade para mergulhar e elucidar;
é um contexto através do qual uma grande criatividade pode brotar, e uma visão
inicialmente bela e romantizada, como na ilusão de Derceto. Porém, uma vez
confrontada a realidade de si mesmo e o choque passado que levou Netuno a criar
a ilusão enevoada, se o símbolo for bem domado e superado gnóstica e
psicologicamente, pode dar à consciência a força aterrorizante de Briareus para
superar labirinto e Minotauro.</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br />
Encerro e concluo com um
pensamento tipicamente netunino de um H.P. Lovecraft, que possuía Netuno em
Gêmeos e soube portanto racionalizar e escrever sobre essa esfera astrológica
difusa como ninguém mais:</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiseDyBk34I9m4mVZ2XEgI8hSekEwv9ZdWvmp_uRjYLumb0Ok1zTPMQmNqBHrpMv8fZIjfbtHX5McgRLijqqCBVvBDIkalz9OKh1wYNd2xBYksllxTwJlYc_2Sp6N4_qwCCfPipX6njnr8/s1600/abyssal_colossus_by_rusembell-d3injcf.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="206" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiseDyBk34I9m4mVZ2XEgI8hSekEwv9ZdWvmp_uRjYLumb0Ok1zTPMQmNqBHrpMv8fZIjfbtHX5McgRLijqqCBVvBDIkalz9OKh1wYNd2xBYksllxTwJlYc_2Sp6N4_qwCCfPipX6njnr8/s320/abyssal_colossus_by_rusembell-d3injcf.jpg" width="320" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: justify;">
“<i>É uma
infelicidade que a massa humana seja muito limitada na sua visão mental para
pesar, com paciência e inteligência, aqueles fenômenos isolados, vistos e
sentidos apenas por alguns mais sensíveis psicologicamente, os quais se situam
fora da experiência comum. Homens de intelecto mais amplo sabem não haver
distinção clara entre o real e o irreal; que todas as coisas aparecem como
aparecem apenas devido a meios individuais físicos e mentais muito delicados,
através dos quais tomamos consciência das coisas; mas o materialismo prosaico
da maioria condena como loucura os instantes de sobre-visão que penetram o véu
ordinário do empirismo óbvio</i>.” (H.P. Lovecraft, “A Tumba”)</div>
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm;">
<br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s1600/vrildi.jpg" style="color: #ff3300;"><br class="Apple-interchange-newline" /><br class="Apple-interchange-newline" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636459431239896802" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s200/vrildi.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; background-color: white; border-style: none; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; cursor: pointer; display: block; height: 126px; margin: 0px auto 10px; padding: 8px; position: relative; width: 200px;" /></a></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Ennoia, Isaria,</i></b></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Aus der Lichte der Mond</i></b></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Aus der Dunkel der Nacht</i></b></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Nahst du dich in deiner Macht</i></b></span></span></div>
<br class="Apple-interchange-newline" /></div>Bruno Lagethttp://www.blogger.com/profile/01598312623075624377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3244399216482206427.post-70980554409676778222012-06-09T17:49:00.002-07:002012-06-09T17:57:19.913-07:00Urano e a Fronteira Tríplice de Labrelix<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Urano e a Fronteira Tríplice de Labrelix</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLwcemw0_NDrSu7se6m2wFMYylVVINhRu4xR2WuBG3SpibASMLPRl-ucbftE6H7WZDJKwNBbETtZCIMTEgdkGK8lwUNdei-e8nkYDnSGMOJnidyGhYBGEm-JJ7aLSYAM_bgPiTNWMg49c/s1600/Ouranos+7.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjLwcemw0_NDrSu7se6m2wFMYylVVINhRu4xR2WuBG3SpibASMLPRl-ucbftE6H7WZDJKwNBbETtZCIMTEgdkGK8lwUNdei-e8nkYDnSGMOJnidyGhYBGEm-JJ7aLSYAM_bgPiTNWMg49c/s320/Ouranos+7.JPG" width="260" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 35.4pt;">
"<span style= font-family: sans-serif; font-size: 13px; line-height: 19px;"><i>- Vamos, disse eu; vamos amigos! Partamos! Finalmente a mitologia e o ideal místico estão superados. Nós estamos prestes a assistir ao nascimento do Centauro e logo veremos voar os primeiros Anjos! Será preciso sacudir as portas da vida para experimentar seus gozos e ferrolhos!... Partamos! Eis, sobre a terra, a primeiríssima aurora! Não há que iguale o resplendor da espada vermelha do sol que esgrima pela primeira vez nas nossas trevas milenares!</i></span><span style="text-indent: 35.4pt;">"</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: right; text-indent: 35.4pt;">
- Filippo Tommaso Marinetti, O Manifesto Futurista</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em 1783, o
cientista russo Anders Lexell fez alguns cálculos a respeito de ζ-Tauri, um
corpo celeste observado pelo astrônomo William Herschel (reputado como seu
descobridor) em 1781, e antes dele pelo francês Pierre Lemonier em 1750. Os
cálculos indicavam que o corpo tinha uma órbita... planetária. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7QSvyBtMS7H0tf-V4VjO9FEtXc6Z-GcBeaoKAUbZlDD2t8sAZfNP9vvKJVzdDiw0MHRTieRqXZuBWg5X7Pjzwy3CJzW6-wj6q2SaWdp7UXi-5NPgV9g8OG8y-4Mirbn7oE-wfSLYD7UI/s1600/220px-Cruikshank_-_The_Radical's_Arms.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg7QSvyBtMS7H0tf-V4VjO9FEtXc6Z-GcBeaoKAUbZlDD2t8sAZfNP9vvKJVzdDiw0MHRTieRqXZuBWg5X7Pjzwy3CJzW6-wj6q2SaWdp7UXi-5NPgV9g8OG8y-4Mirbn7oE-wfSLYD7UI/s200/220px-Cruikshank_-_The_Radical's_Arms.png" width="143" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
O
fato reconhecido imediatamente de que se tratava de um planeta teve um efeito
demolidor na cultura, que já sofria as demolições da Revolução Francesa e da
economia de mercado – desde o remoto princípio das ciências arquetípicas, o
modelo aceito do sistema solar incluía até Saturno, além do qual haveria apenas
Éter. E não-tão-coincidentemente, o efeito da descoberta de Urano remonta à
própria essência arquetípica dessa esfera.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Ainda
hoje, muitos astrólogos não assumem a existência das esferas de Urano, Netuno e
Plutão, aos quais soma-se ainda o asteroide Chiron que será tratado no blog, e
que tem importância grande nos mapas: os planetas “punk” (plutão, urano,
netuno, “k”iron), usando a expressão de uma escritora inglesa, não tendo sido
detalhados nos textos antigos, são simplesmente descartados na chamada
“astrologia tradicional”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Eu
defendo que a astrologia tradicional perdeu a tradição esotérica, que enxerga a
realidade como um sistema de fractais e espelhos, nos quais os arquétipos se
repetem com variações de significância e contexto, mas formando um quadro
sempre coerente com qualquer outro nível fractal: que o sistema aristotélico
clássico baste para cobrir as forças psíquicas essenciais – isso é uma verdade
parcial – mas a existência de outros astros nos coloca para pensar: assim como
o cinturão Ψ gera uma divisão especular que confronta as mesmas forças
arquetípicas nas esferas de sombra e luz, e além de Plutão existem Sedna e
outros astros que diriam apenas respeito a sentidos e planos mais complexos do
que a mente humana (talvez a alma desencarnada, talvez seres mais complexos e
de longa vida), os planetas e astros trans-saturninos tem um significado
especial.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge-1Ogh5ACAeIDEsS4Qp2aDThzC1auJDW7HgW-PM1owEf8Myrtm2FLWM2MkbbjYLGZcdPF4cqj-c0WgDZ97LUFjjn_Gp9m396BHo_mYz-wCOBjvmo-6v1L9QoSClnozUFYkwDxBPBH6Nw/s1600/brain_consciousness.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEge-1Ogh5ACAeIDEsS4Qp2aDThzC1auJDW7HgW-PM1owEf8Myrtm2FLWM2MkbbjYLGZcdPF4cqj-c0WgDZ97LUFjjn_Gp9m396BHo_mYz-wCOBjvmo-6v1L9QoSClnozUFYkwDxBPBH6Nw/s200/brain_consciousness.jpg" width="200" /></a> De
uma forma geral, os astros trans-saturninos possuem uma órbita muito mais longa
do que o alcance da vida humana: a órbita de Urano, de 84 anos, coincide
vagamente com a duração de uma vida humana na Terra, servindo assim como uma
ponte entre as influências psíquicas microcósmicas e as forças anímicas astrais
que retroagem na Psique. Essa posição de ponte entre a Psique encarnada e a
influência transcedental da <i>anima</i>
além das encarnações em algo justifica o planeta ter sido batizado Ouranos: o
Deus da Origem castrado por Chronos, negado pelos olímpicos (Devas, Drotnar)
como toda a estirpe primordial dos Titãs (Asuras, Jotnar), assim como as
pessoas comuns tendem a negar o transcedental que possa desfazer a ilusão de
sua segurança num mundo sólido e fixo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
jornada pelo âmbito da Consciência começou em Júpiter: a Vontade consciente
como intencionalidade do pensar referido a um Eu que é um fio histórico, e
prosseguiu por Saturno, o reconhecimento das limitações e medos do Eu.
Reconhecer e delimitar – os dois círculos de fogo que giram pelos céus dos
Asuras formam o Ego primário. A Psique é energia, mas o que gera energia é um
diferencial de potencial (ddp), que os Nórdicos identificaram como Muspell e
Niflheim, e a geratriz da energia da consciência é a tensão agônica entre
Júpiter e Saturno.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Digo
da consciência, porque bem antes o Sol já funcionara como centro gravitacional para
os construtos mentais, e sua tensão com a Lua gerou a energia psíquica
subconsciente, expressa como esfera emotiva em Vênus, enquanto Mercúrio
organizava a esfera racional e Marte, a vontade instintiva.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXimP6_bBTsnyEEJk1_pxSKc_X5gB_69ccQjuM8vPZydQZ1PPtl5GdonwpCIWpE_6Xq6YKtC1PeqFFHaQOglDMKWj2anMJq_mnIHG7gCuZYspuloPIgcUxS_qYKxpnatcpvYvKwfv6DIU/s1600/elix.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjXimP6_bBTsnyEEJk1_pxSKc_X5gB_69ccQjuM8vPZydQZ1PPtl5GdonwpCIWpE_6Xq6YKtC1PeqFFHaQOglDMKWj2anMJq_mnIHG7gCuZYspuloPIgcUxS_qYKxpnatcpvYvKwfv6DIU/s1600/elix.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Júpiter
e Saturno entraram como princípios energéticos de uma esfera superior, de
pré-consciência nos entes menos desenvolvidos e de plena consciência nos seres
propriamente tríplices (corpo-alma-espírito). Diz-se que os entes
pré-conscientes operavam em torno de uma cadeia Elix, o signo da Espiral na
qual confluem todas as coisas sem vontade própria, e neste âmbito o sistema
Sol-Lua é a própria força propulsora da evolução, enquanto os demais planetas
até Marte possuem função estabilizadora, e Júpiter e Saturno possuem papéis
secundários.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
A
introdução de um Espírito egóico nos entes mais evoluídos tornou incerto o rumo
Elix da evolução entelequial, e aqui estreia o conceito de Labrelix: a Vontade
aplicada dos entes pode alterar o rumo de sua evolução. A cada emergência de um
símbolo na mente, cria-se um dilema ético, que determinará um curso de ação. A
consciência transita no Labirinto das milhares de escolhas e caminhos
possíveis, impulsionadas pelo sistema Júpiter-Saturno (corredor α, “consciência
do problema”), e neste trânsito eventualmente a consciência depara com o
emergir de uma crise.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Segundo
Moyano, existem três caminhos possíveis (β,γ,δ), correspondentes às três
atitudes éticas, e aos três astros trans-saturninos. Demonstrarei aqui que
Urano corresponde à atitude ética sacralizante, e nos dois artigos seguintes
definirei os papéis de Netuno e Plutão.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDKOR1XXvC9TvJXwf-Q2eaCwSncWmlKgMwqqypIQmugWxp77vi7K79uz2tiZbPD9sxtjcm3OFumk2DAKEGWm_-TOkk1cVa-tesWH3_2wNB1-Bw4VXPcSTTinbVqZxOCOcww6mwMaHYP3g/s1600/TETRARQUE.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="253" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDKOR1XXvC9TvJXwf-Q2eaCwSncWmlKgMwqqypIQmugWxp77vi7K79uz2tiZbPD9sxtjcm3OFumk2DAKEGWm_-TOkk1cVa-tesWH3_2wNB1-Bw4VXPcSTTinbVqZxOCOcww6mwMaHYP3g/s320/TETRARQUE.JPG" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Urano
é a oitava superior de Mercúrio; é uma energia intelectual, sem dúvida, mas não
na forma típica mercuriana de lógica e razão, mas antes uma intuição, uma
epifania, uma resposta que se impõe à mente com toda a força do símbolo sagrado
emergente. Urano rege o signo de Aquário, e como no mito aquariano de Ganymede,
que numa epifania se rebela contra a servidão laboral e sexual nas mãos de
Zeus, quando Urano opera sobre a mente causa sempre uma ruptura na ordem mental
estabelecida, uma quebra ou a imposição de algo novo. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcF07vdmLQKZ1KhRqMPzfSd_B__o0P1owCPAa_YZva2Z0mfZpIcmQX3paaTHr5P4EK0ZZdJOCiIzG2-fXgl0XkENMK6NHb7VK5zCL0GQ0vkRqtjAAdhaipWI6LFyDa7nGt2jssj_waINU/s1600/kcm-in-national-portrait-gallery.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcF07vdmLQKZ1KhRqMPzfSd_B__o0P1owCPAa_YZva2Z0mfZpIcmQX3paaTHr5P4EK0ZZdJOCiIzG2-fXgl0XkENMK6NHb7VK5zCL0GQ0vkRqtjAAdhaipWI6LFyDa7nGt2jssj_waINU/s200/kcm-in-national-portrait-gallery.jpg" width="157" /></a> Daí
ser chamado de o astro “Despertador”. Racional e frio, mas súbito e intuitivo,
quebra com facilidade a estrutura cultural anterior e possui o poder de alterar
radicalmente o comportamento; o próprio signo de Aquário, como discutido antes,
racionalista, progressista e científico, é movido por uma crise da consciência,
que o leva a extremos de dedicação: ao saber, ou a alguma causa gregária, via
de regra. O aquariano possui a noção mais nítida de todos do quanto o
individual deve para o todo (em oposição especular ao comportamento leonino,
seu oposto zodiacal, que possui o mesmo senso de “dívida”, mas sempre pensa em
termos do quanto o todo já deve a ele) – e será um revolucionário, um
voluntário, um cientista... qualquer coisa que apazigue sua consciência de
utilidade frente ao todo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Este
comportamento é típico da atitude ética sacralizante: frente ao sujeito em
crise, um símbolo (ideia, ideal, ente, forma) se estabelece com plena força na
psique e se torna um novo centro gravitacional em torno do qual o pensamento
gira: o símbolo se torna assim “sagrado”, deus da psique e substituto do Ego
puro. Basta ver a vida de santos, revolucionários e mártires para verificar o
poder de um símbolo sagrado ao substituir o EU como centro referencial da
mente, e criar uma consciência imposta de fora para dentro, uma “consciência
universal” ditada pelas relações com o gregário. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqIxRmzQnd9nbDy5VhR9eqi1dZ303RnSeRLb_AinIFgcrzFYN3oEv2oL4gZPaUscDmgolNoowNarVJssXI0udyDC4nD6a3D06eUI7dYS2teZAAtKd_DQ8B_nc-Q2B2ySjRGgbUARNpiss/s1600/Uranus-in-astrology.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhqIxRmzQnd9nbDy5VhR9eqi1dZ303RnSeRLb_AinIFgcrzFYN3oEv2oL4gZPaUscDmgolNoowNarVJssXI0udyDC4nD6a3D06eUI7dYS2teZAAtKd_DQ8B_nc-Q2B2ySjRGgbUARNpiss/s1600/Uranus-in-astrology.gif" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O glifo de
Urano, diz-se, é uma homenagem a Herschel (um “H”), mas possui um simbolismo
por trás da alegação hipócrita: o círculo do Espírito subjugado pela Cruz da
matéria, aberta à percepção e incorporação por ambos os lados (racional e
emotivo): é o que Finley (2002) chamou de a “antena do espírito”, e indica a intuição
súbita, multidimensional, epifânica que discutimos, e que como um sinal de
rádio é “captada” desde fora do Eu e fornece à mente novos inputs. Esse glifo
torna compreensível porque Urano é o primeiro dos planetas trans-saturninos e,
portanto, a primeira opção de saída do tetrarque, pois tal receptividade
transformadora é o resultado ideal que maximizaria o desígnio ontológico do
Virya, e otimizaria sua performance nos objetivos micro e macrocósmicos da
finalidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Na
Astrologia política, Urano rege as revoltas e revoluções; no plano pessoal,
rege algumas transições importantes de personalidade: ao completar 25% de seu
trânsito (entrando em quadratura com sua posição natal), o indivíduo está perto
de seus 21 anos: é o início formal da fase adulta, do fim das revoltas e
angústias da infância (Urano impedindo sua própria ação via quadratura). Quando
completa meia volta, e se opõe à posição inicial, o indivíduo está com cerca de
42 anos e se dá a famosa crise de meia idade, quando a consciência se volta
contra si mesma e todos os seus valores, e quer-se inclusive renegar as
responsabilidades e consequências de escolhas anteriores. Com ¾ de volta, a segunda
quadratura, tem-se a “segunda maioridade”, o indivíduo é oficialmente idoso e
se aposenta.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Analisar
a posição de Urano no mapa ajuda a determinar para onde a mente se dirige
durante as crises, e de onde podem vir respostas sedutoras que parecem
salvadoras, mas trazem grande risco de fanatismo e confiança cega. Representa
também a parte “universalizante” da consciência, que nos coloca como parte de
um todo. Por outro lado, pois tudo possui ao menos um aspecto positivo e um
negativo, o signo e a casa de Urano no mapa podem representar o âmbito e a
natureza daquilo que nos faz quebrar todas as correntes do aceito, do
preestabelecido, e estabelecer novas verdades para nós mesmos. É o martelo que
destrói as partes da estrutura que estão comprometidas e não servem mais. Seu
uso cauteloso, consciente, e guiado com pulso firme pela Vontade pode fornecer
uma arma valiosa para a doutrina do übermensch pregada por Nietzsche, a
tresvaloração de todos os valores.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgicrH0rDmWZ0dxnS_YMp5oRo8MA2jl2w2TopBvYTgs_fL8vV_ooUPvXMdyu8SP1nRdZ2mpOqOn-S6T_9kQfs6xSJ3S_UdjNfLuf7neqIliMTXMsnsk-NxeAgaJYy98FL3kxWgdLZIoxDw/s1600/epiphany2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="244" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgicrH0rDmWZ0dxnS_YMp5oRo8MA2jl2w2TopBvYTgs_fL8vV_ooUPvXMdyu8SP1nRdZ2mpOqOn-S6T_9kQfs6xSJ3S_UdjNfLuf7neqIliMTXMsnsk-NxeAgaJYy98FL3kxWgdLZIoxDw/s320/epiphany2.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
"<span style= font-family: Verdana; font-size: 13px;"><i>Perceber uma ausência de lei foi tão súbito que Ana se agarrou ao banco da frente, como se pudesse cair do bonde, como se as coisas pudessem ser revertidas com a mesma calma com que não o eram.</i></span></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style= font-family: Verdana; font-size: 13px;"><i> O que chamava de crise viera afinal. E sua marca era o prazer intenso com que olhava agora as coisas, sofrendo espantada. O calor se tornara mais abafado, tudo tinha ganho uma força e vozes mais altas. Na Rua Voluntários da Pátria parecia prestes a rebentar uma revolução, as grades dos esgotos estavam secas, o ar empoeirado. Um cego mascando chicles mergulhara o mundo em escura sofreguidão.</i></span>" (Clarice Lispector, 'Amor')</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s1600/vrildi.jpg" style="color: #ff3300;"><br class="Apple-interchange-newline" /><br class="Apple-interchange-newline" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636459431239896802" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s200/vrildi.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; background-color: white; border-style: none; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; cursor: pointer; display: block; height: 126px; margin: 0px auto 10px; padding: 8px; position: relative; width: 200px;" /></a></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Ennoia, Isaria,</i></b></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Aus der Lichte der Mond</i></b></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Aus der Dunkel der Nacht</i></b></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Nahst du dich in deiner Macht</i></b></span></span></div>
<br />
<br />Bruno Lagethttp://www.blogger.com/profile/01598312623075624377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3244399216482206427.post-71896538137521938032012-02-26T18:19:00.001-08:002012-02-26T18:56:13.268-08:00Saturno Astrológico<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<b>Saturno Astrológico</b></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpk4u_2l2WUao_pZRj6dAFtR5IVDPAe9KODaJVbCW2C5aTwlYfF13E8zLhVy8NHNDhJEO1ivcdVWQsUN9_151aSYKQm6DHlH-yGp0eHe7cGoBGzkmn_46CyqaVCBZSzQl_KMgMG7wXi94/s1600/godroman-god-saturn.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="302" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpk4u_2l2WUao_pZRj6dAFtR5IVDPAe9KODaJVbCW2C5aTwlYfF13E8zLhVy8NHNDhJEO1ivcdVWQsUN9_151aSYKQm6DHlH-yGp0eHe7cGoBGzkmn_46CyqaVCBZSzQl_KMgMG7wXi94/s400/godroman-god-saturn.jpg" width="400" /></a></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<br /></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
“<i>Nem os céus sobre eles afirmam tal conhecimento, <o:p></o:p></i></div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
<i>Nem sua prudência escapa ao destino</i>.” </div>
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">
(Virgílio, sobre os
augúrios).</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Na física
aristotélica original, a Esfera mais fria e distante do universo pertencia a
Saturno, que sendo a Esfera exterior, continha as demais e delimitava os
limites do cognoscível.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFXfNDS4Ofi-UI1C9YBSu6PWnJWrou2jbcXYOOG4me3bPQzhTHd3ATiCugFalGE5PuBGzwaqrqQ2OUcx1ApBHRIzpSdEaWuhdGkeduCOT5bIY-DJIojGr0eSZ1yQ8OM1UcPd2c0oV2S1M/s1600/Saturn-01.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFXfNDS4Ofi-UI1C9YBSu6PWnJWrou2jbcXYOOG4me3bPQzhTHd3ATiCugFalGE5PuBGzwaqrqQ2OUcx1ApBHRIzpSdEaWuhdGkeduCOT5bIY-DJIojGr0eSZ1yQ8OM1UcPd2c0oV2S1M/s200/Saturn-01.jpg" width="132" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Desta
forma, a significação fundamental de Saturno é justamente “limites”. Se Júpiter
representava a Vontade Consciente, o Crescente do Ego sobreposto à Cruz da
matéria (o ato de “levantar os olhos do umbigo”), no glifo de Saturno o Ego é
completamente subjugado pela matéria: como um substrato das esferas racional e
de consciência, Saturno indica os limites, as limitações, fronteiras, medos,
responsabilidades e toda forma de “tu deves” – nos aproximaremos da questão aos
poucos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Como
o guardião da fronteira externa do cognoscível e a esfera que contém todas as
demais, estruturalmente Saturno deve estar ligado à idéia daquilo que, em toda
ordem universal, é imanente e isotrópico – para os Antigos, tal propriedade é o
Tempo, cuja fluência sustenta estruturalmente o fenomênico.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtquLztKlhW6d7tnAsprmCgstZaC0ck8cF0JCxGP0b1WRhGTCxYBfRaYs4UJwYMgNX52ZjQhZM-uM8JOzdMEdIhF-4-6F_AEeGIs2r6biFtA_SPS_J3_DsHwC1TVWGR52kK3B272-G4i8/s1600/aion2.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhtquLztKlhW6d7tnAsprmCgstZaC0ck8cF0JCxGP0b1WRhGTCxYBfRaYs4UJwYMgNX52ZjQhZM-uM8JOzdMEdIhF-4-6F_AEeGIs2r6biFtA_SPS_J3_DsHwC1TVWGR52kK3B272-G4i8/s320/aion2.jpg" width="201" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
Em
grego, a noção de tal tempo é traduzida por Chronos (<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;">Χρόνος), deus sem corpo nem forma,
companheiro de Ananke, a Inevitabilidade (notar correlação com o egípcio Ankh),
formador de todo o existente. Segundo tanto cabalistas e satanistas
tradicionais, a união espiralada de Chronos e Ananke forma o Aion, princípio de
toda magia, como a dualidade celta Bu/As. Por vezes se tem confundido Chronos com
Kronos </span>(<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;">Kρόνος), o titã que devorava seus filhos para que não o sobrepujassem, e
que castrou Oranos, seu pai, para presidir sobre os céus até ser derrotado por
Zeus numa era posterior.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"> Tem-se
afirmado que são entidades diferentes; entretanto, sabemos que todo princípio
pode ser separado em arquétipo (essência astral) e ente (manifestação); a
diferença entre o pantocrátor sem forma e o titã devorador está em uma letra,
na letra inicial – enquanto o Chi grego (X) tem a mais suave sonoridade de
todas as letras, quase não pronunciada (sugerindo um caráter etéreo, delicado,
intangível, astral), o K é angular, incisivo, rude, indicando nesse caso o
concreto, o manifesto (os gnósticos designam com a junção destas letras: HK
(XK), o princípio Eterno que é a fonte do Vril, da energia infinita que
sustenta a existência perene além do Parabrahman e de todos os Kalpas, a
essência que Chronos tentou imitar de maneira tosca ao criar tempo e espaço). <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;">O titã, então,
é a manifestação do Tempo na sua própria fluência, como princípio organizador,
e que ao castrar Oranos (o que há mais além) quis circunscrever e limitar a
existência às suas leis, negando o acesso às esferas superiores, ou seja,
negando a individuação completa da Consciência: a Cruz da Matéria subjugando o
Ego significa que o mundo externo exerce uma pressão terrível que impede à consciência
se considerar uma existência isolada e auto-suficiente: a Esfera de Saturno nos
imbui de sensos de responsabilidade e dever, laços com o mundano e compromissos
com o macrocósmico em geral.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH48QDk2kmAaOapVRR3kbHirdrFnVze2oU-Gd-xanyO4bychcqAS-QqbOw4Og4kyzTdqqOUD4w3ilHwx_rToIXMBE-OoC6Kg8NDaG_aIO4gJBxkQjw-lAOCCpKlb7CEw7ZP-YRCdvE9PQ/s1600/Rubens_saturn.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiH48QDk2kmAaOapVRR3kbHirdrFnVze2oU-Gd-xanyO4bychcqAS-QqbOw4Og4kyzTdqqOUD4w3ilHwx_rToIXMBE-OoC6Kg8NDaG_aIO4gJBxkQjw-lAOCCpKlb7CEw7ZP-YRCdvE9PQ/s320/Rubens_saturn.jpg" width="150" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;">Os hindus falam
de Kroni, um demônio sádico que rege o submundo para onde são mandados os
piores indivíduos após a morte: sofrendo horrivelmente nesse plano de
existência, a alma só adquire o direito de reencarnar após um forte
arrependimento de suas ações: é a mesma ação de Saturno, pois o arrependimento
é o senso tardio do dever. Outras analogias mitológicas são os deuses
levantinos El e Baal, ambos deuses do sacrifício humano (como o Kronos
mitológico, cuja ação de antropofagia simboliza a inevitabilidade do fim para
todo o criado: a foice de Kronos, no folclore cristianizado, se transformou na
foice do Colecionador de Almas, da “dona Morte”). Saturno é associado por
Theodorus Siculus a IAO, verdadeira pronuncia do Tetragrammaton I-H-V-H
originado de Iod-Havah que, no Atziluth, é o nome de Jehova Elohim, o sephirah
Binah, “spiritus sancti” ou aspecto Sabedoria de IAO, o deus judaico tomado
emprestado pelo cristianismo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;">Sendo a oitava
superior de Vênus, num sentido estrutural, Saturno é sua antítese psicológica:
Vênus sustenta o Ego e o protege contra as forças de dissolução kármicas,
enquanto Saturno é o próprio Karma, neste sentido, pois obriga o ego a se
acorrentar a parâmetros externos a si mesmo: mesmo com o apodo de “Grande
Maligno” dado pelos Romanos, os astrólogos vêem em Saturno uma ação positiva
apesar de mórbida, pois ao lapidar o Ego e impingir leis, normas e o senso de
dever, o professor rigoroso ensina o auto-aperfeiçoamento, a ambição, o
trabalho árduo, o senso de dever, e ao contrário da generosidade ilimitada de
Júpiter, dá o pagamento justo, recompensando com mais poder o trabalho duro e
conduzindo a pessoa de volta às lições da qual ela quis fugir anteriormente, e
precisa passar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg06XwtPdKisMb5k9TVAWHdUzlM_oN1T0DyC2aR165Zikq5fQY_Zzd6iNjTTYzjNsA_LgjkkZxe-3jMVI6TPEJ3mYMzuVdX22NR8YG3qQLAiGi9TRNWo0q1wp8PpqLeZp7Ba8NwTIYCpx4/s1600/Time+3.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg06XwtPdKisMb5k9TVAWHdUzlM_oN1T0DyC2aR165Zikq5fQY_Zzd6iNjTTYzjNsA_LgjkkZxe-3jMVI6TPEJ3mYMzuVdX22NR8YG3qQLAiGi9TRNWo0q1wp8PpqLeZp7Ba8NwTIYCpx4/s320/Time+3.jpg" width="195" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;">É possível,
para os suficientemente auto-conscientes, USAR Saturno desta maneira;
observando sua posição no mapa, seu signo e casa hospedeiros, e as relações com
outros astros, é possível denotar onde e como o karma irá testá-los, e se
fortificar para as lições vindouras –sublimadas e trespassadas, são uma fonte
de poder interno e trazem uma relativa tranqüilidade temporária, karmicamente
falando. Alguns autores satanistas falam da noção de “sofrimento intencional”
ou calculado, que se resume em atacar a lição kármica o mais rápida e
fortemente possível para, cumprido o dever, ter um período de calmaria para
correr atrás dos próprios objetivos que o Ego cobiça. Mutatis mutandis, é algo
para se refletir.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Na Astrologia
Védica, fixa-se o período do primeiro retorno de Saturno à sua posição original
– entre os 22,5 anos e os 30 anos de idade da pessoa – como um período de
testes e provações, de cujo sucesso ou fracasso dependerá o Karma que o
indivíduo deverá carregar o resto de sua existência.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Isto
entende-se melhor através do mito de Pricus, o ancestral da raça mitológica dos
peixes-cabra, o mito que originou o signo de Capricórnio, o primeiro regido por
Saturno; dizem os manuscritos de Delphi que Pricus era um animal divino,
aparentado de Chronos; sua prole, os peixes-cabra, eram sábios e inteligentes e
sabiam falar; porém, eram muito atraídos pela terra, então começaram a deixar
as águas e com isso se tornavam cabras comuns, sem inteligência nem fala.
Pricus, desesperado pelo destino da prole, usou seus poderes de parente de
Chronos e reverteu o tempo para traze-los todos de volta. Porém, só ele sabia
do futuro com exatidão, e seus filhos não creram no conselho dele de não ir à
terra: assim, Pricus adquiriu a sabedoria mas descobriu que ela não podia
alterar o destino ou a vontade de ninguém – ao contrário, sua prudência era
tomada como aborrecimento, sua sabedoria como rabugice, pela prole jovem e
cheia de desejos. Solitário e amargo, pediu a Chronos para morrer, mas ao invés
disso foi eternizado nos céus como a constelação de Capricórnio.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSjIBeSxWNrOo77No_BFTjhaSGSJfeRppX32eJGjQ0ouk57TecTHQ-HB0o4kctAgXzndIO5WWLvnwOh7dcYrX0UUfNAI2BY8I15QZo943SOpqL_VuuVUtyKdwEMg92PaqdoOLWjk8hb4o/s1600/20111031_AlphaBeastC_MBeavers.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgSjIBeSxWNrOo77No_BFTjhaSGSJfeRppX32eJGjQ0ouk57TecTHQ-HB0o4kctAgXzndIO5WWLvnwOh7dcYrX0UUfNAI2BY8I15QZo943SOpqL_VuuVUtyKdwEMg92PaqdoOLWjk8hb4o/s320/20111031_AlphaBeastC_MBeavers.jpg" width="245" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O
capricorniano típico é responsável, maduro, ambicioso, enérgico e trabalhador,
mas com freqüência é tomado como um ser rabugento, sério, fatalista e
sorumbático, pois é comum entre os prudentes que se exasperem com o fato de
outros serem menos prudentes, sem aprender a lição de Pricus de que o destino,
Karma, gerado pelos desejos, é inevitável a menos que seja trabalhado por
dentro, microcosmicamente. Informação é transmissível, mas sabedoria e
experiência são incomunicáveis. A chave da sabedoria íntima está em compreender
como o desejo gera Karma, e como queimá-lo ou evitá-lo de maneira devida –
nesse sentido, entender a posição de Saturno no mapa astral pode ser
fundamental para compreender a chave do drama que se deve virar para que, como
diz Platão, <i>finis tragoedia, incipit
comoedia</i> – termine a tragédia e comece a comédia, o espetáculo risível visto
a partir de olhos transmutados alquimicamente.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Dizem os
budistas que o <i>on</i>, a dívida de honra
adquirida com alguém, pode ser quitada simplesmente ao se ensinar a Doutrina
(budista); o fundo de verdade disto está no fato de que em geral, as culpas e
medos e pesos na consciência trazidos pelo Karma compelem a mente a tentar um
mecanismo compensatório através da dedicação a algo ou alguém; a pesquisa, a
filantropia, a concentração suprema, a abnegação, todos são mecanismos de
compensação a alguma espécie de culpa percebida pelo ego e travestida de dever:
tal é a razão de EXISTIR um Karma em primeiro lugar – uma pilha que dá energia
e motivação para as pessoas... produzirem!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnscm_TrZ3To-OrrjQm9xMhYC5DMOp34lUf2yOg6bMCTR8sa9eUbm73dJoFOR_3bk1406kRJgeMVfuLTOrsRbx0b9T-QyI6WLW411ho2EaCkLp-hmzGtv-t7s6U4fZvFUi0yWqjI96PO4/s1600/moonnewaquariusboy.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgnscm_TrZ3To-OrrjQm9xMhYC5DMOp34lUf2yOg6bMCTR8sa9eUbm73dJoFOR_3bk1406kRJgeMVfuLTOrsRbx0b9T-QyI6WLW411ho2EaCkLp-hmzGtv-t7s6U4fZvFUi0yWqjI96PO4/s320/moonnewaquariusboy.jpg" width="231" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Esta outra
faceta do Karma – a sublimação da culpa e da crise em atitude ética
sacralizante, é melhor expressa pelo outro signo regido por Saturno, Aquário, o
Portador das Águas. O mito que origina o signo é o de Ganymede, um jovem
extremamente belo que chamou a atenção de Zeus, que o seqüestrou como amante e
servo, servindo bebidas a Zeus quando este desejasse; Ganymede um dia se
revoltou contra sua escravidão e derramou ao chão todos os barris de ambrosia e
toda a água do Olimpo, criando o dilúvio. Porém, ao invés da vingança cruenta
que Zeus costuma impingir a todos os seus opositores, o ato de Ganymede o fez
cair em si e perceber a injustiça de sua atitude, e como recompensa ele
imortalizou Ganymede nos céus como uma constelação. </div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Pode-se dizer
que Zeus aqui tomou consciência do Karma que ele mesmo gerou, o que o compeliu
anormalmente a uma ação compensatória; costuma-se associar as pessoas de
Aquário com esse impulso humanista e social, que busca sempre agir em prol do
bem comum e buscar a Verdade acima de tudo: a imagem do guerrilheiro
revolucionário e do cientista moderno são igualmente aquarianas, pois são
saturninas no sentido de estrutura e ordem, porém expressando um desejo de
reforma, de progresso, de bem comum aliado a uma rebeldia natural que faz com
que não aceitem autoridades não explicadas, não se contentem com dogmas nem com
o místico, mas aceitem somente fatos racionalmente comprovados; o aquariano
adora princípios e desafia o arbitrário para denodar suas leis e dinâmicas
ocultas: a epítome do signo de Aquário é um dito comum entre os economistas, “mentes
frias a serviço de corações ardentes”.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Tudo isso
reunido, cabe apenas mais um comentário; eu resumi o quanto pude, ao essencial
e arquetípico, um perfil de Saturno, pois a multiplicidade de mitos e versões
desse astro podem confundir se não se tem em mente que os mitos orbitam em
torno de um núcleo mais ou menos indiscernível que é o próprio Arquétipo
daquela esfera astrológica; como o deus predominante em todos os cultos
modernos, Saturno se multiplicou numa gama imensa de mitos, cuja exposição aqui
só confundiria ao invés de ajudar – por isso, peço desculpas pela pobreza dessa
dissertação, e espero poder ter transmitido o essencial e indispensável: que
Saturno, o Grande Maléfico, uma força terrível de se peitar de frente, não deve
ser totalmente confiada pois é cortante e pungente, e não se deve lidar com ela
de forma passiva, mas que é possível compreender astrologicamente a forma como
Saturno se manifesta na sua vida e “dançar” alquímica e psicologicamente com o
astro, se fortalecendo com suas lições e o abandonando por fim, rumo aos astros
trans-saturninos, a pura esfera de consciência sem condicionamentos subconscientes
– ou seja, rumo a Urano, Oranos, o Céu que existe mais além!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<o:p><br /></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE1MI1PRP58b1gIC9WB2YKq2Xhei5oFCo7KWlG_RWtgFg4n2LXBZ0gQEV6rSnjwvz_Seruafpashzp4Fs-1RyZ_aRzjAVvGbFqdkXnqSEbuuxq44Bejs_bwnmKM-ifARTn8gF1tnZLvE8/s1600/MolechFlame.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgE1MI1PRP58b1gIC9WB2YKq2Xhei5oFCo7KWlG_RWtgFg4n2LXBZ0gQEV6rSnjwvz_Seruafpashzp4Fs-1RyZ_aRzjAVvGbFqdkXnqSEbuuxq44Bejs_bwnmKM-ifARTn8gF1tnZLvE8/s400/MolechFlame.jpg" width="356" /></a></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
“<i>Por essa razão, depois de avaliar intelectualmente os seus problemas
através do senso comum e extrair o que a psiquiatria nos tem ensinado, se você
ainda não pode emocionalmente liberar a si mesmo da culpa injustificada, e pôr
suas teorias em ação, então você deveria aprender a fazer a sua culpa trabalhar
para si. Deveria agir sobre os seus instintos naturais, e então, se você não consegue
se realizar sem o sentimento de culpa, divirta-se na sua culpa. Isto pode soar
como uma contradição de termos, mas se você pensar sobre isto, culpa pode
freqüentemente acrescentar um estímulo aos sentidos. Adultos deveriam aprender
bem a lição com as crianças. Crianças freqüentemente têm prazer em fazer alguma
coisa que eles sabem que não deveriam fazer</i>”. (da Bíblia Satânica)</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<br class="Apple-interchange-newline" /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
</div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s1600/vrildi.jpg" style="color: #ff3300;"><br class="Apple-interchange-newline" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636459431239896802" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s200/vrildi.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; cursor: pointer; display: block; height: 126px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px; position: relative; width: 200px;" /></a></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Ennoia, Isaria,</i></b></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Aus der Lichte der Mond</i></b></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Aus der Dunkel der Nacht</i></b></span></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Nahst du dich in deiner Macht</i></b></span></span></div>
<br />Bruno Lagethttp://www.blogger.com/profile/01598312623075624377noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3244399216482206427.post-88002525927015826242012-02-05T12:42:00.000-08:002012-02-05T12:42:32.864-08:00Júpiter Astrológico<div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>Júpiter Astrológico</b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZBFa5F5jZFRvMb0pFZ74ut_qyOi8u074RwHmg0Fy1gICIiLaj_w4pLQDzQ_HT70W0LusJMBqIte0NHtp8DtFMDmsUX3Wq2-HOPBlUwsLw_rDK4fDxwkg4ne7g4tc9jRQuDelfnTDjPLM/s1600/untitled.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="395" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgZBFa5F5jZFRvMb0pFZ74ut_qyOi8u074RwHmg0Fy1gICIiLaj_w4pLQDzQ_HT70W0LusJMBqIte0NHtp8DtFMDmsUX3Wq2-HOPBlUwsLw_rDK4fDxwkg4ne7g4tc9jRQuDelfnTDjPLM/s400/untitled.JPG" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><br />
</o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p><br />
</o:p></div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;">“Uma peregrinação física é uma encenação de uma jornada interior, que é a interpolação de signos e conteúdos da jornada exterior. Pode-se ter uma sem a outra – mas o melhor é ter ambas.”</div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"> - Pe. Thomas Merton</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> "Sê gracioso, ó filho onisciente de Kronos, o mais excelente e grandioso!", como dizem os hinos homéricos!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhukm7PlmwqxmlLURabmL3bcV3tfOxS02f8oWcNVuPHvuErl3VoGwxoCKDkf-KrMNoWvLhyVNUZaiFdcBN251zvTs0GWqlojpYbp9XtYL47l-8tKSqyFhhoZ4IQVfuSIVHTS4x8Ajgnypo/s1600/Zeus-Jupiter-Jove-Wotan-Thor.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhukm7PlmwqxmlLURabmL3bcV3tfOxS02f8oWcNVuPHvuErl3VoGwxoCKDkf-KrMNoWvLhyVNUZaiFdcBN251zvTs0GWqlojpYbp9XtYL47l-8tKSqyFhhoZ4IQVfuSIVHTS4x8Ajgnypo/s320/Zeus-Jupiter-Jove-Wotan-Thor.jpg" width="255" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Júpiter, do proto-indo-ariano Dyans Pitar, “Deus Pai”, ocupa certamente entre os astros do céu um papel paternal. A maior massa e diâmetro de todos os corpos exceto o Sol, já foi proposto que a imensa massa do planeta e seu campo gravitacional poderoso protegem os planetas mais internos de um bombardeamento mais intenso de asteróides; à parte disso, tudo em Júpiter impõe respeito: o planeta possui o maior número de luas, 64 ( oito vezes oito), sendo um real “pai de família” ou um mini-sistema-solar dentro do sistema que encerra o nosso Sol, e sendo também um corpo que irradia energia mais do que recebe, uma luz própria. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O que é certo é que o Jupiter, ou Jove, Greco-Romano não tem absolutamente nada a ver com Jehova, ‘Deo Pater Omnipotens’ dos cristãos, judeus e maometanos. À parte o caráter paternal, patriarcal e centralizador de ambas as personalidades, passo a apontar aqui as diferenças cruciais – Jehova será melhor estudado quando falarmos de Kronos-Saturno.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUPowbT4ozre35BR0yEUJ9Kokx90Mwmwm5qSo29kOriCpJ7k5YwH7C4pFq-n-bSOvkvzpdEZDlhAkWWitvDU-_EucbrgAkpAA7RexY_B_Imew3Sds-mJfWTM4sQaEPbzyFYFe9AUN1O0I/s1600/Jupiter-glyph-medium.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUPowbT4ozre35BR0yEUJ9Kokx90Mwmwm5qSo29kOriCpJ7k5YwH7C4pFq-n-bSOvkvzpdEZDlhAkWWitvDU-_EucbrgAkpAA7RexY_B_Imew3Sds-mJfWTM4sQaEPbzyFYFe9AUN1O0I/s1600/Jupiter-glyph-medium.gif" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O símbolo de Júpiter é o resumo arquetípico de seu caráter: o crescente da personalidade (Ego) elevado por sobre a cruz da Matéria. Júpiter, também chamado de Fortuna Major pelos alquimistas antigos e de “Grande Benéfico” pelos astrólogos modernos, tem significados e atribuições aparentemente numerosos: rege os ideais, filosofia, religião, convicções, e ao mesmo tempo a moral, a boa sorte e campos para onde podemos nos expandir com sucesso. Jupiter também é carregado com um significado de jovialidade (de Jove, Júpiter), de alegria e otimismo, ganhando quase o caráter de um Buda bonachão – daí que uma má aspectação num mapa signifique otimismo desenfreado, languidez, preguiça, confiança injustificada.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Toda essa parafernália de significados será aqui reduzida a seus significados essenciais.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Quando o crescente – a personalidade, o acúmulo de experiências – se sobrepõe à cruz da Matéria, é porque as experiências se cristalizaram em verdades adquiridas, e estas foram elevadas ao status de ideal, de crença. A posição de Júpiter num mapa astral indica, primeiro de tudo, as circunstâncias e a forma com que as experiências isoladas são sintetizadas, via indução de uma série de particulares ao geral, em leis, normas, dogmas, crenças e verdades internas. É a força sintética de indução, por um lado, e uma força que compila essas “lições” em uma visão ideológica completa: uma visão transcendente, que guia as escolhas e harmoniza ao redor de si as forças da consciência.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Zeus foi o vencedor de Kronos, o vencedor do tempo e das limitações e medos, e dos Titãs, as forças primevas da natureza, banindo o irracional para a Esfera de Sombra (Tártaro) e capitalizando as forças restantes em torno da visão eidética que incorpora. Neste vídeo do jogo God of War II temos Júpiter usando seu poder do Raio (o Raio de Indra, a palavra de ordem da consciência que despedaça o pensamento indesejado) para derrotar e aprisionar os primitivos Titãs e tomar para si o Olimpo:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><object width="320" height="266" class="BLOGGER-youtube-video" classid="clsid:D27CDB6E-AE6D-11cf-96B8-444553540000" codebase="http://download.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=6,0,40,0" data-thumbnail-src="http://0.gvt0.com/vi/3fEFd_BiXQg/0.jpg"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/3fEFd_BiXQg&fs=1&source=uds" /><param name="bgcolor" value="#FFFFFF" /><embed width="320" height="266" src="http://www.youtube.com/v/3fEFd_BiXQg&fs=1&source=uds" type="application/x-shockwave-flash"></embed></object></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiydoMqmDDn-iZ-ApGAFfIu0LwVjhkvjeF2puKVjuxo12y0qC2nnF-EMDV-_wKzKExXcnheytBzXVrsgOxzw6XZxgtvoxEsPPHIue6NKyu7WvpYI9HowwDYcjnQ34AIwK6X-nUKI2_wskg/s1600/chiron_22074_lg.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiydoMqmDDn-iZ-ApGAFfIu0LwVjhkvjeF2puKVjuxo12y0qC2nnF-EMDV-_wKzKExXcnheytBzXVrsgOxzw6XZxgtvoxEsPPHIue6NKyu7WvpYI9HowwDYcjnQ34AIwK6X-nUKI2_wskg/s400/chiron_22074_lg.gif" width="282" /></a>O primeiro signo regido por Júpiter é Sagittarius, chamado O Arqueiro, mas na verdade diz respeito a Chiron, um centauro imortal ferido acidentalmente por Hércules, com uma flecha embebida no sangue de Hydra. Incapaz de morrer e vivendo em eterna agonia por conta do veneno, Chiron se dedicou a ensinar e curar os demais, com a esperança de encontrar o remédio para o próprio veneno. Entendemos a regência de Júpiter aqui, pois Jupiter rege tudo relacionado a ideais, filosofias, o ensino (transmissão de leis e dogmas).</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Enquanto Marte é uma força plástica do subconsciente, de natureza volitiva, capaz de moldar o hábito e de sobrepujar o medo e o automatismo das reações, Júpiter é a força plástica, moldadora, de caráter dogmático, da consciência, pois julga e direciona as nossas ações de acordo com a filosofia e os ideais que adquirimos. Fornece um senso transcendental de ideal (a missão de Chiron) e “<i>representa, no geral, a mente superior, o erguer os olhos para além de si (a flecha do Arqueiro) com visões de verdade, ideal, compreensão, sabedoria e aspiração</i>” (Carl Wöbcke). </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Pode parecer aqui que estamos falando de um processo intelectivo, portanto pertencente a Mercúrio. Porém, como explicado no artigo anterior, estamos agora falando da Esfera de Consciência, o reino dos pensamentos intencionais e bem lembrados: aqui, as fronteiras entre racional, emotivo, instintivo, etc, etc, se rompem – pois o pensamento se formou lá atrás, na Esfera de Sombra ou subconsciência, e simplesmente foi tornado consciente. Mercúrio simplesmente armazena e interliga conteúdos mentais, mas é Júpiter que transforma em Sabedoria o apreendido.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQI271nCUwA5YAOT3dKQqyI0FTbTbElRP-K7UKCO8-VlNSc529tyQFarEe1mt_p1UajnNn23w8dI0ybjQ6-_veE9Te9DYXMgG3SDDIgRoEC2vvJe6IdmwPjgRqofHIQ9yA7XbGCRUfzJ4/s1600/Guru.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQI271nCUwA5YAOT3dKQqyI0FTbTbElRP-K7UKCO8-VlNSc529tyQFarEe1mt_p1UajnNn23w8dI0ybjQ6-_veE9Te9DYXMgG3SDDIgRoEC2vvJe6IdmwPjgRqofHIQ9yA7XbGCRUfzJ4/s320/Guru.jpg" width="270" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Dito isto, Júpiter pode ser apreendido como “instinto da consciência”, ou grilo falante, que se põe como pai e regente das outras forças mentais, que ele tenta orquestrar e harmonizar – de seus dois grandes jarros, Zeus/Jove/Jupiter dispensa o bem e o mal e governa o Olimpo; de fato, constantemente nós nos olhamos, às nossas ações e pensamentos, sob uma lente moral ou ideal e pesamos a nós mesmos de acordo com este ideal de ser. Daí o pai e educador sábio como ícone da Esfera de Júpiter.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Mais do que isto, Júpiter governa a expansão da consciência – sabedoria e ideais não se acumulam de forma passiva, mas num processo constante de busca, e a Esfera de Júpiter possui o caráter do Arcano Eremita ou Buscador do tarot, o pregador itinerante, cruzado, mestre e sacerdote que peregrina em busca de algo maior do que si: a própria pulsão da busca espiritual que Vênus, Fortuna Minor, inspira, mas é Júpiter, Fortuna Major, quem instiga e provoca.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Esse espírito aventureiro é marcante em Sagitário, e tanto este signo quanto a Esfera de Jupiter possuem esse perfil “Indiana Jones” e o gosto pelo exótico, pelo estrangeiro, pelas atividades esportivas e viagens: pois toda pulsão consciente de busca traz consigo um desejo instintivo de incorporar a si o diferente, de querer degustar e digerir o mundo. Não como um mero viajante bon vivant, ao estilo libriano, mas com um profundo significado de completude espiritual e apaziguamento da consciência: nos céus, a flecha de Sagitário aponta ameaçadora na direção do Escorpião, a essência da perda e da morte transmutadora – toda busca e toda cruzada se realiza para evitar ou superar uma perda, uma morte íntima. Sagitário governa a nona casa do zodíaco conhecida como Iter, A Jornada.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPQGW7ItC_Xd-0vGGZI1jR0p8itnlPFyJu7ZTIOA6zNKsTQ-3NMPSfzCZgo10G3ES7Ixzp1m3IYvyT1-DB5SJI99Q9iPqW4pipN6YPqu0A6FtpkDEiKn0V2R_T9NWMBmzXd71vrKwT0Tk/s1600/adventurer-400.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjPQGW7ItC_Xd-0vGGZI1jR0p8itnlPFyJu7ZTIOA6zNKsTQ-3NMPSfzCZgo10G3ES7Ixzp1m3IYvyT1-DB5SJI99Q9iPqW4pipN6YPqu0A6FtpkDEiKn0V2R_T9NWMBmzXd71vrKwT0Tk/s400/adventurer-400.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Foi atribuída a Jupiter a capacidade de dar boa sorte, mas justamente por sua posição no mapa indicar o campo onde reside a busca espiritual consciente é que se toma isto por inspiração, desimpedimento do caminho e sorte: pois o próprio ato de perseguir essa busca é satisfação e felicidade para a consciência, e portanto uma visão mais alegre da vida e uma percepção maior de sorte.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Entretanto, nem sempre o buscador é extrovertido ou orientado para a ação. O lado noturno, introspectivo de Júpiter é Pisces, Peixes, dono da décima segunda casa do Zodíaco chamada Carcer, A Prisão, o lar de todos os grilhões e manifestações terríficas da Psique. O nome Peixes vem de Derceto, a primeira Sirene, cuja caverna submarina matava os homens de pavor quando eles viam toda a beleza dos seus sonhos íntimos apodrecida e decaída pela ação corrosiva da realidade.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiaSdKbJkqOuMwVaq4sdrSwoZn-oGFNZ32seFFoqqqKdrX-df_-wCUQxZFj2aZNo6u_vRpmUXKBY1n8FvTcuyxDRRKTuUlG2DDfgJTRaTZSlMAEb3Mh-f5Irr0RjBkLgOnxMEHtMAfSE4/s1600/image05.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="222" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgiaSdKbJkqOuMwVaq4sdrSwoZn-oGFNZ32seFFoqqqKdrX-df_-wCUQxZFj2aZNo6u_vRpmUXKBY1n8FvTcuyxDRRKTuUlG2DDfgJTRaTZSlMAEb3Mh-f5Irr0RjBkLgOnxMEHtMAfSE4/s320/image05.png" width="320" /></a>O nativo de Peixes é guiado pela mesma pulsão de busca espiritual de Sagitário, porém mais alheio às coisas externas, sendo vítima dos defeitos de Jove: ingenuidade, excesso de confiança, otimismo injustificado; entretanto, se Sagitário resume o aspecto sábio e sacerdotal de Jove, Peixes resume o potencial de transformação interna e obtenção de poder próprio: quando o Deus que Enegrece os Céus estava para ser aprisionado e deposto por um golpe conjunto de Hades, Atena e Poseidon, que queriam dividir o mundo entre si, Zeus, que contava com o apoio da sereia Thetys (simbolizando Peixes), fez com que ela chamasse das profundezas do mar um ser terrível que os deuses chamavam Briareus, e os homens Egeu, que se sentou ao lado de Zeus com tal pavorosa demonstração de poder que todos os outros deuses encolheram de terror, frustrando o golpe. O lado introspectivo de Júpiter, como neste mito, é o poder e a sabedoria de trazer à tona e fazer trabalhar a seu serviço as forças e memórias mais terríveis e traumáticas da mente.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYFjFAXd38qTPGxP5KYdDUtZEjwc-KCR4ieOicDtVNBwFK-o0raniONYXMLstQbJvdCqShQCdz6EQV1BuVT4HBQbNvTIhWM4_BN-h_uTIKF3XcK5KAufvJf3AVCHETpFAFKzK3cF0tlnU/s1600/129121693479CxHb.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYFjFAXd38qTPGxP5KYdDUtZEjwc-KCR4ieOicDtVNBwFK-o0raniONYXMLstQbJvdCqShQCdz6EQV1BuVT4HBQbNvTIhWM4_BN-h_uTIKF3XcK5KAufvJf3AVCHETpFAFKzK3cF0tlnU/s200/129121693479CxHb.jpg" width="132" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Por isto, Jove se assenta como pai e regente entre as outras forças psicológicas, pois encerra em si o próprio senso de propósito do indivíduo e seu instinto de busca transcedente. Se realizar na direção indicada por Júpiter no mapa é um passo importante para o equilíbrio e completude interior, segurança em si e satisfação do Ego – o fortalecimento necessário para outras buscas espirituais mais amplas e terríveis. No Hávamál, Wothan adverte que a pior morte é a do covarde, de velhice e inutilidade e consciência pesada, pois a felicidade e a plenitude de si mesmo só podem provir da jornada espiritual e filosófica de cada um, a cruzada particular que Jove nos inspira a tomar.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghvpTHVJyFo_ZOB9juSkxI5bLEjLGFLKCmk1NYvAmihFvBefhnghUkPPhT9EO0Pgs1a7tvuZEXAw2EhZTjazthcJuU_SDdTWXtBDZikEdig4r2vSdw-I5Fc0G0Fil1Rt7ret9GrvBS_Xo/s1600/vortex.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="257" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghvpTHVJyFo_ZOB9juSkxI5bLEjLGFLKCmk1NYvAmihFvBefhnghUkPPhT9EO0Pgs1a7tvuZEXAw2EhZTjazthcJuU_SDdTWXtBDZikEdig4r2vSdw-I5Fc0G0Fil1Rt7ret9GrvBS_Xo/s400/vortex.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><o:p><br />
</o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><o:p><br />
</o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">“Aonde este caminho há de me levar, ainda... este caminho é estúpido, vai em espirais, em círculos talvez, mas qualquer caminho a que ele conduza, eu percorrerei.” (Hermann Hesse)</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: center; text-indent: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s1600/vrildi.jpg" style="color: #ff3300;"><br class="Apple-interchange-newline" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636459431239896802" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s200/vrildi.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; cursor: pointer; display: block; height: 126px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px; position: relative; width: 200px;" /></a></span></div><div style="text-align: center; text-indent: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Ennoia, Isaria,</i></b></span></span></div><div style="text-align: center; text-indent: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Aus der Lichte der Mond</i></b></span></span></div><div style="text-align: center; text-indent: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Aus der Dunkel der Nacht</i></b></span></span></div><div style="text-align: center; text-indent: 0px;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Nahst du dich in deiner Macht</i></b></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </div>Bruno Lagethttp://www.blogger.com/profile/01598312623075624377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3244399216482206427.post-35755822800567734892012-01-16T14:14:00.000-08:002012-01-16T14:14:12.950-08:00O CINTURÃO Ψ<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">O CINTURÃO PSI</div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><i>(OU: Homologias fractais e o Umbral de Consciência)</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ_3H-1KBpPobNq5vfYB9rmPL3NWoEuBDRyaG8Bpl7if8HfWnnVuz5GJOjdOkINoMSWm4arQVvekXGoX321fooV-WS13EAI7ow1mT1_qudGzoZgzSYHy654awT_SalBDtnycuB-a-VfH0/s1600/AsAboveSoBelow.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="370" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZ_3H-1KBpPobNq5vfYB9rmPL3NWoEuBDRyaG8Bpl7if8HfWnnVuz5GJOjdOkINoMSWm4arQVvekXGoX321fooV-WS13EAI7ow1mT1_qudGzoZgzSYHy654awT_SalBDtnycuB-a-VfH0/s400/AsAboveSoBelow.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;">"<i>Dorme, guarda, até que as Esferas </i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i>Tenham rodopiado mil eras</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i>E que eu arda ao retornar </i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i>Onde hoje é meu lugar</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i>Novos Astros chegarão </i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i>E no céu se instalarão:</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i>Astros que louvam, acalantam, </i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i>E o suave olvido implantam.</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i>Somente quando eu terminar o meu giro</i></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i>O Passado virá a inquietar o teu retiro</i>"</div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"> - H.P. Lovecraft, "Polaris".</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Do Sol até Marte, temos estudado as forças astrológicas como uma manifestação, em um nível fractal galáctico, de certas forças essenciais (arquetípicas) que se manifestam da mesma forma no nível fractal da mente humana: o estudo dessas homologias fractais, a forma de pensar de todas as ciências milenares, é a própria prática da Astrologia.</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcz9Rp6Mp9_8OiUqYolRxPFC2V4OuBsd3u22n2HSQVNZxrQN9XeLePAR7T1pteHKL0GXcISox3AUsVgv5qqqO3lApbWQcn7qMZme_5eAH-eL4p-5XozwwGp8vYPPBO_iBwn-PgS_tyBo8/s1600/as+above+so+below2.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhcz9Rp6Mp9_8OiUqYolRxPFC2V4OuBsd3u22n2HSQVNZxrQN9XeLePAR7T1pteHKL0GXcISox3AUsVgv5qqqO3lApbWQcn7qMZme_5eAH-eL4p-5XozwwGp8vYPPBO_iBwn-PgS_tyBo8/s320/as+above+so+below2.jpg" width="232" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> E como tudo o que é arquetípico e manifestado na Matéria se repete em diferentes níveis fractais do universo, é fácil encontrar certas relações que a ciência moderna entende muito mal; por exemplo, um mesmo arquétipo, ao ser manifestado, se quebra em um par de princípios opostos, então uma única manifestação gera “espelhos” de si, como os pares de signos: por exemplo, o eixo Gêmeos-Sagitário diz respeito ao intelecto, manifestado desde o ponto de vista informacional e amoral de gêmeos até o caráter sacralizante e ideológico de Sagitário: um degradée de tons de um mesmo processo. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpi_VzCmHgitix3rwN_eLFi_2bxDTeq_fEu7JC_B1fnNxs9pRvjmXkBvAMP6MggmN3ov_xVVC3Nmye_rx7itP-tBH9RFPnCT4UWZ3oYgy5vsVubeZw1RqXngM78riLUzVBYEvL7tOjTHU/s1600/musica.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="277" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhpi_VzCmHgitix3rwN_eLFi_2bxDTeq_fEu7JC_B1fnNxs9pRvjmXkBvAMP6MggmN3ov_xVVC3Nmye_rx7itP-tBH9RFPnCT4UWZ3oYgy5vsVubeZw1RqXngM78riLUzVBYEvL7tOjTHU/s320/musica.jpg" width="320" /></a> Seguindo o esquema estrutural da Psique proposto por Jung, Moyano e outros, as forças organizadas até aqui agem diretamente na base da construção do pensamento, ou seja, são forças condicionantes do pensamento. Uma vez que o pensamento adquira suficiente força de ligação com o Sol (self anímico) ele ascende pelo umbral de consciência Psi (Ψ), onde está à mercê de outras forças, similares às anteriores, porém pertencentes à esfera de Luz da Psique, à plena consciência. É como uma nota musical que se repete em oitavas superiores (dó menor, dó sustenido, dó maior e assim por diante). Essa analogia é tão exata que vou usar a expressão ‘oitavas superiores’ para designar a repetição de uma mesma força astrológica na Esfera de Luz!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Mesmo se pensarmos em termos da Astrofísica, os corpos celestes de Mercúrio até Marte são substância mineral, cujas células de convecção térmica se organizaram de forma a condensar o material pesado no núcleo e trazer os leves à superfície, onde resfriaram e formaram rochas. Pode-se andar sobre eles, em teoria.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Já a partir de Júpiter, os planetas se formaram por acreção (junção e condensação) de poeira e gases cósmicos, sendo efetivamente grandes bolas de gás condensado, com grandes tempestades e temperaturas letalmente baixas. É possível pensar neles como pertencentes a uma ordem mais etérea e imaterial, e sua distância e lentidão de sua precessão fazem com que sejam chamados com freqüência de “astros geracionais”, pois especialmente os planetas trans-saturninos podem ficar numa única casa zodiacal por uma geração inteira de humanos.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O que vou apresentar em seguida é uma adaptação de uma teoria desenvolvida pela Sociedade Astrológica da Grã-Bretanha sobre a antiga “Lei” de Bode e suas conseqüências para a organização conceitual das esferas planetárias.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><u><b>A LEI DE BODE</b></u></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Formulada originalmente por Johann Titius em 1772, e popularizada por Bode, foi tomada na época como uma lei científica até a descoberta de Netuno, que escapou da regra, derrubando a lei.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Comecemos construindo uma série A = {a<sub>1</sub>, a<sub>2</sub>, a<sub>3</sub>,...,a<sub>n</sub>} onde a<sub>1</sub> = 0, a<sub>2</sub> = 3, e os termos seguintes são o dobro do anterior:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">0, 3, 6, 12, 24, 48, 96, ...</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> A Série de Bode pode ser expressa por B = {b<sub>1</sub>, b<sub>2</sub>, b<sub>3</sub>,...,b<sub>n</sub>} tal que Bn = (an + 4)/10, ou seja, soma-se quatro aos termos da série A e divide-se o resultado por 10:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">0.4, 0.7, 1, 1.6, 2.8, 5.2, 10, ...</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> A distância linear entre o Sol e a Terra é de 93.000.000 milhas, distância que se tornou medida-padrão na mecânica celeste como a Unidade Astronômica (UA). Se compararmos a distância dos planetas ao Sol, em termos de UAs, com a série de Bode, temos:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center"> <table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; margin-left: 2.8pt; width: 192px;"><tbody>
<tr style="height: 30.75pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;"> <td style="border: solid windowtext 1.0pt; height: 30.75pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Planeta<o:p></o:p></div></td> <td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 30.75pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Distância em UA<o:p></o:p></div></td> <td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 30.75pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Série de Bode<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 1;"> <td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext 1.0pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Mercúrio<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">0,39<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">0,4<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 2;"> <td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext 1.0pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Vênus<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">0,72<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">0,7<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 3;"> <td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext 1.0pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Terra<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">1<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">1<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 4;"> <td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext 1.0pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Marte<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">1,52<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">1,6<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 5;"> <td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext 1.0pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">?????<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">----<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">2,8<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 6;"> <td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext 1.0pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Júpiter<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">5,2<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">5,2<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.75pt; mso-yfti-irow: 7; mso-yfti-lastrow: yes;"> <td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.75pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Saturno<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.75pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">9,54<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.75pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">10<o:p></o:p></div></td> </tr>
</tbody></table></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Quando Bode chamou a atenção dos astrônomos para esse fato, na época, pensavam estar diante de uma lei mecânica! E foi considerada assim por certo tempo, mesmo com o vácuo na série entre Marte e Júpiter: o próximo termo da série seria 19.6, e quando Herschel descobriu Urano a 19.18 UA, a lei de Bode realmente parecia certa! </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">O primeiro asteróide foi descoberto a 2.8 UA pouco depois, preenchendo a lacuna. Muitos outros asteróides foram descobertos perto deste, e especula-se que tenha sido antes um planeta, destruído e reduzido a asteróides. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> A posição do próximo planeta foi procurada a 38.8 UA, mas quando encontraram Netuno, a 30 UA, a posição científica empirista e rígida declarou que a lei de Bode era mera coincidência e não podia ser usada. Plutão, no entanto, foi encontrado em 1930 a 39.44 UA, preenchendo a posição que caberia a Netuno. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> O próximo número da série é 77.2; em 2004, foi descoberto o planetóide Sedna, que tem uma órbita extremamente elíptica e uma precessão de 5 mil anos em volta do Sol; no solstício de verão, o ponto mais próximo do Sol, Sedna está a 76 UA, de acordo com a Lei de Bode, mas no inverno está a 900 UA do Sol, efeito de sua órbita irregular. Sedna, e o teórico cinturão de Oort, serão objeto do meu último artigo dessa série, aguardem!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0gdG6c6hPmbAovFapQLHCVwDplhsLaJRF_eqxy_IIF6xE7-u1XZrbX7W1oLYjPvWWMIDVI0Dqu3HtNPFa5zqqF9iBRa0teAMlJ0QuRmfKhOLddd9-ZsCIAJL-U-_0L1_tUdZK0EAmwYg/s1600/GN0206.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="265" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi0gdG6c6hPmbAovFapQLHCVwDplhsLaJRF_eqxy_IIF6xE7-u1XZrbX7W1oLYjPvWWMIDVI0Dqu3HtNPFa5zqqF9iBRa0teAMlJ0QuRmfKhOLddd9-ZsCIAJL-U-_0L1_tUdZK0EAmwYg/s400/GN0206.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><u>ALÉM DA LEI DE BODE: </u></b></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b><u>PARES ESPECULARES E HOMOLOGIA ESTRUTURAL FRACTAL</u></b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Até agora foi apresentada a Lei de Bode, que pode ter um fundo harmônico ou ser apenas uma coincidência numérica, mas o mais interessante, e útil, está por vir.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Vamos considerar o período de cada planeta, que é o tempo que leva para dar uma volta em torno do sol. A Lei de Kepler estima que o quadrado do período, T, é proporcional ao cubo da distância R:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><b>T² </b>é proporcional a<b> R³</b></div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div align="center"> <table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; margin-left: 3pt; width: 201px;"><tbody>
<tr style="height: 30.75pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;"> <td style="border: solid windowtext 1.0pt; height: 30.75pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 55.0pt;" width="73"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"> Planeta<o:p></o:p></div></td> <td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 30.75pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Período real<o:p></o:p></div></td> <td style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 30.75pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Período de Bode<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 1;"> <td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext 1.0pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 55.0pt;" width="73"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Mercúrio<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">0,24<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">0,25<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 2;"> <td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext 1.0pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 55.0pt;" width="73"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Vênus<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">0,61<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">0,6<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 3;"> <td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext 1.0pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 55.0pt;" width="73"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Terra<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">1<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">1<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 4;"> <td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext 1.0pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 55.0pt;" width="73"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Marte<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">1,88<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">2<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 5;"> <td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext 1.0pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 55.0pt;" width="73"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Cinturão Ψ<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">4,66<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">4,68<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 6;"> <td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext 1.0pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 55.0pt;" width="73"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Júpiter<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">11,68<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">12<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 7;"> <td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext 1.0pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 55.0pt;" width="73"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Saturno<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">31,6<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">29,5<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 8;"> <td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext 1.0pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 55.0pt;" width="73"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Urano<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">84<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">86,8<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 9;"> <td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-left-alt: solid windowtext 1.0pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 55.0pt;" width="73"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Netuno<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">164,8<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.0pt; mso-border-bottom-alt: solid windowtext .5pt; mso-border-right-alt: solid windowtext 1.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">----<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.75pt; mso-yfti-irow: 10; mso-yfti-lastrow: yes;"> <td nowrap="" style="border-top: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 15.75pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 55.0pt;" width="73"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Plutão<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.75pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">247,7<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.75pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 48.0pt;" width="64"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">247,7<o:p></o:p></div></td> </tr>
</tbody></table></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Estes números encerram em si uma série de “coincidências” que o Astrólogo experiente saberá usar a seu favor. Netuno está à parte no esquema, o que se justificará pela própria natureza da Esfera de Netuno: uma força onírica, de ideais e escapismos, de negação da realidade concreta, material. Parece que o próprio Astro, regente de Peixes, se recusa a participar da ordem geral e orbita, sonhador e distraído, no ritmo de seu próprio alento. Voltando aos números, de especial interesse aqui é a relação que se segue:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Chamemos o cinturão de asteróides de Ψ, e organizemos os planetas em torno dele em pares, de dentro pra fora:<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center"> <table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; margin-left: 3.05pt; width: 129px;"><tbody>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;"> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 97.0pt;" valign="bottom" width="129"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">Marte/Júpiter<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 1;"> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 97.0pt;" valign="bottom" width="129"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">[Terra/Lua]/Saturno<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 2;"> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 97.0pt;" valign="bottom" width="129"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">Urano/Vênus<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 3; mso-yfti-lastrow: yes;"> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 97.0pt;" valign="bottom" width="129"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">Mercúrio/Netuno<o:p></o:p></div><div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"><br />
</div></td> </tr>
</tbody></table></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Para cada “par”, vamos calcular a razão de seus períodos, medidos em anos terrestres:</div><div align="center"> <table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; margin-left: 3.05pt; width: 308px;"><tbody>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;"> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 93.0pt;" valign="bottom" width="124"></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 39.0pt;" valign="bottom" width="52"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Razão<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 14.0pt;" valign="bottom" width="19"></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 39.0pt;" valign="bottom" width="52"></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 13.0pt;" valign="bottom" width="17"></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 33.0pt;" valign="bottom" width="44"></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 1;"> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 93.0pt;" valign="bottom" width="124"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Marte/Júpiter<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 39.0pt;" valign="bottom" width="52"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">6,3<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 14.0pt;" valign="bottom" width="19"></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 39.0pt;" valign="bottom" width="52"></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 13.0pt;" valign="bottom" width="17"></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 33.0pt;" valign="bottom" width="44"></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 2;"> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 93.0pt;" valign="bottom" width="124"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Terra/Saturno<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 39.0pt;" valign="bottom" width="52"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">29,45<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 14.0pt;" valign="bottom" width="19"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">=<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 39.0pt;" valign="bottom" width="52"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">6,3<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 13.0pt;" valign="bottom" width="17"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">x<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 33.0pt;" valign="bottom" width="44"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">4,67<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 3;"> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 93.0pt;" valign="bottom" width="124"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Vênus/Urano<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 39.0pt;" valign="bottom" width="52"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">137<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 14.0pt;" valign="bottom" width="19"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">=<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 39.0pt;" valign="bottom" width="52"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">29,45<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 13.0pt;" valign="bottom" width="17"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">x<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 33.0pt;" valign="bottom" width="44"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">4,65<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 4; mso-yfti-lastrow: yes;"> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 93.0pt;" valign="bottom" width="124"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">Mercúrio/Netuno<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 39.0pt;" valign="bottom" width="52"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">684<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 14.0pt;" valign="bottom" width="19"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">=<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 39.0pt;" valign="bottom" width="52"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">137<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 13.0pt;" valign="bottom" width="17"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">x<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 33.0pt;" valign="bottom" width="44"> <div align="center" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;">4,99<o:p></o:p></div></td> </tr>
</tbody></table></div><div class="MsoNormal"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Esse fator multiplicador, em torno de 4,66, é o valor que resulta para uma órbita de Kepler calculada a 2.8 UA, ou seja, o período teórico do ex-planeta destruído que chamaremos de Cinturão Psi.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Se considerássemos o par Lua-Plutão, teríamos </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center"> <table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; margin-left: 3.05pt; width: 308px;"><tbody>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0; mso-yfti-lastrow: yes;"> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 93.0pt;" valign="bottom" width="124"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">Plutão-Lua<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 39.0pt;" valign="bottom" width="52"> <div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">3319<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 14.0pt;" valign="bottom" width="19"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">=<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 39.0pt;" valign="bottom" width="52"> <div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">684<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 13.0pt;" valign="bottom" width="17"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">x<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 33.0pt;" valign="bottom" width="44"> <div align="right" class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt; text-align: right;">4,85<o:p></o:p></div></td> </tr>
</tbody></table></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Porém, Plutão terá outra importância no sistema, pois passaremos do sistema solar moderno, objeto de estudo da Sociedade Astrológica britânica, para o sistema aristotélico, um modelo mais coerente e uma conclusão mais incisiva podem ser alcançados. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Até aqui, o modelo de um sistema solar que tem no Cinturão Psi um eixo de simetria nos permite organizar o sistema como um fractal, fato corroborado pela diferente natureza física dos dois tipos de planetas, com cosmogêneses diferentes e uma analogia mitológica importante: diz-se que, quando a consciência humana evoluiu por conta do aprisionamento espiritual, o TERCEIRO OLHO que captava os Arquétipos se fechou definitivamente: assim, o antigo planeta eixo de simetria foi pulverizado e transformado numa miríade de asteróides (como o Vultus Spiritus foi disperso no pólo infinito). </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">Porém, o modelo dos ingleses tem duas deficiências: Não consideramos a Terra como uma força astrológica per se; o Sol não foi contemplado no esquema.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;"><v:shapetype coordsize="21600,21600" filled="f" id="_x0000_t75" o:preferrelative="t" o:spt="75" path="m@4@5l@4@11@9@11@9@5xe" stroked="f"> <v:stroke joinstyle="miter"> <v:formulas> <v:f eqn="if lineDrawn pixelLineWidth 0"> <v:f eqn="sum @0 1 0"> <v:f eqn="sum 0 0 @1"> <v:f eqn="prod @2 1 2"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="prod @3 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @0 0 1"> <v:f eqn="prod @6 1 2"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelWidth"> <v:f eqn="sum @8 21600 0"> <v:f eqn="prod @7 21600 pixelHeight"> <v:f eqn="sum @10 21600 0"> </v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:f></v:formulas> <v:path gradientshapeok="t" o:connecttype="rect" o:extrusionok="f"> <o:lock aspectratio="t" v:ext="edit"> </o:lock></v:path></v:stroke></v:shapetype><v:shape id="Imagem_x0020_11" o:spid="_x0000_i1025" style="height: 167.25pt; mso-wrap-style: square; visibility: visible; width: 182.25pt;" type="#_x0000_t75"> <v:imagedata o:title="" src="file:///C:\Users\Laget\AppData\Local\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image001.png"> </v:imagedata></v:shape></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Se tomarmos o sistema solar inteiro como um modelo homólogo da Psique, o Cinturão Psi corresponderia ao Umbral de Consciência Psi através dos quais os pensamentos emergem, e no nível galáctico o Sistema Solar passa de um nível grosseiro de matéria para outro mais sutil. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8nxugqE_2VX8KjuIUpbyzSyCRf9eFsZxNeU-VF5ciA-SqYqynYL5p_kXWBjx4Nnla-AAE-zA8ulheSbvP1Ajw1hHq-gmpK-myRFpMoEFj4bYh-NGZnSiOYhVZ-ZTMjsEIM2uNjpRdOIU/s1600/esfera+psiquica.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="366" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi8nxugqE_2VX8KjuIUpbyzSyCRf9eFsZxNeU-VF5ciA-SqYqynYL5p_kXWBjx4Nnla-AAE-zA8ulheSbvP1Ajw1hHq-gmpK-myRFpMoEFj4bYh-NGZnSiOYhVZ-ZTMjsEIM2uNjpRdOIU/s400/esfera+psiquica.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Como na escala musical, entramos em outra oitava, e as mesmas forças primordiais se manifestam em outro nível fractal de consciência, ou seja, existe uma homologia fractal que faz com que os seguintes pares de forças sejam espelhos um do outro em níveis diferentes:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div align="center"> <table border="0" cellpadding="0" cellspacing="0" class="MsoNormalTable" style="border-collapse: collapse; margin-left: 3pt; width: 183px;"><tbody>
<tr style="height: 16.5pt; mso-yfti-firstrow: yes; mso-yfti-irow: 0;"> <td nowrap="" style="border-right: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 16.5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 67.0pt;" valign="bottom" width="89"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;"> Nível Infra-Ψ<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-left: none; border: solid windowtext 1.0pt; height: 16.5pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 70.0pt;" valign="bottom" width="93"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">Nível Extra-Ψ<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 1;"> <td nowrap="" style="border-left: solid windowtext 1.0pt; border: none; height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 67.0pt;" valign="bottom" width="89"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">Sol<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-right: solid windowtext 1.0pt; border: none; height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 70.0pt;" valign="bottom" width="93"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">Plutão<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 2;"> <td nowrap="" style="border-left: solid windowtext 1.0pt; border: none; height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 67.0pt;" valign="bottom" width="89"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">Lua<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-right: solid windowtext 1.0pt; border: none; height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 70.0pt;" valign="bottom" width="93"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">Netuno<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 3;"> <td nowrap="" style="border-left: solid windowtext 1.0pt; border: none; height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 67.0pt;" valign="bottom" width="89"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">Mercúrio<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-right: solid windowtext 1.0pt; border: none; height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 70.0pt;" valign="bottom" width="93"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">Urano<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.0pt; mso-yfti-irow: 4;"> <td nowrap="" style="border-left: solid windowtext 1.0pt; border: none; height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 67.0pt;" valign="bottom" width="89"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">Vênus<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-right: solid windowtext 1.0pt; border: none; height: 15.0pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 70.0pt;" valign="bottom" width="93"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">Saturno<o:p></o:p></div></td> </tr>
<tr style="height: 15.75pt; mso-yfti-irow: 5; mso-yfti-lastrow: yes;"> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: solid windowtext 1.0pt; border-right: none; border-top: none; height: 15.75pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 67.0pt;" valign="bottom" width="89"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">Marte<o:p></o:p></div></td> <td nowrap="" style="border-bottom: solid windowtext 1.0pt; border-left: none; border-right: solid windowtext 1.0pt; border-top: none; height: 15.75pt; padding: 0cm 3.5pt 0cm 3.5pt; width: 70.0pt;" valign="bottom" width="93"> <div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 0.0001pt;">Júpiter<o:p></o:p></div></td> </tr>
</tbody></table></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_N_Bs4xGl_LYNlW0qm7kA4VmdbqU7hgUNR0LJ8HfjWYmrlP6FdL26hnPd71ujVcXElIYUb_8D0RM_5DP3pyIbCr-4PKEdRWdj2Awxb6PKGmHnpwddpz7PXD0zHG0fep98FQYpSxt_PUo/s1600/SPECULUM+PSI.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="125" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_N_Bs4xGl_LYNlW0qm7kA4VmdbqU7hgUNR0LJ8HfjWYmrlP6FdL26hnPd71ujVcXElIYUb_8D0RM_5DP3pyIbCr-4PKEdRWdj2Awxb6PKGmHnpwddpz7PXD0zHG0fep98FQYpSxt_PUo/s400/SPECULUM+PSI.jpg" width="400" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Assim, Netuno é uma oitava superior da Lua, ou seja, é a mesma força agindo no âmbito da Esfera de Luz da consciência, e assim por diante, com todos os cinco pares acima. Apenas para ninguém estranhar o fato de a Lua estar mais próxima do Sol do que Mercúrio, lembremos que estamos trabalhando com o conceito aristotélico de Esferas planetárias, diferente da ordem física: o Sol e a Lua são as forças mais próximas da Terra (o self e a esfera de pré-consciência são comuns à maioria dos seres vivos), e daí sim as forças se expandem na direção de sua distância solar (os seres conforme evoluem vão ganhando variáveis mais sofisticadas na psique)...</div><div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyL9uhMJRI0n1RI9byZZY63T0r7N6VKwIn5jWX8SHatfp0alAOy_6zozRKyq_c6uDrEjY5KDNk8qUnghAUDVuZhjQGCNt41kbGDOnQcZ-dAKtbzlnObFv_HFh_9aRGPtjnasduQiEuFj0/s1600/Pluto.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="194" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyL9uhMJRI0n1RI9byZZY63T0r7N6VKwIn5jWX8SHatfp0alAOy_6zozRKyq_c6uDrEjY5KDNk8qUnghAUDVuZhjQGCNt41kbGDOnQcZ-dAKtbzlnObFv_HFh_9aRGPtjnasduQiEuFj0/s320/Pluto.jpg" width="320" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Essa reorganização faz o Sol parear com Plutão, o que torna o planeta de Hades como o Sol de uma consciência superior, talvez o próprio Sol Negro dos antigos Árias, pois enquanto o Sol aglutina em si as experiências vividas pela Psique e forma um Ego consciente, Plutão propicia a experiência da Morte, o desvincular dos entes não-essenciais que força a consciência humana a reorganizar seu senso de “eu” em torno de si mesma, e não de entes externos cuja relação egóico-afetiva pode ser cortada. O Sol solidifica as experiências, e Plutão opera para cortar o supérfluo e lapidar o Ego até a individuação pura, sendo cabível uma concepção de um Sol Transcendente ou um Sol Negro.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">Neste capítulo dos Simpsons, um exemplo visual de como um mesmo ente, Homer Simpson, tem duas manifestações distintas em dois planos de significação - os mundos 2d e 3d - sendo essencialmente o mesmo e ao mesmo tempo diferente:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/N4J8lsJ04i0?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXSKUZr90Q_2OfQVzxXKqLv0e47mkHfpDor6HLyHqQKYXr8RysWVe3dgTgPvxfuu4WQBxuCKM3L2xIdOJEAG-fonSewMpJny5iFIVe-ub1ic4HwgA4A5ryJs7sq0IdhuIsKwxFx1VU5LM/s1600/tumblr_l7qqbz2pdM1qarh1mo1_400.gif" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhXSKUZr90Q_2OfQVzxXKqLv0e47mkHfpDor6HLyHqQKYXr8RysWVe3dgTgPvxfuu4WQBxuCKM3L2xIdOJEAG-fonSewMpJny5iFIVe-ub1ic4HwgA4A5ryJs7sq0IdhuIsKwxFx1VU5LM/s320/tumblr_l7qqbz2pdM1qarh1mo1_400.gif" width="294" /></a> Apenas como curiosidade, após Plutão existe um outro cinturão, o de Oort, cujos planetas foram formados por forças mais antigas que o Sol que não existem mais nessa galáxia. Vesta e Sedna estão lá, possivelmente como oitavas superiores de Júpiter e Saturno, exercendo homologia funcional com forças psíquicas além das humanas, afetando formas superiores de consciência ou talvez as próprias almas desencarnadas no plano astral! De qualquer forma, dificilmente dizem respeito à maioria da humanidade, assim como um platelminto não seria afetado por forças de uma consciência sofisticada como Júpiter ou Urano.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> De todas as formas, eu não poderia prosseguir de Marte a Júpiter sem transpor o Umbral de Consciência, que separa as forças semiconscientes, pré-humanas, das forças conscientes propriamente humanas! Se até o momento todas as forças foram de aglutinação e organização de experiências, pois orbitam em torno do Sol Vermelho que é o Self aglutinador de experiências, os planetas Extra-Psi serão forças de rompimento e de refinamento, forças que lapidam tudo o que foi acumulado pelas forças psíquicas Infra-Psi: fazem desta forma, pois sua influência é do Sol Negro, Plutão, que traz a Morte ao superficial e deixa apenas o essencial a ser descoberto.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Sob este ponto de vista, seguirão os próximos artigos! Conforme deixamos explícitas nossas forças internas mais primordiais, começamos a lidar com influências mais elaboradas, sutis, menos óbvias e cada vez mais insidiosas, até o limite mais fino e tênue do que somos capazes de compreender... mas nada nos garante, e inclusive existem todas as evidências ao contrário, de que somos sutilmente levados por forças de tão lento acúmulo e tal grau de sutileza que mal conseguiremos distingui-las: por ora, basta termos a consciência que o 'nosce te ipsum' é um exercício interminável, pois as mesmas forças arquetípicas se espelham, ad infinitum, em distintos planos de significação e contexto que vão do puramente animal ao puramente Espírito - e todas as nuances intermediárias!</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi48vCL8mxo6GQA-UrCkY2e82nUgLSNnHxIip2dY8aIFoU_2o__z5lYWXzOJ66uC6L88VpenleKzRyYMjazGRJkNT5WMRz8oaqEB8gyrlORBjK44d6MUGASof5XEqTPXoJB1WZf7ipZIIE/s1600/As+Above+So+Below.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi48vCL8mxo6GQA-UrCkY2e82nUgLSNnHxIip2dY8aIFoU_2o__z5lYWXzOJ66uC6L88VpenleKzRyYMjazGRJkNT5WMRz8oaqEB8gyrlORBjK44d6MUGASof5XEqTPXoJB1WZf7ipZIIE/s320/As+Above+So+Below.jpg" width="249" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;">As above, so below...</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></div><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s1600/vrildi.jpg" style="color: #ff3300;"><br class="Apple-interchange-newline" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636459431239896802" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s200/vrildi.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; cursor: pointer; display: block; height: 126px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px; position: relative; width: 200px;" /></a></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Ennoia, Isaria,</i></b></span></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Aus der Lichte der Mond</i></b></span></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Aus der Dunkel der Nacht</i></b></span></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Nahst du dich in deiner Macht</i></b></span></span></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Bruno Lagethttp://www.blogger.com/profile/01598312623075624377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3244399216482206427.post-61448239670721049552012-01-12T19:06:00.000-08:002012-01-12T19:06:39.986-08:00Marte Astrológico<div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Marte Astrológico<span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-color: white; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjslcW91hASlZcPsTFnuwMRIv6Ob62R_DT2tPwERmF8kZErq9P2skmZRmyXn0RXFwBlslItfSUn8PRtJsPNYiUIJKY96l5R19ZN_fnYz5CiayDM3Pyp3gG1RkY0dJM3F-rY7_3YhCkEPjc/s1600/aries+3.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="background-color: white; font-family: inherit;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjslcW91hASlZcPsTFnuwMRIv6Ob62R_DT2tPwERmF8kZErq9P2skmZRmyXn0RXFwBlslItfSUn8PRtJsPNYiUIJKY96l5R19ZN_fnYz5CiayDM3Pyp3gG1RkY0dJM3F-rY7_3YhCkEPjc/s1600/aries+3.jpg" /></span></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><i> - “Podem prender minhas pernas, mas nem o próprio Zeus pode tirar de mim meu livre arbítrio” - Epíteto</i><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Brilhando em noites claras como um diamante de sangue nos céus está Marte, o primeiro astro a estar mais longe do Sol do que a própria Terra – um aviso aos viajantes: a partir deste ponto, deixamos o mundo claro da superfície em definitivo (a Lua ainda possuía características “emersas”, como um veículo que levava da esfera de sombra à esfera de luz) e começamos a adentrar o mundo subterrâneo da psique, com forças cada vez mais inconscientes e aterradoras. É o último planeta sólido – daqui por diante entramos na matéria sutil e em reinos mais etéreos...<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9mUehfq6sthTbw45iIiQxkGkOg0DhyESDNwcorgR1i0J2O7Kn4LD6uiGkw1YMWJV7sNmNaYsbwtt893xCYPgJ0NohUFKcjEOF9Qj1ALpoB2nAGSrhyphenhyphenV6NcO8zqFisJQxMBDSXuJB2ec0/s1600/planet-mars.gif" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9mUehfq6sthTbw45iIiQxkGkOg0DhyESDNwcorgR1i0J2O7Kn4LD6uiGkw1YMWJV7sNmNaYsbwtt893xCYPgJ0NohUFKcjEOF9Qj1ALpoB2nAGSrhyphenhyphenV6NcO8zqFisJQxMBDSXuJB2ec0/s200/planet-mars.gif" width="190" /></span></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"> Na Roma primitiva, Marte era chamado Mavors, de origem proto-indo-ariana <i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;">M̥rēs, </span></i><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;">lutar ou batalhar: na Grécia, o termo se tornou marnamai, com o mesmo significado, e no dialeto Punjabi da índia, maarna significa atingir, matar: mesmo no inglês moderno, temos a palavra maim com significado igual.</span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"> A etimologia dá uma pista sobre a força violenta, ativa e irruptora representada pela esfera de Marte; ela é necessária como instinto de sobrevivência e sexual, mas no cerne da questão da importância dessa esfera astral está a questão do agir: até agora, no caminho do Sol – Lua – Mercúrio - Vênus, temos a assimilação dos conteúdos pela mente, a emergência do conteúdo da esfera de sombra, sua racionalização e classificação conforme o grau de ligação do ente percebido pelo Ego, respectivamente.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCYKXKM0wGrc0zc86b-cSXZIWNY0-cTFanHUOkvcxE2ndWp_rDa9uAmBhlfH9tC2rdzWChBEYafJRsoBvPlWyCP7cUQ8hU90viArG4KPYqLjM7-6tJkU-BEUttRKzLXUfdGCTbtFt3Hec/s1600/battle-rage_knightley.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" height="120" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhCYKXKM0wGrc0zc86b-cSXZIWNY0-cTFanHUOkvcxE2ndWp_rDa9uAmBhlfH9tC2rdzWChBEYafJRsoBvPlWyCP7cUQ8hU90viArG4KPYqLjM7-6tJkU-BEUttRKzLXUfdGCTbtFt3Hec/s200/battle-rage_knightley.jpg" width="200" /></span></a><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"> A julgar por estas quatro forças, o ser humano seria um grande acumulador passivo de conteúdos mentais. Entretanto, a existência não contempla apenas a assimilação, mas a inter-ação e transformação da realidade circundante, e Marte fornece esse ímpeto conquistador e transformador. Sendo um Deus marcial, não se deve entender que Marte rege apenas a guerra como embate de forças armadas, mas seu sentido é mais amplo: Ares/Marte incorpora o esforço de guerra humano pela intervenção e transformação de sua realidade, todas as situações em que é próprio ser duro, combativo, violento: em uma palavra, uma força de renovação.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"> Tanto que a etimologia de Ares é o termo dórico ara, significando imprecação, ruína, maldição, banimento. Todas forças saudáveis e necessárias da vida – quando o criador hindu, Prajapati, começou a se angustiar com o acúmulo de criações cinzentas e esgotadas, Shiva lhe propôs ter a piedade de deixar que as criações morressem e se renovassem, e assim ele vibrou e materializou a bela dama de escarlate, Mrtyu, a Morte, que peregrina pelo mundo ceifando aquilo que já carece de potência interior, dando paz a tudo o que é combalido e esgotado.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"> E se todo o marcial pode ser sintetizado na idéia de transformação e renovação, essa idéia arquetípica manifesta-se em dois pares de opostos complementares, que explicam o fato de Marte reger os signos de Áries, o signo do Jasão que ousou e arriscou tudo pelo velocino de ouro, a força pura da ação, e Escorpião, o pequeno porém venenoso assassino de Órion enviado por Gaia como uma evocação da própria essência do intenso e do letal.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGKKB7h9gQHnTZBtjQzQwgz0TQSd253sY9Zv6Nh6S4UUDExkFGexHxItblGZEO8sbZQdj8I8p4DbVDG6k8fHigFr6WUgAc_FZDBercp1jZdpGb7ywiBstv2cz5xLfq3ebLVapRsxXRpdA/s1600/street+fight.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" height="210" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiGKKB7h9gQHnTZBtjQzQwgz0TQSd253sY9Zv6Nh6S4UUDExkFGexHxItblGZEO8sbZQdj8I8p4DbVDG6k8fHigFr6WUgAc_FZDBercp1jZdpGb7ywiBstv2cz5xLfq3ebLVapRsxXRpdA/s320/street+fight.jpg" width="320" /></span></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"> Do lado criativo, Marte se manifesta sempre que necessitamos de coragem para uma empreitada, na forma do ímpeto da ação, da ira e da impulsividade tão necessária aos instintos de sobrevivência. Marte é quem faz nossos olhos brilharem e as mãos avançarem atrevidas para tomar ou repelir aquilo que se deseja possuir ou destruir. É a essência da mão-na-massa.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"> Aqui é interessante fazer notar que, ao contrário do Marte romano, um deus militar sério e digno, o Ares grego era tido como um bruto, perigoso e não muito inteligente: eles o evocavam com sua carruagem alada puxada por Phobos e Deimos, o Medo e o Terror, mas temendo os efeitos arrasadores de sua presença, que inspirava um impulso violento impossível de saciar. Além disso, o famoso amante de Aphrodite (a Ação sempre é guiada pela inspiração da Beleza) foi diversas vezes posto em situações vergonhosas ao persegui-la e certa vez caiu numa armadilha de Hephaistus e foi exposto ao ridículo perante todo o Olimpo: para entender esse arquétipo, basta pensar nos indivíduos que arruínam e são arruinados por se renderem ao impulso de saciar um desejo – estupradores, assassinos, cleptomaníacos e compulsivos obsessivos em geral. O temor grego de Ares vem da necessidade de, mantendo o desejo, frear o impulso e agir com estratégia e inteligência.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwqrS7AYrJCwS5xlM_A0kqU25MoslCz29maC61BImvuQ5uw9FlXVX-zrya5_KMBMnthOK1rhL4AII0VDniHNhoFey8R0KWNd_r-7ZH_jo8mCKjn5Z4ZWhVuXgOTJRodiFBTPY5cy32Sqk/s1600/his-effort.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwqrS7AYrJCwS5xlM_A0kqU25MoslCz29maC61BImvuQ5uw9FlXVX-zrya5_KMBMnthOK1rhL4AII0VDniHNhoFey8R0KWNd_r-7ZH_jo8mCKjn5Z4ZWhVuXgOTJRodiFBTPY5cy32Sqk/s200/his-effort.jpg" width="150" /></span></a><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"> Do lado escorpiano de morte/regeneração, Marte corporifica a coragem de destruir e reconstruir, quebrando os grilhões do apego e a tensão dramática posta sobre um fato, um ente, uma idéia: em Esparta, as crianças que iniciariam os treinamentos de guerra cumpriam um ritual noturno no qual sacrificavam um filhote de cachorro a Enyalios, a versão espartana mais ctônica, obscura e subterrânea de Ares, provando sua coragem para o desapego e a dureza, qualidades que toda sua vida futura exigiria. Também Marte representa a coragem de se sacrificar, ou de sacrificar algo de si, para a realização de algo importante, como os Kamikazes japoneses que, efetivamente, se tornaram Deuses do vento por seu sacrifício (como seus comandantes prometeram), ou o famoso mensageiro que levou a Atenas a notícia da vitória grega em Maratona e morreu da exaustão subseqüente.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA0eArGKtqC5KeWN1fR8M11l2LMDVX3LstlRlcC07jZeMvbfpNFacQc4kfCyYrhyphenhyphenHz7evPDSKw_qNl0cDAzjGkXHfKUDCDgG4FQ6jQBeq0jq7reenJIaXBP_POhz2BeiKez3kSn3SAuMs/s1600/rescued_girl.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiA0eArGKtqC5KeWN1fR8M11l2LMDVX3LstlRlcC07jZeMvbfpNFacQc4kfCyYrhyphenhyphenHz7evPDSKw_qNl0cDAzjGkXHfKUDCDgG4FQ6jQBeq0jq7reenJIaXBP_POhz2BeiKez3kSn3SAuMs/s200/rescued_girl.jpg" width="198" /></span></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"> No entendimento popular, Vênus é associado às mulheres – sem dúvida a grande inspiração de beleza na civilização humana e as protetoras psíquicas e telúricas do cerco familiar (alegoricamente, as mulheres nórdicas andavam com molhos de chaves na cintura, pois elas controlavam as portas do lar e da aldeia), assim como Marte é associado ao masculino, pois é uma premissa que cabe ao homem, arquetipicamente dizendo, a interação transformadora com o meio e o eterno jogo de queda de braço com a natureza e a vida: cabe aos homens a iniciativa, a coragem, e todas as ações das quais se haure forças da Esfera de Marte, e também o saber direcionar os impulsos e reações para uma melhor canalização de forças, pois se cedêssemos sem resistência às pulsões subconscientes da Lua seríamos pouco mais que animais cultos.<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4h-tg0grOSuMVvpjYORHjnVHODO-bMbii4j9CAhyphenhyphenck3pcYLThDD59Yk1kxnkD1dEdMwJbeKvNBtk5WC_MjLfJRrmunpJ-UW_-k_NKn35OoHwnmRmF6V7ZpSX5fnzXURFcPTTho1y7cjg/s1600/160700264.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" height="173" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj4h-tg0grOSuMVvpjYORHjnVHODO-bMbii4j9CAhyphenhyphenck3pcYLThDD59Yk1kxnkD1dEdMwJbeKvNBtk5WC_MjLfJRrmunpJ-UW_-k_NKn35OoHwnmRmF6V7ZpSX5fnzXURFcPTTho1y7cjg/s200/160700264.jpg" width="200" /></span></a><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"> Nisto cabe uma chave importante para um bom aproveitamento da Esfera de Marte: seu poder de ação, domínio, morte e transformação vale tanto para o mundo externo quanto para o próprio mundo psíquico: vem de Marte a força que rompe vícios, revoluciona pensamentos e comportamentos, e nos “chacoalha” quando aprendemos uma lição dura que exige mudança imediata de direção. Podemos pensar nesta Esfera como uma força plástica da psique, que molda a mesma de acordo com alguma vontade consciente. Por vezes se confunde, por ter natureza similar, àquela fonte de energia espiritual infinita que brota da ira e que os místicos germanos chamaram Vril. <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"> </span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">Em resumo, a esfera de Marte possui uma qualidade vital para a vida humana, segundo a qual não aceitamos a realidade das idéias e fatos de forma passiva, mas podemos destruir, mover, alterar, desmontar e remontar suas partes de acordo com nossas aspirações ou necessidades. É o instinto de sobrevivência, o instinto sexual, a coragem, a orientação para a ação, o ímpeto, a Vontade expressa de não ceder tiranicamente aos impulsos do subconsciente, de exercer auto-controle.<o:p></o:p></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHt_lGsMs1zrq-_Fae_DI5lBQ4toWa9LrQR0JA4LCPyl9NcKt57f91MJzsRRNFogkxok0UUyQAEO9SZw26TKTOLPiondNuf5h1VsgM4zm9A5951nix-z872AAy6wiGsaxhxiL8BCb4jQA/s1600/Vril+symbol2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" height="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHt_lGsMs1zrq-_Fae_DI5lBQ4toWa9LrQR0JA4LCPyl9NcKt57f91MJzsRRNFogkxok0UUyQAEO9SZw26TKTOLPiondNuf5h1VsgM4zm9A5951nix-z872AAy6wiGsaxhxiL8BCb4jQA/s320/Vril+symbol2.jpg" width="320" /></span></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"> E, como expressão de Vontade, Marte possui uma chave crucial para a superação do meramente-humano e a via da Übermenschheit. Se temos o poder de não apenas seguir a corrente do que Nimrod de Rosario chama de Caminho Elix (a evolução temporal inexorável de acordo com um plano arquetípico), mas podemos a cada instante fazer escolhas de caminhos a seguir, que por esse tão louvado livre-arbítrio sejam dadas graças a Marte, a pura força volitiva que é a única capaz de nos fazer cada vez mais livres!<o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"> <o:p></o:p></span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpNzbkVErRKVgeKW3jbmFV5NPvVMsECmfnCHJXW94OsVfzSDZzB2BEZQxENiYciuN8eey-6h3cb3gk-BTIH5zzWMel6-4uOhOzctzi3jzKatvHUKmEViln36C0wqBjYGVZ2GnV4q4-adA/s1600/800px-Mara_demon_nat_and_Buddha.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><span style="font-family: inherit;"><img border="0" height="182" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpNzbkVErRKVgeKW3jbmFV5NPvVMsECmfnCHJXW94OsVfzSDZzB2BEZQxENiYciuN8eey-6h3cb3gk-BTIH5zzWMel6-4uOhOzctzi3jzKatvHUKmEViln36C0wqBjYGVZ2GnV4q4-adA/s400/800px-Mara_demon_nat_and_Buddha.JPG" width="400" /></span></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"> <o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;">SÊ UNO COM O ETERNO</span><span style="font-size: 10pt; line-height: 115%;"><o:p></o:p></span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">DOMINA TEU UNIVERSO INTERIOR E DOMINARÁS O UNIVERSO</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">O ESPÍRITO CRIATIVO SEMPRE VENCE</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;">A FORÇA DE TEU ESPÍRITO TE FARÁ LIVRE</span></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-image: initial; background-origin: initial; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-family: inherit;"><br />
</span></span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><span style="font-family: inherit;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/-bx9ajif2I4?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></span></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: 13px; line-height: 14px;"><br />
</span></span><br />
<span style="font-family: Arial, sans-serif;"><span style="font-size: 13px; line-height: 14px;"><br />
</span></span><br />
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s1600/vrildi.jpg" style="color: #ff3300;"><br class="Apple-interchange-newline" /><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636459431239896802" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s200/vrildi.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; cursor: pointer; display: block; height: 126px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px; position: relative; width: 200px;" /></a></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Ennoia, Isaria,</i></b></span></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Aus der Lichte der Mond</i></b></span></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Aus der Dunkel der Nacht</i></b></span></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Nahst du dich in deiner Macht</i></b></span></span></div></div>Bruno Lagethttp://www.blogger.com/profile/01598312623075624377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3244399216482206427.post-33803409282067784862012-01-03T21:27:00.000-08:002012-01-04T07:01:23.850-08:00Lua Astrológica<div style="text-align: center;">A Lua Astrológica</div><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjhh_WyCGYEHWlcjkQ6d_2Pxvs5v7MCuSR0g9TOr3Yfxs_b2JzHAtrm7KbGUoO2-o5QPBxDHw3-j-PDJYsvTzoxLjJB-y5kFCrzs9688GBJCC-q-I7MIeAyxTZGropdrye3kfQGjvmgTU/s1600/Hell_Butterfly_Blue_Moon_by_RobbieGlazer.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjjhh_WyCGYEHWlcjkQ6d_2Pxvs5v7MCuSR0g9TOr3Yfxs_b2JzHAtrm7KbGUoO2-o5QPBxDHw3-j-PDJYsvTzoxLjJB-y5kFCrzs9688GBJCC-q-I7MIeAyxTZGropdrye3kfQGjvmgTU/s400/Hell_Butterfly_Blue_Moon_by_RobbieGlazer.jpg" width="400" /></a></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br />
</div><br />
<div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i>“A mente humana é como a lisura de um lago calmo: por baixo da placidez silente de sua superfície espreitam aqueles inomináveis seres cujas garras capturam o incauto navegante e o arrastam para baixo, para o abismo gélido aonde Dagon, o deus cruel, nada e reverencia Aquele cujo nome não pode ser pronunciado.”<o:p></o:p></i></div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"> - Da obra de ficção “Alone in the Dark”</div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><o:p><br />
</o:p></div><div align="right" class="MsoNormal" style="text-align: right;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Quando eu estava no início dos meus estudos de astrologia, me apoiava fortemente num manual de duas autoras americanas para a interpretação dos planetas nos signos, e eu lembro que delinear a Lua nos mapas era um aborrecimento... descrições tão longas e variadas, quase incoerentes em alguns pontos! Não seria possível condensar e resumir melhor (ou seja, em menos de uma página inteira) o que seria, por exemplo, uma Lua em Áries, ou uma conjunção Lua-Netuno?</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> A experiência e a incorporação de outras interpretações não apenas astrológicas, mas alquímicas e gnósticas em geral, ensinou que a Lua está longe de ser lógica - quanto mais facilmente definível! Enquanto Venus incorpora o lado manifesto do Feminino, sua ação no mundo, a Lua representa todos os <i>Mysteria</i>, o lado oculto por excelência de nossa esfera emotiva. Vamos nos aproximar aos poucos da questão.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw_NOoajD5_3Nb3uQlAPZTjlNuXE6tW7u8vpX-KDSTJ76YRqaZ4cZnQDvM-oXywICTTBGYAYsH7hCaOzjLgt9MGsfB9NkzVCIlk2RcjHX2iTdto8qdxXL04yFDCkymATZ-JI1o0etEYV4/s1600/deer.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="191" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhw_NOoajD5_3Nb3uQlAPZTjlNuXE6tW7u8vpX-KDSTJ76YRqaZ4cZnQDvM-oXywICTTBGYAYsH7hCaOzjLgt9MGsfB9NkzVCIlk2RcjHX2iTdto8qdxXL04yFDCkymATZ-JI1o0etEYV4/s200/deer.jpg" width="200" /></a> Na psique humana, o medo da Noite, a riqueza de expressões e metáforas – em todos os idiomas – que ligam a noite ao soturno, oculto, sombrio e clandestino, assim como o período ser associado em geral a seres fantásticos e medonhos, e animais agressivos e violentos, revelam algo do papel da Lua como contraparte fundamental do Sol: em contraste com a clareza e previsibilidade de tudo o que é claro, ao contrário da personalidade consciente e da imagem bem definida que temos de cada um de nós, a Lua representa a escuridão do inconsciente, o lado indefinível e que ainda-não-veio-à-tona da nossa psique.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Podemos por exemplo ser educados e esclarecidos sobre um preconceito qualquer, que em contato com a coisa ainda temos aquele arrepio e repulsa “como que brotando de dentro”, a despeito de sabermos racionalmente que a coisa é inofensiva. Temos claros conflitos entre o que sabemos ser correto pensar/sentir e o que realmente pensamos/sentimos, o instinto que insiste em não ser domado. O impulso de agir que brota de dentro e que ocasionalmente nos surpreende com um lado de nós mesmos que “não conhecíamos”.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Falando mais claramente, a Lua representa a Esfera de Sombra da psique, que reúne as reações inatas e os pensamentos subconscientes, que povoam nossa mente, mas que não foram racionalizados.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcG5yizs4pcEMY09vboENILPLf9KbzoJxfATyX0kV2z7K2Vfbws6JzaIvi1bgmjQYaAcYmzEsLoHhcqBKVZI5-Ug2qgaxOZzVF6tVW4cJ8xuxGVlmJlT_8yS6Z-LUBD-C1ZliAIPVHPpE/s1600/alchemical-wedding.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjcG5yizs4pcEMY09vboENILPLf9KbzoJxfATyX0kV2z7K2Vfbws6JzaIvi1bgmjQYaAcYmzEsLoHhcqBKVZI5-Ug2qgaxOZzVF6tVW4cJ8xuxGVlmJlT_8yS6Z-LUBD-C1ZliAIPVHPpE/s320/alchemical-wedding.jpg" width="234" /></a></div><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Muitas pessoas se sentem desconfortáveis ou insaciadas com a descrição do signo solar. Especialmente quando falo da Astrologia Sideral, que faz a maioria das pessoas regredir um signo no mapa [escreverei sobre o assunto em breve], há uma insatisfação imensa, pois embora geralmente se concorde, racionalmente, com a descrição do signo solar, resta uma sensação de que “não sou só isso”. O que é óbvio. Como astrólogo, vejo como uma irresponsabilidade falar do signo solar isoladamente, quando a descrição mínima seria do sistema Sol-Lua, a junção das esferas de luz e sombra completando o contorno do esquema do ser. Um virginiano com Lua em Áries vai ser mais agressivo e crítico do que outro com a Lua em Câncer, por exemplo. A junção Sol-Lua, o Casamento Alquímico, fornece um primeiro e superficial esboço da psique, sua “silhueta”, por assim dizer. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Neste sentido, um estudo dos aspectos entre o Sol e a Lua fornece informações adicionais valiosas sobre a mente da pessoa. Uma pessoa muito querida possui Sol em Peixes e Lua em Virgem: quase uma oposição, ou seja, uma tensão entre forças opostas, quando a mente racionaliza e cristaliza como ego consciente o oposto do que o subconsciente sugere em sussurros esparsos e reações mecânicas em momentos de crise. Esta pessoa tem o instinto pisciano tipicamente sonhador e altruísta, e cobra isso de si mesma em um nível de detalhe e perfeição digno do signo de Virgem. Outra conhecida possui também o Sol em Peixes, mas a Lua exaltada em Touro, resultando numa personalidade mais pé-no-chão e realista, preocupada com o prático e pragmático, equilibrando a força do signo solar.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Um aspecto positivo ou negativo entre o Sol e a Lua poderiam determinar a natureza do Casamento Alquímico, sinalizando uma série de armadilhas mentais e potencialidades, sendo portanto uma ferramenta poderosa de psicanálise e um ponto de partida para um real e profundo ‘nosce te ipsum’.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0Iq4VAjZ70P5m4ybbP_NxqykGHIlK8JSVlFSc7Cde385CWWUwFEidQOh_hPcO3gKW1YlFU2u4bpEQ5OwKlTl43H6aEtvIiknChcs9vDOIofuD_-xvPWvjQR6OeT1pwLIapXYdHf-YfcA/s1600/Longest-annular-solar-eclipse-of-the-millennium-January-15-2010-016.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="232" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh0Iq4VAjZ70P5m4ybbP_NxqykGHIlK8JSVlFSc7Cde385CWWUwFEidQOh_hPcO3gKW1YlFU2u4bpEQ5OwKlTl43H6aEtvIiknChcs9vDOIofuD_-xvPWvjQR6OeT1pwLIapXYdHf-YfcA/s320/Longest-annular-solar-eclipse-of-the-millennium-January-15-2010-016.jpg" width="320" /></a> Nos mistérios iniciáticos, a Lua figura como protagonista, pois é a chave para a liberação de forças inconscientes que dão ao Ego mais profundidade e potência – é a chave da intuição, e o princípio do vôo para fora do chão raso das certezas racionais e do conhecido e do cognoscível. O triunfo de Mohammed é celebrado em vários símbolos islâmicos como o Crescente: a Lua cujo eclipse ele previra com sucesso e exclusividade, e portanto um símbolo do triunfo da Mística sobre a Razão através do imenso Poder potencial do incognoscível. Nos Mysteria de Tartessos, a Deusa-Lua Ioa fornecia, no ato iniciatório, a febre e o êxtase místico, o primeiro portal rumo à realidade transcendente no tempo imanente, e em vários seres sobrenaturais (ou seja, alquimicamente transmutados) do folclore popular, a vida ativa se dava à noite, sob o poder da Lua.<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWrtOopoztkM_vfEofPZ6y8GCnUFCuUJWMPrlbXIv5MAV959QyaC_2APTJm1zpHXmVLyRfIyC8fnrREmaCTH9C41njP4qDr_J3b5PgigTdeRBmbepnhXmnMGyjfQ7L4tunnGlAljA0-BQ/s1600/Altar_Selene_Louvre_Ma508.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="160" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhWrtOopoztkM_vfEofPZ6y8GCnUFCuUJWMPrlbXIv5MAV959QyaC_2APTJm1zpHXmVLyRfIyC8fnrREmaCTH9C41njP4qDr_J3b5PgigTdeRBmbepnhXmnMGyjfQ7L4tunnGlAljA0-BQ/s200/Altar_Selene_Louvre_Ma508.jpg" width="200" /></a></div><br />
</div><div style="text-align: justify;"> E é por esta faculdade de iluminação interior e ascese iniciática que os dórios deram a essa Deusa-Lua iniciática o nome de Selanna, Selene na Grécia clássica, nome proveniente de ‘selás’: brilho, claridade – a clareza de percepção quando as portas da intuição se abrem e todo o conteúdo latente da Esfera de Sombra é acessado e consultado. </div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Um Xamã, neste sentido, é uma personalidade predominantemente lunar. Ao contrário do sacerdote e do místico, que elaboram ritos e dogmas com base em doutrinas aprendidas de superiores hierárquicos ou ordens institucionalizadas, cada Xamã tem um aprendizado único, jejuando na floresta: ninguém conhece o culto que ele oficia, que Deuses ou forças invoca, seus pensamentos e teologias – antes, ele apreende todo o conhecimento necessário para ‘xamanizar’ a partir de si mesmo e de sua experiência de jejum, meditação, visões, sonhos e rituais espontâneos e improvisados conforme a necessidade.<br />
<br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaZ89vwAEC71Rh7-sTac6_CAUJhp7oZfZQ-sfTdTj8-623AYw2Z2LQrZPvno8MX6cQQXVuKSBJ9YtkgIWJtoys68Fg1ZIHoqosr9kTgMCkHiCGpuTxmYr6b0HfAwrITulUjDY0FpsbKmw/s1600/shamans-moon-sin-d-piantek.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="228" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhaZ89vwAEC71Rh7-sTac6_CAUJhp7oZfZQ-sfTdTj8-623AYw2Z2LQrZPvno8MX6cQQXVuKSBJ9YtkgIWJtoys68Fg1ZIHoqosr9kTgMCkHiCGpuTxmYr6b0HfAwrITulUjDY0FpsbKmw/s320/shamans-moon-sin-d-piantek.jpg" width="320" /></a></div> Enquanto o sacerdócio pertence a uma forma de espiritualidade solar, racionalizada e dogmática, consciente de si mesma e de sua forma, o xamanismo é uma via totalmente lunar (assim como a Gnosis ideal) no sentido de que todo o seu corpo de conhecimento é intuído e buscado nas profundezas da mente, forjado pela experiência e raramente definível ou explicável para qualquer outro. No vídeo abaixo, por exemplo, temos um exemplo de uma espécie de canto, de invocação, típico do xamanismo, que não é absolutamente aprendido nem treinado, mas extraído inteiramente da mente inconsciente:</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/tL3F-YqZeLQ?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9Xr6NBPR2NW8Otz9u1lyb500bYiy9QyxAZA_LEssfmVpm3CvskzSOr1ISehZGOfpIuKDlEjk70jBVM02UA2x4RA2OzxPo8okrGQLqvrC7933M3fm8IFUFbQNHEl96TRqC4pU3RlM0NzE/s1600/images.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg9Xr6NBPR2NW8Otz9u1lyb500bYiy9QyxAZA_LEssfmVpm3CvskzSOr1ISehZGOfpIuKDlEjk70jBVM02UA2x4RA2OzxPo8okrGQLqvrC7933M3fm8IFUFbQNHEl96TRqC4pU3RlM0NzE/s1600/images.jpg" /></a> A capacidade para buscar dentro de si uma expressão, uma vontade, na forma de canto, de dança, de arte em geral, é associada à Lua astrológica e seu riquíssimo acervo do inconsciente microcósmico. Por isso nas interpretações convencionais a Lua indica uma sensibilidade e um gosto pelas artes, e processos similares. Mística, espiritualidade, artes, todos conteúdos sêmicos, obedecem a um mesmo impulso primordial de representar e racionalizar os símbolos que saltam do subconsciente e se fazem visíveis à esfera racional!</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> Tudo isto somado, a Lua representa um poder e uma influência absolutos na mente de cada um, pois rege o poço de pensamentos potenciais que é o subconsciente, a partir de onde se constrói o pensamento racional e, portanto, a personalidade. Mas mais do que isso, compreender a Lua de cada um pode nos ajudar a compreender a personalidade quando em crise ou colapso, quando a razão se debilita e a natureza interior é demonstrada, e além disso, auxilia na compreensão dos pendores espirituais de cada indivíduo – onde e como há a necessidade de se desprender do cognoscível e mergulhar no abismo de Si Mesmo.</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2HKSjREBaBiHAR_ZecA3fOLCGq9hn_kcubivEbb_ozr43NeU_m2ffbFdLJStXpvskwUAzDJEHXGdjbr9JNHCEXlosmsBiTpNB-VNuc02DcqFympylqYQCQrXcV4XbXdZPEsCUBVNrmjw/s1600/Michelspacher3.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="640" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2HKSjREBaBiHAR_ZecA3fOLCGq9hn_kcubivEbb_ozr43NeU_m2ffbFdLJStXpvskwUAzDJEHXGdjbr9JNHCEXlosmsBiTpNB-VNuc02DcqFympylqYQCQrXcV4XbXdZPEsCUBVNrmjw/s640/Michelspacher3.gif" width="454" /></a></div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> "Três coisas não podem mais ser escondidas: o Sol, a Lua, e a Verdade".</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"> - Siddharta Gautama</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"></div><div style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 15px; font-weight: bold; line-height: 23px; text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="-webkit-text-decorations-in-effect: underline; color: #0000ee;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5648532163905991810" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdibjyMQ4ioKwB0rYspRTUoVN-DUh8aKl8muZYsHznYct24_6ZYicwrjOx-IyqSbVF3ZJQdgUwmDHT50VKX3hNthVhUtCYXb1QaD9w4nVa9ewAoHW-xCwWboJHmGiaVCwTu9-0aYzEUp4/s200/vrildi.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; display: block; height: 126px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px; text-align: center; width: 200px;" /></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 15px; font-weight: bold; line-height: 12.25pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><b><i>Ennoia, Isaria,</i></b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #2d2f37; background-image: initial; background-origin: initial;"><o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 15px; font-weight: bold; line-height: 12.25pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><b><i>Aus der Lichte der Mond</i></b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #2d2f37; background-image: initial; background-origin: initial;"><o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 15px; font-weight: bold; line-height: 12.25pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><b><i>Aus der Dunkel der Nacht</i></b><span style="background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: #2d2f37; background-image: initial; background-origin: initial;"><o:p></o:p></span></div><div align="center" class="MsoNormal" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 15px; font-weight: bold; line-height: 12.25pt; margin-bottom: 0.0001pt; text-align: center;"><b><i>Nahst du dich in deiner Macht</i></b></div><br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><br />
</div>Bruno Lagethttp://www.blogger.com/profile/01598312623075624377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3244399216482206427.post-2397796935157994562011-09-25T09:22:00.000-07:002011-09-25T09:22:50.067-07:00Vênus Astrológica<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit; font-size: large;">Vênus Astrológica</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2JENhSVJSUSusSM5rQ0jlyKCX9BMApbD3J1JVQvXiBJBN0EcrAfuJx0uRi8N1eDk2G1W9s4T9cDmwel-_hSbdrOvPaaYIZ2mMWWaJCt-9jVLjSrzYQKNEfALbB-S34LhShnLIJmkxYwk/s1600/aphrodite+%25281%2529.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg2JENhSVJSUSusSM5rQ0jlyKCX9BMApbD3J1JVQvXiBJBN0EcrAfuJx0uRi8N1eDk2G1W9s4T9cDmwel-_hSbdrOvPaaYIZ2mMWWaJCt-9jVLjSrzYQKNEfALbB-S34LhShnLIJmkxYwk/s400/aphrodite+%25281%2529.jpg" width="291" /></a></div><br />
<div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">“<i>Ella guardava suso, ed io in lei</i>” [Ela olhava para cima, e eu para ela]</span></div><div style="text-align: right;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> - Dante Alighieri</span></div><br />
<br />
<div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Um astrólogo notou certa vez, ironicamente, que sua página sobre Vênus era a segunda mais visitada, perdendo apenas para uma dissertação sobre o signo de Escorpião e o sexo. Vênus, denominação romana para a deusa grega Aphrodite, vem do termo proto-indo-europeu –<b>wen</b>: desejar, cobiçar, buscar, ser satisfeito (notar a conexão com o sânscrito <b>vanas</b>, desejar, e com o saxão <b>wynn</b>, júbilo, alegria – o mesmo significado exotérico da Runa Wend ou Wunjo). Dá para perceber a importância superlativa dela na vida diária de uma humanidade que deseja de maneira cada vez mais sedenta encontrar um sentido de felicidade.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Algumas vozes já se ergueram para denunciar o fato da deusa Vênus estar nos dias de hoje extremamente frustrada e magoada com sua humanidade – nas palavras de Dana Gerhardt, “não há no mundo de hoje sequer UM templo honesto para ela”; por milênios a superestrutura cultural da humanidade foi modelada pelos sacerdotes, tanto no ocidente quanto no oriente, do judaico-cristianismo, do lamaísmo, e de outras forças religiosas que veneram o criador masculino, antifeminino e beirando mesmo a misoginia e o homossexualismo no seu repúdio a mulheres (não nos esqueçamos do mito Duska do Tibet, que conta que esta casta de monges nasceu do fruto da união do criador com um sacerdote por quem se apaixonara... e não nos esqueçamos também que a ‘esposa’ de Jehova é sua congregação, sua Ecclesia, composta de sacerdotes... homens! Nos termos mendazes e cruamente sinceros de São Paulo, o grande odiador do feminino, “Mulier taceat ad ecclesiam”: que a mulher se cale na igreja!).</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM7R5X7R9k2vY083SflPgoWfdsysw23FOcWOxvGElv0La-GM2IxB72lD6_NNK81KgPdtpxBOXpLOOWxdFZ4rp5BRY-ysqDpHi1Q9auuTW39lJBcvuTjC_w0nLl8lxH0XFNvq0OhNbZdys/s1600/aphrodite.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhM7R5X7R9k2vY083SflPgoWfdsysw23FOcWOxvGElv0La-GM2IxB72lD6_NNK81KgPdtpxBOXpLOOWxdFZ4rp5BRY-ysqDpHi1Q9auuTW39lJBcvuTjC_w0nLl8lxH0XFNvq0OhNbZdys/s200/aphrodite.jpg" width="140" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Vamos aplicar aqui uma lente de aumento (e depois, um microscópio) para enxergar a questão a fundo: Vênus, a Deusa aparentemente graciosa e jovial, leve, descompromissada, risonha e promíscua, senhora dos prazeres dos sentidos e do amor (tanto eidético quanto sexual) – não deveria ela estar mais contente numa época onde os valores morais restritivos do judaico-cristianismo parecem ruir? Onde o prazer dos sentidos é buscado a cada instante?</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Aphrodite é muito, muito mais do que isso. Mas vamos por enquanto aceitar essa visão adolescente de uma Deusa que sabe apenas o prazer e a beleza. Sabe-se buscar e fruir o prazer, hoje em dia? Primeiro há toda uma rede de precondicionamentos morais, fruto dos últimos milênios de influência cultural do sacerdócio monoteísta saturnino: quando se busca o prazer, deve ser em segredo, esgueirando-se pelos cantos como ratos, pois a satisfação mera e simples não pode ser assumida sem ser julgada indecorosa, indecente, etc, etc, etc – perdeu-se a coragem de assumir o que se quer, de ser um “saudável monstro dos trópicos” como César Bórgia ou Calígula, homens demonizados apenas por serem extremamente livres para se submeterem ao julgamento moral do sacerdócio.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> E aqui estamos falando de grandes e pequenas coisas, do prazer de uma orgia ou da conquista de algo caro após anos de luta árdua, a pequenos prazeres como achar e comprar um pingente do seu gosto, ou relembrar o gosto de um doce favorito da infância. Vênus preside sobre todas as coisas boas e agradáveis da vida, uma barra de chocolate, uma risada com pessoas queridas ao redor, o toque de um tecido fino. A humanidade busca sofregamente a auto-gratificação dos sentidos, porém soterrada por premissas morais e por pressões sociais que colocam o valor do prazer acima do valor do próprio Ego – de fato, cria-se uma expectativa exorbitante sobre o prazer, que vem de uma prévia diminuição do valor do Eu (basta ver para isso todo o discurso cristão sobre os “vermezinhos de Jacó”, sobre humilhar-se no pó etc, etc, ou o ditado chinês que se ensina para as crianças de berço, “torna pequeno o teu coração”, e toda a baboseira new-age esotérica de “somos pequenos perto do cosmo”, “somos um grão de poeira no universo”, etc, etc, etc).</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> A humanidade hoje é infeliz e alquebrada em boa parte por conta desta diminuição sistemática do valor do Ego. Quando se busca o prazer – num relacionamento amoroso, na estética, nas posses materiais, essa expectativa fantasiosa de que “isso trará minha felicidade” está fadada a se tornar vazia, porque já parte da premissa de que você, eu, cada um, não é nada, não tem valor, precisa de complementação externa. Usando as excelentes palavras da sra. Gerhardt, “<i>cada vez que agimos assim, estamos enxotando nossa Vênus para as ruas, com uma tigela de mendigo nas mãos</i>”. E nem é preciso dizer que esmola não enche a barriga de ninguém.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlvjhsnLisgQLDB5cJ1GRVQwBJV9RSGHMry8t7i0QBulhoGDg2bWJyEGApQ67xwNuEVQRyHBJ-hVVx4UfByUl0MqgvRJy17kFkllOKP6UXw2osgsDKETZ0v7e1EREbW6x3ZsoAvHG9Oy8/s1600/s%25C3%25ADmbolo+de+v%25C3%25AAnus.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjlvjhsnLisgQLDB5cJ1GRVQwBJV9RSGHMry8t7i0QBulhoGDg2bWJyEGApQ67xwNuEVQRyHBJ-hVVx4UfByUl0MqgvRJy17kFkllOKP6UXw2osgsDKETZ0v7e1EREbW6x3ZsoAvHG9Oy8/s200/s%25C3%25ADmbolo+de+v%25C3%25AAnus.jpg" width="200" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Vamos começar a nos aproximar, vagamente, de Vênus. Olhem seu glifo: o círculo, representando o Espírito, sobre a cruz da matéria. Conectados, mas sem que um invada ao outro. “Colados” por uma superfície de contato. Existe um duplo movimento aqui, de cima para baixo e de baixo para cima. No movimento decadente, o Espírito perde seu centro, seu Ego, e vai buscar seu prazer, seu sentido, na matéria. No movimento ascendente, o Espírito sublima a matéria, depois de usá-la egoicamente para si e transcende-la. E muita coisa cabe aqui. Seus signos são Taurus, o Touro, mais focado na parte material (mas também psicológica) do desejo de segurança e estabilidade, e Libra, a Balança, que representa o lado mais espiritual e refinado do gosto artístico, da eterna busca pelo belo.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> A mágoa de Vênus é que a humanidade manchou e degradou o prazer, porque perdeu seu centro, seu Ego, e busca o prazer não para desfrute, não para a afirmação da Vontade própria como sentido da existência, mas como uma muleta provisória para se manter de pé: mesmo buscar o prazer hoje se tornou um sofrimento. O objetivo do prazer não é ele em si – o hedonista saudável não é um glutão sôfrego, mas usa a perseguição e captura do prazer como um simbolismo do imperativo Fiat Voluntas Mea: “faça-se a MINHA vontade sobre esta Terra”, numa atitude de desafio ao sofrimento do Karma e de descoberta gradativa das próprias capacidades de conquista e mesmo de fruição, numa espiritualização em contínuo refinamento dos sentidos e das artes.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhus6MVGwHxVQmpRa4kCZ8ZAXOz-92IrF0__uR1RITXGiFS5y98yQYbw85QBlhqleyuJJhEqHlxSCURtX4JaOv23Nbc6Xns7pDw6fv0X55qSkVXCmDCiYXydP68BFLFG2L4O2r1Kl-ywBw/s1600/aphrodite+%25282%2529.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhus6MVGwHxVQmpRa4kCZ8ZAXOz-92IrF0__uR1RITXGiFS5y98yQYbw85QBlhqleyuJJhEqHlxSCURtX4JaOv23Nbc6Xns7pDw6fv0X55qSkVXCmDCiYXydP68BFLFG2L4O2r1Kl-ywBw/s200/aphrodite+%25282%2529.jpg" width="92" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> A partir desta compreensão inicia-se o movimento ascendente em Vênus: os prazeres são parte importante da vida, crucial até, desde que eles sirvam ao Ego, a nós, e não o ego dependendo de amores, posses, dinheiro, prestígio, estima alheia para se definir. Vênus nos instiga, sedutoramente, a tomar posse da nossa vida e assumir plena responsabilidade por ela, a organizar do que dispomos ao nosso redor, e usar o que nos agrada, não ser usado pelas coisas. Quando nosso Ego (Espírito, Círculo) é o centro da figura, e a cruz da matéria é um mero apêndice e instrumento, estamos em condições de nos tornar seres fortes e plenos.</span></div><div style="text-align: justify;"><br />
</div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"> Mas vamos mais fundo ainda. Vênus é sim a regente de todo o agradável, de tudo o que nos faz felizes, mas o que é que buscamos? Dinheiro? Sexo? Itens caros? A Arte? Um ideal político? Em níveis mais conscientes, ou menos conscientes, a nossa busca está condicionada a algo etéreo, algo ideal, que Platão descreveu como “o espelho de nossa própria Alma”: se temos em conta o antigo mito dos gigantes bicéfalos que foram repartidos ao meio pelos deuses, descobrimos que a experiência humana é um eterno ser-pela-metade: toda Estética, toda busca pelo prazer é uma busca profunda pela metade-de-si-mesmo perdida, por aquilo que nos completa e eleva. Esta é a força e o significado de Vênus em um mapa: o que nos agrada, e portanto, o que buscamos para nossa plenitude? </span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">E cá encontramos um significado mais profundo da Vênus astrológica: sua posição e configuração no mapa se traduzem como um Norte eidético, uma direção para a qual estendemos nosso ideal de felicidade, um ideal que nos inspira a eternamente persegui-lo, dançando tentadoramente sempre um passo à nossa frente como a sedutriz sorridente que é Venus, nisto se aproximando ao Eterno-Feminino que nos inspira e eleva (nas palavras de Goethe, “Das Ewig-Weibliche zieht uns hinan”: o Eterno-Feminino atrai-nos para cima, ou nas palavras excelentes de Dante que abrem e resumem este artigo). Sua regência do signo de Libra é compreensível, como a força que representa aquele eterno ideal platônico de beleza que perseguimos sem tocar ao longo da vida: astronomicamente, Venus é a Estrela da Manhã ou a Estrela Vespertina, o ponto mais brilhante dos céus noturnos, ao lado da Lua, que orienta os navegadores.</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMnS13JZXYXuASlxiKpD1ngv2d_ffFKy79CRBm1_5KSjMsBAVdUVWtKx0i9OMPaEuTYvNsfbmc07uZKIFyMtTzhygEQJO4ggey9aoOwx_2X1bXTH_qWimOw9kZ2_Nv50CEVen6gzG8J7c/s1600/venusmoon_ouellet-400.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="240" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhMnS13JZXYXuASlxiKpD1ngv2d_ffFKy79CRBm1_5KSjMsBAVdUVWtKx0i9OMPaEuTYvNsfbmc07uZKIFyMtTzhygEQJO4ggey9aoOwx_2X1bXTH_qWimOw9kZ2_Nv50CEVen6gzG8J7c/s320/venusmoon_ouellet-400.jpg" width="320" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Mais do que isso ainda, Aphrodite é a Deusa para quem os troianos rezaram quando os exércitos gregos se postaram às suas muralhas. Pergunta-se o que deu nos troianos, para pedir ajuda a uma entidade delicada e feminina, senhora dos prazeres e das artes, para defender a cidade, no lugar de entidades mais belicosas como, digamos, Ares, ou o próprio Poseidon que era patrono da cidade. Ou, se queriam uma Deusa, por que não Atena, a estratega que já nasceu armada da mente de Zeus – é algo a se perguntar.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhINFK3Tu7rccHovkFeGnrrXY1dXLm2KLlcqIlPZVcCSR54CD7R1y8wqu3LU0xePGm_htqAzf02VqanIvjoIOX_Ctwgv9iHCBiVP1gO6b9SRX9412e82mrxRvhTzmb_Vpbhxe6Ury7rG3M/s1600/kythereia.jpeg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhINFK3Tu7rccHovkFeGnrrXY1dXLm2KLlcqIlPZVcCSR54CD7R1y8wqu3LU0xePGm_htqAzf02VqanIvjoIOX_Ctwgv9iHCBiVP1gO6b9SRX9412e82mrxRvhTzmb_Vpbhxe6Ury7rG3M/s320/kythereia.jpeg" width="217" /></a></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Na realidade, Atena é uma Deusa belicosa, mas ofensiva. Ela conhece a iniciativa, o ataque, as cargas de cavalaria e as manobras estratégicas em campo aberto. Aphrodite é sua complementação militar como Deusa da Citadela, senhora das armadilhas e das muralhas, organizadora da defesa dos cercos e das cidades. Isso é inusitado (não tanto, se pensarmos em sua regência do signo de Touro como um signo obcecado por segurança).</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Sim, Aphrodite possui uma manifestação terrífica, belicosa, conhecida dos troianos e também venerada em Corinto, como Kythereia, a defensora dos cercos – traduzindo isto em termos astrológicos, Venus é sim tudo o que nos inspira e nos eleva, nossos prazeres e ideais de ser, e também a força que protege nosso senso de individualidade frente às crises de uma vida que teima em contrariar sistematicamente nossos esforços e desejos; através daquilo que desejamos e aspiramos é que organizamos a idéia do que é nosso Self, do que consiste nossa individualidade e nosso ser-único no Universo, uma idéia que defendemos e fazemos persistir apesar de todos os reveses, de todos os esforços do Cosmos para dissolver nosso Ego numa consciência unificada universal: se é um lado da Deusa que foi oculto e soterrado por mais de dois milênios, é porque o verdadeiro Amor em Armas é talvez a força mais terrível que um ser humano possa empregar, e cabe aos sacerdotes a missão sistemática de ocultar e monopolizar as fontes do poder interno da psique humana.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Quem já não teve crises de personalidade, quando não se sabe mais aquilo que o define e se duvida dos próprios ideais como válidos que atire a primeira pedra. Para estes eu pergunto – se em algum momento após a crise, em meio à vontade de não existir mais, não somos invadidos por uma força reanimadora, uma nova afirmação de nossos ideais e desejos mais profundos, uma nova ou renovada afirmação de que SOMOS, e devemos continuar persistindo – quem já sentiu essa força renovadora do desejo, essa pulsão súbita do ânimo, pode sentir-se privilegiado, pois a doce e delicada Deusa saltou à sua frente para defendê-lo, com seu escudo invencível, de todas as forças da loucura e da dissolução da consciência – com a eterna inspiração daquilo que nos mantém vivos e fortes.</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: justify;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Encerro com uma música de mais de novecentos anos de idade, que mostra como funciona Vênus dentro da psique: o rapport, o maravilhar-se, a inspiração, e a perseguição sem fim de uma beleza recém-percebida, que insufla a existência de sentido e coragem valorosa (letra abaixo):</span></div><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/ewrUf1srAcE?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div><br />
<span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span><br />
<div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">O rico esplendor dos baixios e colinas,</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Dos bosques e rios e férteis campos,</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Penetraram em mim, dissiparam meus pesares,</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Expulsaram meu luto, esmagaram minha dor</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Eu segui a célere corrente do rio</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Minha mente transbordando um exultar</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">E quanto mais fundo adentrava aquele idílio aquoso</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Mais e mais meu coração tamborilava</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Com a força de um júbilo arrasador</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Pois Fortuna tende a, o que quer que nos mande,</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Cobrar primeiro as circunstâncias em dividendos</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">E ainda mais, e mais, e ainda mais</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Dado todo o tempo do mundo</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Eu não poderia explicar o que encontrei ali</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Um coração terreno não tem suficiente terreno</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Para sentir um décimo dos prazeres divinos</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Então eu pensei que o próprio Paraíso</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Estivesse ali, se estendendo pelo outro lado,</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">E pensei que a água talvez fosse um truque</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Separando dois jardins de delícias,</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">E supus que a Cidade Celestial ficasse</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Logo ali do outro lado do vale</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Mas a água era funda, e eu não ousei atravessar</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Embora o desejasse mais, e mais e ainda mais</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;"><br />
</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Mais e mais e ainda mais,</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Ansiava por ver o que estava além</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Pois embora fosse belo aonde eu estava,</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Tão mais amável era o outro lado</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Eu busquei um ponto seguro de travessia</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Mas quanto mais olhava, mais perigos encontrava</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Eu sabia que não deveria hesitar</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Diante de qualquer dificuldade mundana</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Aonde os prazeres eram tão intensamente deliciosos</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Então uma nova idéia se apoderou do pensamento</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">E a maravilha em minha mente cresceu</span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" style="font-family: inherit;">Mais e mais e ainda mais.</span></div><div><br />
</div><div><span class="Apple-style-span" style="background-color: #c0a154; color: #991500; font-family: Arvo; font-size: 16px; font-weight: bold; line-height: 20px;"><div class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s1600/vrildi.jpg" style="color: #ff3300; text-decoration: underline;"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636459431239896802" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s200/vrildi.jpg" style="-webkit-box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; background-attachment: initial; background-clip: initial; background-color: white; background-image: initial; background-origin: initial; background-position: initial initial; background-repeat: initial initial; border-bottom-style: none; border-color: initial; border-left-style: none; border-right-style: none; border-top-style: none; border-width: initial; box-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.496094) 1px 1px 5px; cursor: pointer; display: block; height: 126px; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; margin-right: auto; margin-top: 0px; padding-bottom: 8px; padding-left: 8px; padding-right: 8px; padding-top: 8px; position: relative; text-align: center; width: 200px;" /></a></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Ennoia, Isaria,</i></b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Aus der Lichte der Mond</i></b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Aus der Dunkel der Nacht</i></b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><b><i>Nahst du dich in deiner Macht</i></b></span></div></span></div>Bruno Lagethttp://www.blogger.com/profile/01598312623075624377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3244399216482206427.post-78188031018542447472011-09-17T11:34:00.000-07:002011-09-17T12:57:51.770-07:00Mercúrio Astrológico<div style="text-align: center;"><br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3T4sTOLnKaFnBUnTbldWrgcUhbsgOmtwLH_fuOBJW3SIRCD4H68KuugDvIcVi60iKObKgmHDf9NpsGbVz_KOdYefBc9nxQB8ydfbzhASmzjH84IqDWZvg1r_Q9o5GGDMSKpYcRKrwQHE/s1600/paradoxo.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"></a><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG5byXgJHWP5Pg8wZ-FOeIZWOufUgH2-noAwVUPbgbfis6S62xLN2o7tQVGy-_Hwn_Kt20z52fOnJ_NrnEPkuPGRIm-t6cVHdWnwiBeXF1NoV4r1My4KdgJcNpSaj9NSQSPA6mkzYdF2Y/s1600/mercury-in-retrograde2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"></a><p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span"><b>Mercúrio Astrológico</b></span></p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiJKbVUfmeaLYqZimYY1nwAMboiCaFu_oLswu1y07-hJgww-vvoNw8egAV8hPN5CNd3XBhbMKbznYhzYraBnADzW8gTDmpwR7QTcj4GAZIFR1QrEtGrmbFE0SDAbxkIbNUgavcm3yorpQ/s400/image035.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 293px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5653406953540099714" /> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: right;"><i>“O mundo é tecido em duas dimensões principais, rigor matemático e harmonia musical; ambos estão unidos numa homogeneidade superior que pertence à própria incomensurabilidade do Sagrado.”<o:p></o:p></i></p><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: right;"><span> </span>- Frithjof Schuon, "As Raízes da Condição Humana"</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span> </span>Para os alquimistas medievais, o mercúrio era o metal que representava a dualidade. Líquido e metálico, matéria e Espírito, quente e frio – entretanto, longe de representar o Chaosium que se estende de forma irruptora em todas as direções, o Mercúrio astrológico é a força que lida com todas as dualidades e pontas soltas geradas pela grande (e não muito inteligente) força motriz da Vida, o Sol, e as une em um todo coerente e sólido.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span> </span>Basta lembrar de Hermes, Mercúrio para os Romanos, o deus-mensageiro, de pensamento e fala rápidos, e seu caduceu com duas serpentes entrelaçadas. Hermes é o deus do inesperado, da coincidência, da sorte – por isso ligado muitas vezes a comerciantes e trapaceiros em geral – deus da fala e do silêncio, da eloqüência, do discurso que convence e conduz, dos enganos e da dialética, o deus irônico e alciônico que observa a todos os perdidos e confusos a partir de cada bifurcação e encruzilhada.</p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivDmc4E3x7o7jFm2ghCpA_HKDuGTgCQmWbMuU86YbE2VdB0Lc4_RbYXoxH-2Wz8xYyHYNuARDbLrfSu3BONu_sk8YUUFQpvQ1_x1ZR9pX5z32F3Ox5-MleJggFo7zBMADVKS8P1FNj31s/s320/Hermes2C.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5653409686792945746" style="float: right; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 10px; margin-left: 10px; cursor: pointer; width: 209px; height: 320px; " /><div><br /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span> </span>Hermes é, num sentido mais imediato e material, o deus que se encontra nas encruzilhadas, sempre com um conselho enigmático, tornando fluido o que era fixo, dissolvendo as certezas mal fundamentadas, e introduzindo aquele fervilhar confuso do cérebro sempre que se descobre um fato ou uma perspectiva nunca antes considerados (sua oitava superior, neste caso, seria Hécate, que exerce a mesma função em planos e circunstâncias mais transcedentais – mas falaremos a respeito quando terminarmos de percorrer o caminho até Saturno, e entrarmos no plano das forças transcedentais da psique).</p><div> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span> </span>Segundo o dicionário etimológico de Francis E. Valpy, Mercúrio não é uma palavra grega ou latina, mas gótica (n.a. dos antigos Godos, povos germanos que habitavam à época o sul da Alemanha, Áustria, partes da Eslováquia e Hungria, e que na Dácia tinham contatos com os gregos): <b><i>merkia</i></b>, um verbo que podia significar coisas como cortar lenha, trabalhar o metal, contar, enumerar, calcular ou prever – todas as atividades, em síntese, onde se refina e racionaliza os processos brutos, onde se apreende o fenomênico através da razão. Essa noção sobreviveu no alemão moderno de forma mais ou menos vaga, na forma do verbo <i>merken</i> – lembrar-se.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span> </span>Mas falávamos do caduceu... antes de me perder em milhares de outros pensamentos e considerações (como é comum acontecer nas circunstâncias regidas por Mercúrio). Como na observação corretíssima de Schuon que abriu este artigo, a constituição dos entes é dual – entre o apreensível e o arquetípico, o físico e o astral, o matemático e o harmônico, enfim, chame-se sob que perspectiva desejar, existe um claro jogo de espelho na constituição de cada coisa apreendida pela nossa experiência (para quem tenha a delicadeza e a profundeza de notar), pela constituição fractal do Universo que repete os mesmos arquétipos em infinitas combinações, em projeções sempre imperfeitas de uma idéia (entelequia) em cuja direção tudo ruma.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><span> </span>Nossa própria apreensão das coisas, condicionada pelo Ego (sempre nos perguntamos “o que é isto para MIM?”; a questão “o que é isto, em si?” é virtualmente inapreensível para a mente humana) faz com que surjam dualidades e paradoxos, que Mercúrio vem unir e costurar na forma de concepções racionais – Mercúrio-Hermes é o deus dos paradoxos, das contradições, das quais duas são bem interessantes:</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-left: 36pt; text-indent: -18pt; "><!--[if !supportLists]--><span>1)<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]-->Mercúrio é o Deus dos donos de lojas e comerciantes honestos, e ao mesmo tempo, é o deus do submundo dos pequenos criminosos – ladrões, falsificadores, golpistas, batedores de carteiras, aliciadores (em oposição a Plutão, que tem influência nos crimes mais “pesados” e chocantes)... aonde termina o comércio honesto e se inicia o engano? O próprio vender algo não exige tanto refinamento e maquiavelismo quanto o de um golpista? Os dois extremos da atividade intelectual e gregária da comunicação, da malícia, da dialética e da arte de convencer se tocam na sua dependência da rápida organização de idéias e discursos que Mercúrio proporciona. Seria todo convencer e ser convencido, toda a comunicação humana, toda aliança e agrupamento e contrato – uma desonestidade em relação ao Ego próprio?</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-left: 36pt; text-indent: -18pt; "><!--[if !supportLists]--><span>2)<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span><!--[endif]-->Em todo lar grego, dois elementos eram praticamente uma constante: um pilar na entrada dedicado a Hermes, e o fogo para aquecer/cozinhar dedicado a Héstia, a deusa a quem as virgens vestais eram consagradas. Se pensamos na aparente contradição entre essas duas deidades – o viajante sempre na estrada, curioso, rápido, ligado ao Ar (Gemini) e a dona do lar, que centraliza e organiza, ligada à Terra, crítica, prática, racional, detalhista (Virgo), temos os dois signos regidos por Mercúrio. Dois lados da mesma moeda.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-left: 18pt; "><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-left: 18pt; text-indent: 17.4pt; ">Antes da introdução dos planetas trans-saturninos, dos doze signos, um era regido pelo Sol (Leo), um regido pela Lua (Cancer), e os outros dez eram regidos par a par pelos cinco planetas restantes, constituindo parelhas arquetípicas ou pares de opostos ideais, como os “lados de uma mesma moeda” – a idéia na astrologia ainda é válida, mas quando os planetas gasosos entram em jogo, precisamos também considerar que o terreno de experiências humanas experimentado além de saturno é outro, mais etéreo, mais ilógico, mais espiritual em todos os sentidos. O que não anula as oposições, mas introduz além da oposição horizontal uma outra questão vertical.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-left: 18pt; text-indent: 17.4pt; "><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-left: 18pt; text-indent: 17.4pt; ">Podemos aprofundar ainda a contradição entre os dois signos apadrinhados por Mercúrio, Gemini (“Os Gêmeos”) e Virgo (“A Virgem”). Enquanto o primeiro é o comerciante e publicitário nato, aberto e sociável, comunicador, o segundo é crítico, detalhista e fechado em si, introvertido até o último; dois lados do mesmo processo intelectual, sem dúvida, e a origem da oposição introvertido/extrovertido de tipologias psicológicas como o MBTI (indicador de tipos de Myers-Briggs... dê um google nessa sigla, vale a pena); o fato é que Mercúrio, três vezes por ano, entra em movimento retrógrado – ou seja, parece estar andando “para trás” no zodíaco. Na verdade este efeito é causado pela rotação da Terra, mais ou menos quando você vê um carro, na mesma direção que você, “andar para trás” porque você acelerou mais do que ele, ou ele desacelerou. </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-left: 18pt; text-indent: 17.4pt; "><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG5byXgJHWP5Pg8wZ-FOeIZWOufUgH2-noAwVUPbgbfis6S62xLN2o7tQVGy-_Hwn_Kt20z52fOnJ_NrnEPkuPGRIm-t6cVHdWnwiBeXF1NoV4r1My4KdgJcNpSaj9NSQSPA6mkzYdF2Y/s1600/mercury-in-retrograde2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhG5byXgJHWP5Pg8wZ-FOeIZWOufUgH2-noAwVUPbgbfis6S62xLN2o7tQVGy-_Hwn_Kt20z52fOnJ_NrnEPkuPGRIm-t6cVHdWnwiBeXF1NoV4r1My4KdgJcNpSaj9NSQSPA6mkzYdF2Y/s320/mercury-in-retrograde2.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5653411299718700386" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 320px; height: 232px; " /></a><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjrWo54GjNv9sI-jiRKLbBZ5432bImi9y7CLjFSuIcm3NQvBAkktKU94i0nHAbJCZwY26HD_eJNROm0ywFR5IZwopo1XkIjDfDYN9i9tyKJk6m2dHLzot1WIAbVfMOlgTnrMHK9rAGS3_4/s1600/mercury-in-retrograde2.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"></a></p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-left: 18pt; text-indent: 17.4pt; ">Quando uma pessoa tem Mercúrio retrógrado em seu mapa natal, ela tenderá a ter dificuldades de comunicação, e preferirá pensar mil vezes antes de dizer, tendo um forte foco reflexivo e introspectivo, uma atenção especial ao passado e uma forte memória. Com Mercúrio retrógrado no mapa de um evento ou circunstância, a comunicação pode simplesmente não se estabelecer, havendo mal-entendidos e ambigüidade, idéias confusas ou mal expressadas, pois é natural que, às vezes, a aceleração extrema que Mercúrio impacta nos nossos pensamentos faz com que simplesmente seja difícil colocar esse turbilhão de idéias em uma ordem coerente e lógica. É necessário buscar, referente à razão, um meio-termo entre o criticismo detalhista e a confusão fervilhante de novas idéias e descobertas, entre o metal e o líquido, entre o fixo e o fluido, e a convergência das serpentes no caduceu mostra o aperfeiçoamento no uso da mente, a partir do momento que aceitamos e sincretizamos o paradoxal, e caminhamos verticalmente entre os extremos.</p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-left: 18pt; "><o:p> </o:p></p> <span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgtj5TZV3S_gLGDcvSwycUv735M4ptf9yiEXSAEKq7TguJA1tDLpJqKN0lYfhXYqxzawc1qhw1l1cmzzn4CPuhk-pjLOFUTg2oGRQtIFsPw_q6gZZqioWKC6hNjUiGf3D0pPS7RrcFVUa8/s200/images.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5653409921955409778" style="float: left; margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; cursor: pointer; width: 192px; height: 200px; " /></span><p class="MsoNormal" style="margin-left: 18pt; text-align: justify; "><span></span>Voltando agora ao caduceu, já que o mencionamos acima (droga, me perdi de novo!), num nível imediato ele significa <span> </span>justamente o “costurar” uma visão, uma compreensão, através do entrelaçamento de princípios opostos e sua fusão em um algo compreensível – o <i>Alexipharmacon</i>, Medicina Universalis, a cura de todos os males, destilado da boca de ambas as serpentes simultaneamente, ou falando de maneira clara, a Razão e o raciocínio como as formas de dissipar a nebulosidade do incompreensível e deitar uma âncora firme em terra para as nossas experiências (o que é verdadeiro, mas apenas para o âmbito do estritamente mundano). </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-left: 18pt; "><o:p> </o:p></p><div style="text-align: left;"><br /></div><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-left: 18pt; "><span></span>Prestemos a atenção devida ao glifo de Mercúrio: no centro o Sol, projetando o existente; acima dele, duas serpentes opostas (o paradoxo, o dual, o incompreensível), e abaixo a cruz, símbolo da Matéria e do mundano. A atividade de Mercúrio é a de codificar, sistematizar, organizar e ligar em rede o que o Sol (Ego) apreende, sendo portanto a atividade dual </p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_T6EkjK2UOG-wdZd3PQEbRKWeYTW3TSHFuLGIlLCZEsElYp067Vfsm1KQlZ-u4M1aaau8GqgZgFvymJP0te-t4cDfdeYTmptcT-80Od9gAQGZYwWUxvC3qKbYXNKkLGnQj_kNFY4lrtM/s200/mercury4.jpeg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5653410288759115250" style="float: left; margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; cursor: pointer; width: 150px; height: 142px; " /><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-left: 18pt; ">indutora/dedutora que chamamos de “Racional” ou “Intelectual” e que faz com que as experiências apreendidas não sejam isoladas umas das outras (como aconteceria se só o Sol existisse) mas se interliguem em categorias, causas, efeitos, semelhanças, similaridades, oposições, etc, etc, etc. </p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-left: 18pt; ">Sem Mercúrio, saberíamos apenas que vermelho é vermelho e que azul é azul, não teríamos a categoria “cores”, frio ou quente, intenso ou suave, e todas as miríades de categorizações que povoam nosso pensar, e que multiplicam e interligam nossas experiências sensoriais por milhares de vezes a força original – quantos LIVROS poderiam ser escritos a partir do Discurso da Flor do Buda (o “discurso” consistiu no ato dele pegar uma flor do chão e mostra-la aos discípulos), um gesto que pode ser investigado e remexido e decomposto em quase infinitos simbolismos e significados ocultos muito além do óbvio!acontecendo, como que numa busca sôfrega por capturar dados para poderem unir suas próprias pontas soltas, seja essa preocupação consciente ou não. E é a consciência da multiplicidade infinita de significados e nuances e conexões que torna as pessoas de mercúrio vistas pelos outros como as mais intelectuais e curiosas, mas igualmente as mais frenéticas, insones, às vezes neuróticas e incapazes de se concentrar em uma coisa só. Esse cartoon mostra bem como as pessoas de Mercúrio são vistas de fora:</p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;margin-left: 18pt; "><br /></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;margin-left: 18pt; "><iframe width="420" height="315" src="http://www.youtube.com/embed/1xVVCYH63qQ" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;margin-left: 18pt; "><br /></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-left: 18pt; "><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-left: 18pt; "><o:p> </o:p></p> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJbrZ1jkKeNYOQg9j-dZvfVDA8t82SZ3WgA-yZOfYjj9HGQrRTXlb_vLUbVLTj3k8jfqp_MI1p5zt9mcrEkPus5yRCJcT8BVtJdfaoJlUQGDjOrBOfW9iJ6S18q5B6QW9Z3aNaiv0l_ss/s1600/mercurian.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiJbrZ1jkKeNYOQg9j-dZvfVDA8t82SZ3WgA-yZOfYjj9HGQrRTXlb_vLUbVLTj3k8jfqp_MI1p5zt9mcrEkPus5yRCJcT8BVtJdfaoJlUQGDjOrBOfW9iJ6S18q5B6QW9Z3aNaiv0l_ss/s200/mercurian.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5653410294126892562" style="float: left; margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; cursor: pointer; width: 145px; height: 200px; " /></a><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-left: 18pt; ">Pensar, relacionar, categorizar e comparar, e após isto, comunicar e convencer os outros pela lógica e sentido claros do que você expôs, são atividades que requerem a malícia e a agilidade de Hermes, e o critério cuidadoso e higiênico de Héstia, indução e dedução respectivamente, que de acordo com Moyano e outros autores junguianos, são operações primárias do cérebro que se seguem automaticamente após a apreensão do ente – racionalizamos a coisa antes de racionalizar que racionalizamos! – o que explica Mercúrio ser o ente mais próximo do Sol (nos mapas geocêntricos, Mercúrio NUNCA está a mais de 27 graus de arco do Sol, porque à nossa distância ambos estão realmente próximos), e o que explica também o fato (al)químico do metal mercúrio somente aderir a metais preciosos como o Ouro (Sol): o que constitui a consciência pura, o Ouro alquímico, Mercúrio amalgama e junta, e por este motivo os mineradores poluíram as águas por séculos com Mercúrio, que se acumula e passa inalterado por água, carne e outras formas de matéria complexa, mas amalgama e se une aos metais preciosos e isolados – quem quiser que faça suas analogias e tire suas conclusões (com a ajuda de Hermes!), pois o fato de todas as nossas experiências poderem ser inter-relacionadas está na raiz da sábia afirmação de que tudo tem a ver com tudo - <span> </span>no fenomênico, não há pontas soltas, pois Mercúrio as une a todas umas com as outras.</p><p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-left: 18pt; "><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg3T4sTOLnKaFnBUnTbldWrgcUhbsgOmtwLH_fuOBJW3SIRCD4H68KuugDvIcVi60iKObKgmHDf9NpsGbVz_KOdYefBc9nxQB8ydfbzhASmzjH84IqDWZvg1r_Q9o5GGDMSKpYcRKrwQHE/s400/paradoxo.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5653413599230119698" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 400px; height: 351px; " /></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;margin-left: 18pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; "><span class="Apple-style-span">"Então o jargão da alquimia foi criado, uma ilusão impenetrável para o vulgar com sua ganância por ouro, um idioma vivo só para o Verdadeiro discípulo de Hermes". </span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;margin-left: 18pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; "><span class="Apple-style-span">- Eliphas Levi, "De Dogme Rituel de la Haute Magie"</span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;margin-left: 18pt; "><span class="Apple-style-span" style="font-family: Arial; "><span class="Apple-style-span"><br /></span></span></p><p class="MsoNormal" style="text-align: center;margin-left: 18pt; "><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s1600/vrildi.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s200/vrildi.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636459431239896802" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px; height: 126px; " /></a></p><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span"><b><i>Ennoia, Isaria,</i></b></span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span"><b><i>Aus der Lichte der Mond</i></b></span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span"><b><i>Aus der Dunkel der Nacht</i></b></span></div><div style="text-align: center; "><span class="Apple-style-span"><b><i>Nahst du dich in deiner Macht</i></b></span></div><p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align: justify;margin-left: 18pt; "><o:p> </o:p></p></div></div>Bruno Lagethttp://www.blogger.com/profile/01598312623075624377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3244399216482206427.post-30908073651821877382011-09-04T08:22:00.000-07:002011-09-04T08:54:34.905-07:00O Sol Astrológico<div style="text-align: center;">
<br /></div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyBFmftKFvDGvyLNAIKqfK6J0YPfbkGw7abMO2ui585IW0PgE8CnAgyWPopjMarXkOBWUBmLzWVT08b7XJZfo4GywlEpWU0COUKT5oCii4kZHf5VH1aT20vH6hX1LsDyPnL0bhJd6uBFw/s1600/Sun_astrology.png" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"></a>
<br /><div style="text-align: center;"><b><span class="Apple-style-span">O Sol Astrológico</span></b></div><p class="MsoNormal"></p><p class="MsoNormal"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjbfzuLs4igwloOguNSaXD_T_YlRAoEF-GCdXAt0LLU51ozgcFfdDc6CvgSDcjVSqxQGo-wP6yW49nX7UedVYQdIv9AR0UBEENJbAvNOnYiGcUxJzJYFOIimgu2zLOjtUmx2vZwIRY8_jw/s400/sun-chariot.jpg" style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 400px; height: 297px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5648532959994017698" /></p><p class="MsoNormal">A partir das décadas de 60 e 70, com o impulso e subsídio da cultura new age popular, a astrologia dos signos solares ficou bastante popularizada, e até hoje alimenta os “horóscopos” e “previsões para o seu signo” de jornais e revistas diversos. Quando perguntam qual é o seu signo (e a maioria de nós ao menos decorou, mesmo os menos interessados, o “nosso signo”), na verdade questionam o nosso signo solar: olhando de onde você nasceu descrevendo um arco imaginário por onde o Sol percorre (inclusive à noite, quando o arco prossegue por “debaixo dos nossos pés”) temos a roda das 12 casas zodiacais, sendo que esse aro, essa roda, sempre cruza as 12 principais constelações que são os famosos Signos. </p> <p class="MsoNormal">O trânsito completo do Sol ao longo do zodíaco dura um ano terrestre, então os nossos meses delimitam a passagem do Sol em cada um desses signos. Na realidade nosso calendário é uma criação social e não considera exatamente esse trânsito: ao invés do dia 1, o Sol entra em um novo signo a cada dia 21 (os solstícios e equinócios ocorrem em dias 21).</p> <p class="MsoNormal">Embora a Astrologia seja muito, muito mais do que apenas a descrição genérica do signo solar, muitas vezes acontece de serem justamente estas características que mais se sobressaem, ou adquirem maior visibilidade externa, no indivíduo. Isto tem uma razão.</p> <p class="MsoNormal">A função do Sol, no sistema solar físico, é ordenadora em todas as instâncias: a sua força gravitacional gera e estabiliza a órbita dos planetas, sua energia radiativa é a fonte de calor e de energia potencial para inúmeros fenômenos físicos e biológicos na superfície dos planetas, do crescimento de uma planta aos tornados e às células de convecção atmosféricas e oceânicas.</p> <p class="MsoNormal">Diz uma antiga laude egípcia a Aton, o Deus Sol:</p><p class="MsoNormal"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgo3fRMPgeW8yjy38JS58DD4MFg3LO_IEdhGjmYgSlhdZmmDNrSdYxDTjm5AG6rNvO7WuKNCztTZHQz3cXdtDQ74844fUejZX41aF4l_hWa-GJSfjwxnqPpER3ceGYzs03FvzYRoMjT2wM/s200/aton1.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5648531619534828834" style="text-align: left;display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; cursor: pointer; width: 174px; height: 200px; " /></span></p><div><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; ">
<br /></span></div> <p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><b><span style="font-size:9.0pt; line-height:115%;font-family:"Georgia","serif";color:#29303B;background:#FFF3DB"></span></b></span></p><blockquote><span class="apple-style-span"><b><span style="font-size:9.0pt; line-height:115%;font-family:"Georgia","serif";color:#29303B;background:#FFF3DB">Mas na aurora, enquanto te levantas sobre o horizonte, e brilhas, disco solar, ao longo da tua jornada, rompes as trevas emitindo teus raios...</span></b></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-size:9.0pt;line-height:115%; font-family:"Georgia","serif";color:#29303B;background:#FFF3DB"> </span></span><span class="apple-style-span"><b><span style="font-size:9.0pt;line-height:115%; font-family:"Georgia","serif";color:#29303B;background:#FFF3DB">Se te levantas, vive-se; se te pões, morre-se. Tu és a duração da própria vida; vive-se de ti.</span></b></span><span class="apple-converted-space"><span style="font-size:9.0pt;line-height:115%; font-family:"Georgia","serif";color:#29303B;background:#FFF3DB"> </span></span><span class="apple-style-span"><b><span style="font-size:9.0pt;line-height:115%; font-family:"Georgia","serif";color:#29303B;background:#FFF3DB">Os olhos contemplam, sem cessar, tua perfeição, até o ocaso; todo o trabalho pára quanto te pões no Ocidente.Enquanto te levantas, fazes crescer todas as coisas para o rei, e a pressa apodera-se de todos desde que organizaste o universo[...]</span></b></span></blockquote><span class="apple-style-span"><b><span style="font-size:9.0pt;line-height:115%; font-family:"Georgia","serif";color:#29303B;background:#FFF3DB"><o:p></o:p></span></b></span><p></p> <p class="MsoNormal">No que todos os que observaram o poder do Sol em ação fazem coro, do mais antigo xamã siberiano ao geocientista contemporâneo.</p> <span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjyBFmftKFvDGvyLNAIKqfK6J0YPfbkGw7abMO2ui585IW0PgE8CnAgyWPopjMarXkOBWUBmLzWVT08b7XJZfo4GywlEpWU0COUKT5oCii4kZHf5VH1aT20vH6hX1LsDyPnL0bhJd6uBFw/s200/Sun_astrology.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5648532682822521138" style="float: left; margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; cursor: pointer; width: 150px; height: 150px; " /></span><p class="MsoNormal">No nível fractal da nossa psique, o Sol engloba todas as forças organizadoras da consciência. Tudo o que pensamos, apreendemos e relacionamos, o fazemos não de maneira neutra – o pensar a “coisa em si” simplesmente não acontece – mas pensamos, aprendemos, julgamos e relacionamos e sentimos em relação a um núcleo de consciência, o Ego, ou, para usar uma terminologia junguiana ou gnóstica, o Self: o núcleo irredutível da Consciência anímica de Si Mesmo.</p><p class="MsoNormal">
<br /></p> <p class="MsoNormal">O Sol é a força aglutinadora das nossas experiências e aprendizados que, numa colcha de retalhos, constitui aquilo que chamamos nosso “Ego”, “Eu”, nossa personalidade consciente e aparente ou, usando um termo caro a nós jungianos e moyanistas, o Self anímico. Olhando com atenção o glifo ou símbolo representativo do Sol astrológico (e alquímico), vemos um círculo, que é uma junção de infinitos pontos que eqüidistam de um centro: o Sol organiza todas as nossas experiências e aprendizados pontuais em relação a um centro egóico. Assim, por exemplo, se pensamos dois entes distintos, nossa mãe e uma xícara, na grande maioria de nós a mãe vai ter mais importância, porque tem uma conexão mais forte com o nosso Self do que uma xícara.</p> <p class="MsoNormal">Por essa forma de operar, o Sol é a grande força ordenadora, que organiza todas as experiências isoladas, todas as forças mentais – o intelecto, as emoções, os ideais, os medos, as ilusões e epifanias – em um maquinário coerente, sendo mesmo justo dizer que o Sol anima todas as forças psíquicas, pois sem o Self estaríamos reduzidos às trevas da subconsciência! Um exemplo interessante (e nada esotérico) que eu uso para ilustrar esse modus operandi é uma animação soviética sobre um programa de expansão da rede elétrica. (Quem não tiver paciência assista ao menos o trecho entre 0:49 e 3:11 minutos). </p> <p class="MsoNormal" style="text-align: center;"><span lang="EN-US"><iframe width="420" height="345" src="http://www.youtube.com/embed/VvhhjayTB74" frameborder="0" allowfullscreen=""></iframe><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal">Numa imitação algo grosseira do Deus-Sol eslavo Svarog, o jovem revolucionário e sua trupe musical atravessam o campo, que parece morto e sem vida, espalhando a Luz (das lâmpadas) – e o efeito, interessante, é o de organizar a vida e o movimento em meio à escuridão da noite: escolas e bibliotecas abertas ao público, fábricas de tratores, o antigo moinho de vento é substituído por um celeiro moderno e, enfim, todas as forças institucionais se organizam e desenvolvem mutuamente. Graças à nova energia, o vídeo mostra uma série de possibilidades abertas a cada vilarejo, e da mesma forma, a energia do Ego irradiada através de nosso Sol astrológico permite que as demais forças interajam e se desenvolvam, gravitando em torno de um centro de forma ordenada. </p> <a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieo-NtmQayqk5jTOHL6CTpEYnOrdYiQQQBzcIi2MvaTeLwYvnt3vFVWvucUbmSoKqqxKWaBpMRLxRiraufw6VKiqHReCyUEMuxGG8uwBhcT1s8kckSrHb2vQwFQwQaVGE-W7T262QSZsA/s1600/apollon_round.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEieo-NtmQayqk5jTOHL6CTpEYnOrdYiQQQBzcIi2MvaTeLwYvnt3vFVWvucUbmSoKqqxKWaBpMRLxRiraufw6VKiqHReCyUEMuxGG8uwBhcT1s8kckSrHb2vQwFQwQaVGE-W7T262QSZsA/s200/apollon_round.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5648531907572652546" style="float: left; margin-top: 0px; margin-right: 10px; margin-bottom: 10px; margin-left: 0px; cursor: pointer; width: 180px; height: 177px; " /></a><div style="text-align: left;">E assim, nosso signo solar significa como organizamos nossas experiências, sob quais preferências, assim como a casa zodiacal na qual o Sol se apresenta no momento do nascimento influencia aquilo que tomamos como importante, como central nas nossas vidas, o que terá mais peso. Mais informações serão dadas quando eu finalizar a série de planetas e entrar nos signos e casas zodiacais, quando o signo solar será estudado com mais minúcia. O importante por ora será notar que a Astrologia diz muito mais do que o nosso “signo” (solar), na verdade possuímos todos os signos e todos os planetas em cada um de nós, organizado e correlacionado de uma maneira única: tão única, na verdade, que só será possível outra pessoa nascer com o mesmo mapa seu uma vez a cada 26.000 anos, ou o período que os Hindus fazem corresponder a um Manvantara, um Grande Ano Cósmico. Como uma falecida sábia enunciou repetidas vezes em seus escritos, tudo tem a ver com tudo.</div><div style="text-align: left;">
<br /></div><div style="text-align: left;">
<br /></div><div style="text-align: left;">
<br /></div><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" style="color: rgb(0, 0, 238); -webkit-text-decorations-in-effect: underline; "><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhdibjyMQ4ioKwB0rYspRTUoVN-DUh8aKl8muZYsHznYct24_6ZYicwrjOx-IyqSbVF3ZJQdgUwmDHT50VKX3hNthVhUtCYXb1QaD9w4nVa9ewAoHW-xCwWboJHmGiaVCwTu9-0aYzEUp4/s200/vrildi.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5648532163905991810" style="display: block; margin-top: 0px; margin-right: auto; margin-bottom: 10px; margin-left: auto; text-align: center; cursor: pointer; width: 200px; height: 126px; " /></span></div><p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:12.25pt"><b><i><span>Ennoia, Isaria,</span></i></b><span style="mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:Calibri; mso-bidi-theme-font:minor-latin;background:#2D2F37;mso-fareast-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:12.25pt"><b><i><span>Aus der Lichte der Mond</span></i></b><span style="mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:Calibri; mso-bidi-theme-font:minor-latin;background:#2D2F37;mso-fareast-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:12.25pt"><b><i><span>Aus der Dunkel der Nacht</span></i></b><span style="mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:Calibri; mso-bidi-theme-font:minor-latin;background:#2D2F37;mso-fareast-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:12.25pt"><b><i><span>Nahst du dich in deiner Macht</span></i></b><span style="mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:Calibri; mso-bidi-theme-font:minor-latin;background:#2D2F37;mso-fareast-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>Bruno Lagethttp://www.blogger.com/profile/01598312623075624377noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3244399216482206427.post-6596827429567553702011-07-31T14:44:00.001-07:002011-08-02T20:05:51.016-07:00O que é Astrologia?<p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"></b></p><blockquote></blockquote><b style="mso-bidi-font-weight: normal">O que é Astrologia?<o:p></o:p></b><p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal">Ou: como os Astros não determinam nada na sua vida<o:p></o:p></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgjEJTjXzpvQiAzHqIfY4B-IC8mSBHgqIJcwUMlh1EpQcDIa1zIXm1bFlxGxMx9e1d7yG1T_l1lDQH_Z_cJzrFNPUH_512rIxgiNrxIGGetOFIYJHVr2uvOkMghDdgOHlG0cjTeZe0T5Po/s200/archetype.jpg" style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 200px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636451299862009186" /><p class="MsoNormal" style="margin-left:10.0cm;text-align:justify"><i style="mso-bidi-font-style:normal">“Afirmou que os papéis de seu antepassado continham notáveis segredos do saber científico de tempos primevos, a maior parte em código [...] e no entanto, não tinham qualquer importância, salvo se relacionadas a um corpo de conhecimentos hoje totalmente ultrapassado; </i></p><p class="MsoNormal" style="margin-left:10.0cm;text-align:justify"><i style="mso-bidi-font-style:normal">de forma que sua </i><i style="mso-bidi-font-style:normal">apresentação imediata a um mundo equipado unicamente com a ciência moderna lhes tiraria toda a força e significado dramático e explicativo.” </i><i style="mso-bidi-font-style:normal"><b>(H.P.Lovecraft, ‘O Caso de Charles Dexter Ward’)</b></i></p><p class="MsoNormal" style="margin-left:10.0cm;text-align:justify"><i style="mso-bidi-font-style:normal"><b><br /></b></i></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span class="Apple-style-span" >Diferentes pessoas virão procurar uma página ou um livro de Astrologia por diversas razões. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:35.4pt"><span class="Apple-style-span" >Alguns talvez por curiosidade, meio distanciada (afinal de contas, é apenas uma superstição, não é? Superstições nunca se assumem – mas nunca se descartam), alguns por gosto por coisas “místicas em geral”... quem sabe, procura-se uma resposta para um problema, ou queira-se precaver contra algo, então! Sem contar os veteranos do meio, e Astrólogos profissionais passeando por sites do mesmo métier.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-tab-count:1"> </span>Seja como for, a quase totalidade das pessoas procura se informar sobre assuntos astrológicos baseadas em pelo menos uma de duas premissas:</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" ><b>1) </b>Os Astros determinam sua personalidade; e</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" ><b>2) </b>O movimento dos Astros tem ligação com fatos da sua vida cotidiana</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Invariavelmente, frustrarei esta maioria, pois estas visões não somente estão distorcidas, mas obstruem a compreensão real do que é, de fato, a Astrologia.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span class="Apple-style-span" >O pensar antigo: blocos fundamentais da ciência Astrológica<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"></p><div style="text-align: left;"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></div><span class="Apple-style-span" ><br /><span class="Apple-tab-span" style="white-space:pre"> </span>De pouco ou nada adianta pensar com uma mente moderna sobre um ramo do conhecimento que se construiu com idéias, e com uma forma de pensar, que a ciência moderna não compreende mais.</span><p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Essa pré-explicação é meio longa, mas creio valer a pena!</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Quando a Física e a Matemática se desenvolveram de forma rápida e certeira, ganhando precisão na previsão de fenômenos, o pensamento científico escolheu se dedicar exclusivamente à tarefa de prever, por indução a partir de uma teoria confirmada e testada, relações causais: um impacto causa a aceleração de um corpo, o aquecimento da temperatura média do mar causa desequilíbrios nos ecossistemas de corais, o movimento de rotação da Terra causa a formação de ciclones e anticiclones nas massas de ar atmosféricas.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >O cientista antigo (porque não podemos deixar de pensar nos antigos filósofos e sacerdotes, até os mais remotos xamãs, como cientistas, geralmente guiados por uma paixão pelos fenômenos do mundo e incumbidos por suas sociedades de explicá-los satisfatoriamente) pensava de uma maneira distinta. Possuía-se muito do pensar da ciência moderna, e um algo mais que se perdeu no meio do caminho.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >O fato básico assumido pela ciência antiga é que o mundo se organiza, fenômeno por fenômeno, coisa por coisa, num padrão matemático determinável, e que os fenômenos se organizam, dentro de si e entre si, de forma fractal.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Um fractal é uma “imagem”, digamos, que não importa o quanto se dê “zoom” pra menos ou pra mais, a imagem continuará a mesma. </span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></p> <span class="Apple-style-span" ><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBmYz66KFWAq_ZsQR9nqGiiyn-uLlNC57p3mSNdySvWefqIyr38UCG48COOcWageU0yqJZsM17HZ5IcJC7gysqJNoMVDca3bMd24t9VP2hvE21HB7F4iGWsIfafVDXn_tu_h8w5XCGgKc/s1600/fractal.png" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 300px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiBmYz66KFWAq_ZsQR9nqGiiyn-uLlNC57p3mSNdySvWefqIyr38UCG48COOcWageU0yqJZsM17HZ5IcJC7gysqJNoMVDca3bMd24t9VP2hvE21HB7F4iGWsIfafVDXn_tu_h8w5XCGgKc/s320/fractal.png" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5635637969083540146" /></a> </span><p class="MsoNormal" align="center" style="text-align:center;text-indent:18.0pt"><span style="mso-fareast-language:PT-BR;mso-no-proof:yes" ><v:shape id="Imagem_x0020_1" spid="_x0000_i1025" type="#_x0000_t75" alt="http://mumble.net/~jar/visuals/fractal.png" style="width:117pt;height:124.5pt;visibility:visible;mso-wrap-style:square"> <v:imagedata src="file:///D:\DOCUME~1\User\LOCALS~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image002.png" title="fractal"> </v:imagedata></v:shape></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Esse fractal extremamente simples consiste num galho se subdividindo em dois, em todos os níveis. Qualquer galho que se olhe, e a imagem será a mesma da original: um galho se dividindo em dois.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Um fractal é sempre determinado por um padrão repetido infinitamente em qualquer nível de detalhe, um padrão rígido e matemático, “programável” – por exemplo, esse fractal acima se gera num compilador qualquer com o código a seguir:</span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><span style="font-family: 'Square721 BT', sans-serif; color: black; " ><br /></span></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><span style="font-family: 'Square721 BT', sans-serif; color: black; " ><br /></span></p><blockquote><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" >(define (fractal phase r w n k)<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-spacerun:yes"> </span>(if (> n 0)<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-spacerun:yes"> </span>(let* ((theta (* phase pi/3))<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-spacerun:yes"> </span>(x (* r (cos theta)))<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-spacerun:yes"> </span>(y (* r (sin theta)))<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-spacerun:yes"> </span>(r (* r k)))<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-spacerun:yes"> </span>(set-line-width w<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-spacerun:yes"> </span>(overlay (segment (vec x y))<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-spacerun:yes"> </span>(at x y (fractal (phase+1 phase)<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" >r (* w k) (- n 1) k))<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-spacerun:yes"> </span>(at x y (fractal (phase-1 phase)<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-spacerun:yes"> </span><span style="mso-spacerun:yes"> </span>r (* w k) (- n 1) k)))))<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-spacerun:yes"> </span>null-box))<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><o:p><b><span class="Apple-style-span" > </span></b></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" >(define (make-fractal r w n)<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-spacerun:yes"> </span>(let* ((k 0.618)<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-tab-count:1"> </span><span style="mso-spacerun:yes"> </span>(box (overlay (fractal 0 r w n k)<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-tab-count:2"> </span><span style="mso-spacerun:yes"> </span>(fractal 2 r w n k)<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-tab-count:2"> </span><span style="mso-spacerun:yes"> </span>(fractal 4 r w n k))))<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-spacerun:yes"> </span>(draw-to-file-for-png "fractal" box)))<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><o:p><b><span class="Apple-style-span" > </span></b></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" >(define pi (acos -1))<o:p></o:p></span></b></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" >(define pi/3 (/ pi 3))<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" >(define (phase+1 phase) (if (= phase 5) 0 (+ phase 1)))<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" >(define (phase-1 phase) (if (= phase 0) 5 (- phase 1)))<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><o:p><b><span class="Apple-style-span" > </span></b></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" >(make-fractal (* points-per-inch 1.5) 2 9)<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><b><span class="Apple-style-span" ><span><span style="mso-tab-count:4"> </span>- Fonte: h</span><span>ttp://mumble.net/~jar/visuals/fractal.html</span></span></b></p></blockquote><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><span class="Apple-style-span" ><b></b></span></p><blockquote></blockquote><p></p><p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0cm;margin-bottom:.0001pt;text-align: justify;line-height:normal;tab-stops:45.8pt 91.6pt 137.4pt 183.2pt 229.0pt 274.8pt 320.6pt 366.4pt 412.2pt 458.0pt 503.8pt 549.6pt 595.4pt 641.2pt 687.0pt 732.8pt"><span class="Apple-style-span" ><br /></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><o:p><span class="Apple-style-span" > </span></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Ao longo da Antiguidade, as “mentes mais sensíveis do povo” (usando uma expressão do etnólogo Joseph Campbell) sabiam que tudo no Universo é um programa, um pedaço de código decifrável, e mais ainda, pouco original – podem-se identificar a partir de uns poucos padrões de fractais (essa foi a origem das cabalas, dos alfabetos mágicos – a busca por esses ‘códigos’ de fractais que fazem o software da existência rodar).</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Então, além do ciclo </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" ><b style="mso-bidi-font-weight:normal">Observação dos fenômenos – indução de teorias (causais) e equações – dedução de casos particulares (forecasting)</b>, </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >havia o ciclo</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span class="Apple-style-span" >Observação de padrões dentro dos fenômenos – indução de padrões arquetípicos – cruzamentos e comparações<span style="mso-spacerun:yes"> </span>– inferência de verossimilhanças,<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >que hoje não se compreende mais: na realidade, quando se pensa, com nossa mente moderna, por exemplo na explicação dada na mitologia nórdica de que antes do mundo havia uma dimensão de fogo ao extremo sul do espaço (Muspellheim) e uma de gelo ao extremo norte (Niflheim), com o ‘vácuo fértil’ (Ginnunga-gap) ao meio, pensamos estupidamente: superstição interessante... assumimos que eles acreditavam de fato que um choque de fogo e gelo criou a matéria, ou que isso seria uma simples linguagem figurativa. Não se pensa nesse Genesis nórdico como uma explicação de um padrão da Física que se repete em todos os fenômenos: um diferencial de energia potencial entre dois pontos como o fato gerador do fenômeno em si (células de convecção, correntes elétricas, sinapses, ligações químicas, o que for). Se um diferencial de energia potencial “inicia” ou gera o fenômeno, o deslocamento, então a mesma dinâmica deve estar envolvida na criação do Todo, por analogia fractal: o que é verdade em um nível onde se tenha certo arquétipo subjacente, será</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" > verdade em todos os níveis que tenham o MESMO arquétipo subjacente.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span class="Apple-style-span" >Que diabos a Astrologia tem com esse blábláblá?<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Os Astrólogos se apoiaram firmemente neste procedimento, que é apropriado para casos onde identificar um padrão é mais importante do que obter uma precisão matemática.<span style="mso-spacerun:yes"> </span></span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >A base de observações da Astrologia é o conjunto dos Astros (hm... óbvio), porém o que se observa e infere é muito diferente do que o senso comum assume. Um manual alemão do início do século 20 dava, por exemplo, uma explicação muito inteligente e racional, dizendo que a radiação solar que cada Planeta refletia e incidia sobre a Terra impactava era absorvida do ar pela primeira respiração do recém-nascido, impactando suas células e, portanto, sua forma futura de ser.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Do ponto da Astrologia original, defender uma posição desta é bem arriscado. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Afinal de contas, o planeta não influencia a pessoa em absolutamente nada. Porém, o funcionamento, a dinâmica, as propriedades e o trânsito daquele ente celeste possuem semelhanças arquetípicas com o funcionamento, a dinâmica, as propriedades e padrões de conexões da psique humana. Somos partes de um grande fractal, um grande código universal, e como vimos o que se observa em um ‘zoom’ se observa em infinitos outros: a órbita dos elétrons se assemelha à órbita dos planetas, e os trânsitos celestes possuem propriedades observadas que se assemelham à dinâmica inerente de certos processos mentais. Usando uma linguagem esotérica, <i style="mso-bidi-font-style:normal">sicut in caelum quod est in Terrae</i>: assim no céu como na Terra – nada de novo sob o Sol.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Algumas coisas precisam ser consideradas aqui.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Primeiro, considere-se que não era tido em conta o Planeta Mercúrio, suponhamos, mas a Esfera de Mercúrio. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><b style="mso-bidi-font-weight:normal"><span class="Apple-style-span" >Esfera?<o:p></o:p></span></b></p> <span class="Apple-style-span" ><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiFvNS23jSnjW4PcuwjT06Rx6nms_Pj3Ms3Q2kvzNquJeaqzaUz-eKw2De281wL8ELowFWnENK0Hi1AK901y8aqzUaPT_hyphenhyphenCvIsgy6p8Z59d1QJF1rqRbhsU4NhkNLR5fHFaG4Tu9wBqE/s1600/astrology_discovery.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="float:left; margin:0 10px 10px 0;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 161px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhiFvNS23jSnjW4PcuwjT06Rx6nms_Pj3Ms3Q2kvzNquJeaqzaUz-eKw2De281wL8ELowFWnENK0Hi1AK901y8aqzUaPT_hyphenhyphenCvIsgy6p8Z59d1QJF1rqRbhsU4NhkNLR5fHFaG4Tu9wBqE/s200/astrology_discovery.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636449720801920962" /></a> </span><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Na Física Aristotélica, os céus eram divididos em duas regiões: a infra-lunar ou Universo propriamente material (tendo a terra como centro de referência, o Sol e a Lua em “camadas” ou esferas acima da terra, e a supra-lunar ou Universo etéreo, supra-material, contendo o restante dos Astros que são menos pensados como planetas e mais como esferas de influência, considerando suas órbitas e propriedades (vide figura abaixo). Assumia-se que os astros em si percorriam os céus não por seu próprio movimento, mas porque estavam fixados em “esferas cristalinas” concêntricas à terra que giravam em torno de seu eixo, arrastando os astros consigo. Na verdade, isto é uma forma arcaica de dizer que as órbitas dos planetas, observadas de um ponto na terra, eram fixas de revolução em revolução.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><v:shape id="Imagem_x0020_4" spid="_x0000_s1026" type="#_x0000_t75" alt="http://abyss.uoregon.edu/~js/images/wiltall_und_menschheit.gif" style="position:absolute;left:0;text-align:left;margin-left:19.5pt; margin-top:0;width:274.5pt;height:259.5pt;z-index:1;visibility:visible; mso-wrap-style:square;mso-wrap-distance-left:9pt;mso-wrap-distance-top:0; mso-wrap-distance-right:9pt;mso-wrap-distance-bottom:0; mso-position-horizontal:absolute;mso-position-horizontal-relative:text; mso-position-vertical:absolute;mso-position-vertical-relative:text"> <v:imagedata src="file:///D:\DOCUME~1\User\LOCALS~1\Temp\msohtmlclip1\01\clip_image003.gif" title="wiltall_und_menschheit"><span class="Apple-style-span" > <w:wrap type="square"> </w:wrap></span></v:imagedata></v:shape><span class="Apple-style-span" >Os cientistas antigos se preocuparam primeiro em fazer uma observação detalhada das órbitas dos astros, e então em observar padrões em seus movimentos e propriedades; notou-se a partir de certo ponto que havia uma semelhança marcante entre as propriedades dinâmicas gerais de uma Esfera (campo orbital) astral e uma Esfera psíquica (campo mental de influência) que passou a ser então correspondente à primeira.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Nota-se como nenhum astro tem influência direta sobre a personalidade ou a vida de ninguém, mas pode ser usado para inferências por ter padrões em alta verossimilhança com algum “departamento” da nossa psique, ou melhor dizendo, obedecem a um mesmo funcionamento arquetipicamente determinado. Este é o formato do “tijolo” com o qual se construiu, e se deve interpretar e entender, o pensamento astrológico.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Eu IA desenvolver um segmento inteiro comentando sobre a provável dúvida levantada pelo fato da física Aristotélica ter sido “detonada” pelo primeiro grande Mythbuster da História, Galileu. No lugar disso farei apenas duas provocações:</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" ><b>1)</b> Leia-se Feyerabend... a Ciência é exata e correta apenas se se tomam seus axiomas, seus “vamos assumir que... ... ... seja verdadeiro”, como verdades; a aceitação de um certo pensamento científico não invalida as outras ciências ou propostas rivais, apenas a torna mais aceita socialmente por conveniência explicativa ou qualquer outra razão gregária ou de escopo explicativo. Dentro de seu contexto e escopo, todo programa científico é verdadeiro.</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" ><b>2)</b> Assumindo que a validação de uma ciência está relacionada não apenas a seu poder explicativo, mas seu escopo e a conveniência ou funcionalidade de seus axiomas, não se pode supor que ganhamos muito com a ciência moderna em termos de forecasting e matematização (Lakatos por exemplo é radical na sua utilização da Física como parâmetro absoluto de todas as ciências) tanto quanto perdemos por nossa obsessão com as relações causais e temporais? Existem fenômenos atemporais, não-causais e sincrônicos, apenas deixamos de perceber isto quando deixamos de perceber os Arquétipos em interação na geratriz fractal dos fenômenos do universo.</span></p> <p class="MsoListParagraphCxSpMiddle" style="text-align:justify"><o:p><span class="Apple-style-span" > </span></o:p></p> <p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >Então, com isso a conclusão que quero produzir é que a Astrologia tem sido ridicularizada como ‘pré-ciência’ ou ‘superstição’ porque não se compreende de que forma, e de onde, ela tira suas afirmações. Na verdade, mais do que uma ciência, a Astrologia é uma semiótica, senão uma linguagem em si, como a Matemática: delinearei essa teoria a seguir.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><o:p><span class="Apple-style-span" > </span></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span class="Apple-style-span" >A Astrologia como linguagem arquetípica<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Pergunta-se: Qual o tesão de aprender uma ciência que “não explica nada”? Não é uma futilidade falar sobre a influência de Saturno no mapa se sabemos que o astro, Saturno, não age em absolutamente nada?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Na verdade, esta notícia não deve ser vista como desanimadora, afinal, Paracelsus já refutava que os Astros tivessem quaisquer influências na humanidade per se e, no entanto, nenhum alquimista (a variante mais antiga de psicólogo que existe) deixou de usar a Astrologia para seus fins semióticos. Aqui entra o uso da Astrologia, como se deve vê-la e usá-la.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" > A Astrologia, pela precisão e mecanicismo de suas analogias, é na realidade uma LINGUAGEM. Assim como a álgebra foi desenvolvida como uma linguagem humana para expressar idéias quantitativas (tentem descrever qualquer equação complexa ou matriz só com palavras!), a Astrologia em si é uma linguagem perfeitamente desenhada para expressar idéias relativas à psique e suas esferas de Luz e Sombra. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Na verdade, a força explicativa da Astrologia como um sistema lingüístico e simbólico para a Psique provém de alguns fatores:</span></p><img src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEid1l_aXcUlsgM9rMN81M40vuT0P3Y_Nyal311XQiOouCvaTAIU26bXlg10Q3nyn3U_FcJlef7A-F9mnLsizlGziUo-xpaazkewTLN1YBr16liB1INfJpFGNrT39E_M0xrjbU9e-PDt83o/s200/astrologer.jpg" style="float:right; margin:0 0 10px 10px;cursor:pointer; cursor:hand;width: 132px; height: 200px;" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636448665224934290" /> <p class="MsoListParagraphCxSpFirst" style="text-align:justify;text-indent:-18.0pt; mso-list:l1 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-bidi-font-family: Calibri;mso-bidi-theme-font:minor-latin"><span style="mso-list:Ignore">1)<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]-->Através do pano de fundo dos Astros, a Astrologia conseguiu condensar as principais forças primárias que, combinadas de infinitas maneiras, criam os diferentes padrões de julgamento, aprendizagem e sentimento. Fazendo uma analogia com a fórmula alquímica <i style="mso-bidi-font-style:normal">solve et coagula</i> (dissolver e coagular), toda a parafernália da atividade mental humana foi decomposta e as forças principais foram identificadas; arrisco aqui chamar estas forças de Arquétipos.</span></p> <p class="MsoListParagraphCxSpLast" style="text-align:justify;text-indent:-18.0pt; mso-list:l1 level1 lfo3"><!--[if !supportLists]--><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-bidi-font-family: Calibri;mso-bidi-theme-font:minor-latin"><span style="mso-list:Ignore">2)<span style="font:7.0pt "Times New Roman""> </span></span></span><!--[endif]-->Passo seguinte (simultâneo, na realidade), a Astrologia que no início da humanidade buscava entender acontecimentos externos à mente conseguiu estabelecer paralelos FUNCIONAIS, identificando Arquétipos subjacentes tanto ao funcionamento de uma Esfera astral quanto ao de uma determinada esfera psíquica, gerando um sistema não só de descrição, mas de explicação dinâmica do funcionamento da mente.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Nisto reside a grande força do pensamento astrológico, uma vez que ele seja devidamente entendido: não como um sistema que descreve relações causais entre os astros e a nossa vida, mas como um sistema que descobriu e passou a operar em cima das semelhanças arquetípicas entre as esferas celestes (como compreendidas pelos Aristotélicos) e os processos básicos que, assentados em premissas irredutíveis da esfera de sombra, organizam e constroem e interligam nossas redes de idéias e pensamentos.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Assim, por exemplo, o Sol, que é a fonte de energia dos processos biológicos, meteorológicos e gravitacionais do sistema solar, é arquetipicamente semelhante àquele núcleo da consciência que denominamos Ego, em torno do qual todas as conexões de sentido se criam e orbitam, de onde retiram energia e seu sentido referencial particular. Mercúrio, sempre próximo do Sol, representa os processos cognitivos, que é o primeiro desenvolvimento da mente após a definição de um ego, e após este, a base estrutural de todas as conexões de sentido. E por aí segue...</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Se eu digo, por exemplo, que tenho Mercúrio em quadratura com Marte, a Razão e a Vontade se obstruindo mutuamente, estou descrevendo sinteticamente um indivíduo tenso, nervoso, que tende à neurose e ao pessimismo, possui dores de cabeça freqüentes, pensa em excesso antes de agir e, em geral, não consegue se decidir por um curso de ação, gastando energia mental esgotando todas as alternativas. Poupamos a descrição psicológica do tipo sintetizando estas características em seus termos Astrológicos. Assim como denotamos a razão de x está para y assim como 2 está para 3 com a notação 2/3.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >E isso funciona?</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >Sim. </span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >O mapa natal de uma pessoa, por exemplo, diz respeito à forma como suas conexões de sentido psicológicas são construídas, à forma de pensar... é perfeitamente válido questionar o porquê disto funcionar. E na verdade, a resposta não é simples: usando uma analogia, assim como os genes estão contidos no sêmen, e toda a informação necessária para o desenvolvimento de um fungo, em seus esporos minúsculos, o mapa astrológico que de fato ‘delineia’ a psique de um indivíduo é seu mapa natal, pois é o momento em que o indivíduo vem ao mundo como um ente particular é que ele inicia o processo de desenvolvimento de si mesmo, começa a desenrolar o pano de seus processos entelequiais, e é neste marco zero que se define a forma como o Ego veio ao mundo, e de que maneiras este Ego ligará, em torno de si, toda a cadeia de entes e conceitos e julgamentos e sentimentos e deduções.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><span class="Apple-style-span" >E é por isso que, até hoje, se dá uma importância exacerbada à questão ‘qual é o seu signo’ – nosso signo é habitualmente o signo solar, a posição do Sol no Zodíaco, o que um Astrólogo experiente saber ser uma informação apenas entre várias que se podem extrair de um mapa astral. Mas tudo isso é assunto para o próximo artigo.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><b style="mso-bidi-font-weight: normal"><span class="Apple-style-span" >Próximos passos<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-tab-count:1"> </span>Depois de tanta provocação, e de uma introdução (assumo) complexa – me desculpe, pessoal, para ficar bem explicado não pude escrever menos do que isso -<span style="mso-spacerun:yes"> </span>tentarei delinear os principais astros nos próximos artigos, e somente depois disto, os signos zodiacais – junto com todos os comos e porquês do sistema zodiacal, e das 12 casas.</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-tab-count:1"> </span>Então, quando tiver delineados os pontos básicos da Astrologia, que precisam ser conhecidos por qualquer um que leia, me dedicarei ao propósito original desse Blog – as minhas pesquisas sobre os astros, e as forças trans-saturninas, que são o grande divisor de águas entre a Astrologia tradicional e a moderna: farei um ataque à astrologia moderna para depois me posicionar definitivamente em sua defesa!</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" ><span style="mso-tab-count:1"> </span>Espero que tenham gostado deste primeiro artigo, prometo que os seguintes serão mais simples e interessantes, e aguardo comentários!</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p><span class="Apple-style-span" > </span></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" >QUE JÚPITER SORRIA A TODOS!</span></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p><span class="Apple-style-span" > </span></o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><span class="Apple-style-span" ><span> </span>Bruno Laget</span></p><p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><br /></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><o:p> </o:p></p> <p class="MsoNormal" style="text-align:justify;text-indent:18.0pt"><o:p> </o:p></p><br /><br /><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s1600/vrildi.jpg" onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}"><img style="display:block; margin:0px auto 10px; text-align:center;cursor:pointer; cursor:hand;width: 200px; height: 126px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgVUmxXeXrazOtmF1ONPFdQups78h6VuYECT-4wmKBqgG9l8GRFI2geft_BjcDsOpd17UL_JqDr7wHxKvHJjfCHCbvsYxuMsZckNkOC8ghNnm2IGxuwKDntZ-LMhgS9vybvvwZNgC0icbs/s200/vrildi.jpg" border="0" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5636459431239896802" /></a><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><b><i>Ennoia, Isaria,</i></b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><b><i>Aus der Lichte der Mond</i></b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><b><i>Aus der Dunkel der Nacht</i></b></span></div><div style="text-align: center;"><span class="Apple-style-span" ><b><i>Nahst du dich in deiner Macht</i></b></span></div>Bruno Lagethttp://www.blogger.com/profile/01598312623075624377noreply@blogger.com1